sábado, 4 de julho de 2009

Tchau, OEA!

O Presidente da OEA esteve em Honduras, em avião da FAB, para uma reunião com a Suprema Corte e com Parlamentares. Decidiu não encontrar-se com o presidente, para não dar validade ao cargo.

Segundo a BBC, no Estadão:

Ao final da reunião, José Danilo Izaguirrre, porta-voz do presidente da Suprema Corte, deu detalhes sobre o encontro.

De acordo com ele, logo no início da reunião, Insulza afirmou que queria a restituição do presidente Zelaya ao cargo, mas o presidente da Suprema Corte hondurenha, Jorge Alberto Rivera, teria dito, de forma muito taxativa, que há uma ordem de prisão contra Zelaya e que a decisão está tomada.

Insulza teria então ameaçado com a suspensão de Honduras da OEA, já no início da semana que vem. Que medão deve ter dado nos juízes hondurenhos!

De acordo com o porta-voz, o presidente da Suprema Corte teria respondido:

"Façam como quiserem, a decisão está tomada. Com a lei hondurenha não se pode jogar". Em alguns lugares da América Latina, parece que ainda respeitam leis.

Em uma declaração que ressaltou ser pessoal, o porta-voz da Suprema Corte hondurenha ainda afirmou "que ele (Insulza) não é a autoridade deste país".

A reunião entre Insulza e Jorge Alberto Rivera contou ainda com a presença de dois outros ministros da Suprema Corte hondurenha.

Uma democracia é composta de três poderes - apesar de estarmos um pouco esquecidos disso. Dois deles estão juntos contra o terceiro que tentou apoderar-se do controle total. Este é o golpista. A OEA foi à Honduras e ouviu, da boca do representante de um dos poderes constitucionais, que com a lei não se pode jogar. Direto ao ponto!

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