quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

“ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!”

Pois o PoPa ficou sabendo, através do Reinaldo Azevedo, que a presidente andou forçando os militares a retirarem do ar a página com o protesto dos clubes militares (post abaixo deste). Grande bobagem, já que eles nada disseram que não fosse verdade e ainda deu mais divulgação para o fato.

Pois os clubes retiraram o manifesto pela pressão política e os verdadeiros servidores da Pátria, já em casa com sua merecida aposentadoria, reiteraram o conteúdo do anterior e demonstraram fidelidade à Pátria e não aos poderosos de plantão. A eles, o PoPa agradece, sabendo que o futuro do Brasil não está totalmente perdido.

O PoPa aguarda, agora, o manifesto dos oficiais da Marinha e da Aeronáutica. O Exército, como sempre, está a defender nossa Constituição e nossa gente!

fonte: http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6613&Itemid=95

“ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!”

Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.

Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo.

O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria.

A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, produzindo marcas sensíveis no contexto nacional, ação empreendida por homens determinados, gerada entre os episódios sócio-políticos e militares que marcaram o final do século XIX. Ao longo do tempo, foi partícipe de ocorrências importantes como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, a questão do petróleo e a Contra-revolução de 1964, apenas para citar alguns.

O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) a altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP).

O Clube Militar, sem sombra de dúvida, incorpora nossos valores, nossos ideais, e tem como um de seus objetivos defender, sempre, os interesses maiores da Pátria.

Assim, esta foi a finalidade precípua do manifesto supracitado que reconhece na aprovação da “Comissão da Verdade” ato inconseqüente de revanchismo explícito e de afronta à lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo.

Assinam, abaixo, os Oficiais Generais por ordem de antiguidade e os Oficiais superiores por ordem de adesão.

OFICIAIS GENERAIS

Gen Gilberto Barbosa de Figueiredo
Gen  Amaury Sá Freire de Lima
Gen Cássio Cunha
Gen Ulisses Lisboa Perazzo Lannes
Gen Marco Antonio Tilscher Saraiva
Gen Aricildes de Moraes Motta
Gen Tirteu Frota
Gen César Augusto Nicodemus de Souza
Gen Marco Antonio Felício da Silva
Gen Bda Newton Mousinho de Albuquerque
Gen Paulo César Lima de Siqueira
Gen Manoel Theóphilo Gaspar de Oliveira
Gen Elieser Girão Monteiro

OFICIAIS SUPERIORES
T Cel Carlos de Souza Scheliga
Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra
Cel Ronaldo Pêcego de Morais Coutinho
Capitão-de-Mar-e-Guerra Joannis Cristino Roidis
Cel Seixas Marques
Cel Pedro Moezia de Lima
Cel Cláudio Miguez
Cel Yvo Salvany
Cel Ernesto Caruso
Cel Juvêncio Saldanha Lemos
Cel Paulo Ricardo Paiva
Cel Raul Borges
Cel Rubens Del Nero
Cel Ronaldo Pimenta Carvalho
Cel Jarbas Guimarães Pontes
Cel Miguel Netto Armando
Cel Florimar Ferreira Coutinho
Cel Av Julio Cesar de Oliveira Medeiros
Cel.Av.Luís Mauro Ferreira Gomes
Cel Carlos Rodolfo Bopp
Cel Nilton Correa Lampert
Cel Horacio de Godoy
Cel Manuel Joaquim de Araujo Goes
Cel Luiz Veríssimo de Castro
Cel  Sergio Marinho de Carvalho
Cel Antenor dos Santos Oliveira
Cel Josã de Mattos Medeiros
Cel Mario Monteiro Campos
Cel Armando Binari Wyatt
Cel Antonio Osvaldo Silvano
Cel Alédio P. Fernandes
Cel Francisco Zacarias
Cel Paulo Baciuk
Cel Julio da Cunha Fournier
Cel Arnaldo N. Fleury Curado
Cel Walter de Campos
Cel Silvério Mendes
Cel Luiz Carvalho Silva
Cel Reynaldo De Biasi Silva Rocha
Cel Wadir Abbês
Cel Flavio Bisch Fabres
Cel Flavio Acauan Souto
Cel Luiz Carlos Fortes Bustamante Sá
Cel Plotino Ladeira da Matta
Cel Jacob Cesar Ribas Filho
Cel Murilo Silva de Souza
Cel Gilson Fernandes
Cel José Leopoldino
Cel Evani Lima e Silva
Cel Antonio Medina Filho
Cel José Eymard Bonfim Borges
Cel Dirceu Wolmann Junior
Cel Sérgio Lobo Rodrigues
Cel Jones Amaral
Cel Moacyr Mansur de Carvalho
Cel Waine Canto
Cel Moacyr Guimarães de Oliveira
Cel Flavio Andre Teixeira
Cel Nelson Henrique Bonança de Almeida
Cel Roberto Fonseca
Cel Jose  Antonio  Barbosa
Cel Cav Ref Jomar Mendonça
Cel Nilo Cardoso Daltro
Cel Carlos Sergio Maia Mondaini
Cel Nilo Cardoso Daltro
Cel Vicente Deo
Cel Av Milton Mauro Mallet Aleixo
Cel José Roberto Marques Frazão
Cel Luiz Solano
Cel  Flavio Andre Teixeira
Cel  Jorge Luiz Kormann
Cel Aluísio Madruga de Moura e Souza
Cel Aer Edno Marcolino
Cel Paulo Cesar Romero Castelo Branco
Cel CARLOS LEGER SHERMAN PALMER
Capitão-de-Mar-e-Guerra Cesar Augusto Santos Azevedo
TCel Osmar José de Barros Ribeiro
T Cel Mayrseu Cople Bahia
TCel  José Cláudio de Carvalho Vargas
TCel Aer Jorge Ruiz Gomes.
TCel Aer Paulo Cezar Dockorn
Cap de Fragata Rafael Lopes Matos
Maj Paulo Roberto Dias da Cunha

OFICIAIS SUBALTERNOS
2º Ten José Vargas Jiménez

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Manifesto Interclubes Militares

COMPROMISSOS…

“Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.”

No dia 31 de outubro de 2010, após ter confirmada a vitória na disputa presidencial, a Sra Dilma Roussef proferiu um discurso, do qual destacamos o parágrafo acima transcrito. Era uma proposta de conduzir os destinos da nação como uma verdadeira estadista.

Logo no início do seu mandato, os Clubes Militares transcreveram a mensagem que a então candidata enviara aos militares da ativa e da reserva, pensionistas das Forças Armadas e aos associados dos Clubes. Na mensagem a candidata assumia vários compromissos. Ao transcrevê-la, os Clubes lhe davam um voto de confiança, na expectativa de que os cumprisse.

Ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a Presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas. Parece que a preocupação em governar para uma parcela da população sobrepuja-se ao desejo de atender aos interesses de todos os brasileiros.

Especificamente na semana próxima passada, e por três dias consecutivos, pode-se exemplificar a assertiva acima citada.

Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos concedeu uma entrevista à repórter Júnia Gama, publicada no dia imediato no jornal Correio Braziliense, na qual mais uma vez asseverava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à semelhança ao que ocorre em países vizinhos. Mais uma vez esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF, instado a opinar sobre a validade da Lei da Anistia. E, a Presidente não veio a público para contradizer a subordinada.

Dois dias depois tomou posse como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres a Sra Eleonora Menicucci. Em seu discurso a Ministra, em presença da Presidente, teceu críticas exarcebadas aos governos militares e, se auto-elogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pretendido a democracia.

Para finalizar a semana, o Partido dos Trabalhadores, ao qual a Presidente pertence, celebrou os seus 32 anos de criação. Na ocasião foram divulgadas as Resoluções Políticas tomadas pelo Partido. Foi dado realce ao item que diz que o PT estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia (sic) durante o período da ditadura militar. Pode-se afirmar que a assertiva é uma falácia, posto que quando de sua criação o governo já promovera a abertura política, incluindo a possibilidade de fundação de outros partidos políticos, encerrando o bi-partidarismo.

Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de Presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos.

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2012

Vice-almirante Ricardo Antonio da Veiga Cabral, presidente do Clube Naval
General de Exército Renato Cesar Tibau da Costa, presidente do Clube Militar
Tenente Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista, presidente do Clube de Aeronáutica

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Bloqueios em estrada. Burrice pura!

Pois ontem o PoPa foi até São Lourenço do Sul e foi avisado, ainda no pedágio, que havia um bloqueio no trevo de entrada da cidade. Como o PoPa conhece bem esta região, entrou em um acesso secundário e e vitou o tal bloqueio.

E o que pretendiam os manifestantes? Não eram do mst ou algum outro movimento autointitulado social, mas agricultores apoiados pelos prefeitos da região, com proteção da PRF! E era uma movimentação para querer melhor energia elétrica na área rural.

Sim, a reivindicação pode até ser justa. Injusto é trancar uma rodovia durante todo o dia, em períodos que variaram de 10 a 30 minutos, para serem "ouvidos". Injusto é ter a PRF, sempre ciosa para multar qualquer deslise de qualquer motorista, estar ali, permitindo um bloqueio ilegal e inconstitucional!

Pessoas podem ter perdido prazos, consultas. Encontros podem ter sido perdidos. Prejuízos podem ter ocorrido e os produtores nem aí para os outros. Interessa mesmo, são os prejuízos deles, os problemas deles. Poderiam ter feito a mesma movimentação, colocando suas máquinas no acostamento, chamado a atenção dos viajantes com faixas e até mesmo panfletando na praça de pedágio. Mas não, queriam perturbar quem nada tem a ver com o assunto, para tentar ter visibilidade para seu problema. Pura bobagem que gera - como gerou no PoPa - um sentimento de que eles merecem o problema que enfrentam, pois não tem sensibilidade suficiente para perceber que criaram problemas para outras pessoas.

Que acampem na frente da CEEE, que façam suas manifestações em locais que não atrapalhem os outros! Mas isso daria mais trabalho e menos festa política. Sim, política, pois prefeitos da região estavam lá, dando entrevistas, aparecendo para aquele povo desesperado. Mas também aparecendo para o povo que não gostou do movimento...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Privataria Petista

Em suas leituras matinais, o PoPa ficou sabendo que foi um sucesso a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. E que isso deve acelerar a privatização de outros terminais. Gostaram da bufunfa!

O PoPa não acredita em nada que seja gerido pelo governo - qualquer governo, se esta coisa a ser gerida possa ser tocada pelo setor privado. Sim, existem coisas que o poder público não pode privatizar, como a segurança por exemplo. Em quase todo o restante, a presença pública gera apenas custos sociais impagáveis, transforma-se em cabide de empregos, despreza a eficiencia e por aí vai.

Que bom que foi um sucesso este início de privatizações petistas. Vamos ter um livro à respeito?

Lendo um pouco mais sobre o assunto, o PoPa ficou sabendo que os grandes operadores mundiais perderam a parada para gente da Africa e América do Sul. E que os funcionários da Infraero teriam emprego garantido, mesmo se não quisessem trabalhar no novo consório. EPA! O passivo trabalhista vai ficar com a viúva?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Yoani Sanchez

Em blogs que o PoPa acompanha, dois deles fizeram comentários sobre Yoani esta semana. Em um deles (Papo de filhinha de papai) a autora coloca um link para um site que ataca Yoani e também fica na dúvida sobre a realidade da blogueira. Em outro (Depósito do Maia) o blogueiro portoalegrense diz não importar-se com o fato dela ser ou não uma mercenária, mas sim por ela ser importante peça na política cubana.

O PoPa resolveu, então, buscar as informações na origem dos boatos. Trata-se de um site hospedado em Cuba e que tem, como finalidade, exaltar os feitos do regime e sua luta contra o imperialismo. Isso seria uma piada, não fosse a real situação daquele povo. O PoPa fez um pequeno comentário no site. Nada agressivo, apenas um comentário de duas linhas, estranhando não ter nada favorável à ela no tal site. esperou para ver se seria aprovado e - surpresa! - não foi. Há dezenas de comentários no tal site, todos contra Yoani. Não deixa de ser estranho... Ou melhor, não tem nada de estranho.

O PoPa acompanha há muito tempo o blog de Yoani. E o faz sabendo que a blogueira não é uma dissidente como muitos acreditam, mas alguém que quer liberdade para ela, sua família, seus amigos e seu povo. Ela não prega o capitalismo na ilha, não questiona o socialismo em si e, sim, seus resultados, a falta de alimentos, a falta de produtos básicos, o doutrinamento das crianças. Sim, ela questiona o regime em suas principais ações, mas não parece fazer nenhum movimento interno, o que a colocaria como inimiga do regime.

Com Yoani aconteceu um evento interessante. Ela tornou-se conhecida mundialmente, antes que o regime percebesse sua própria existência. Ela tornou-se uma figura notória - muito mais que os presos políticos de lá - antes que os imbecis que controlam a ilha lessem seu blog. Neste preciso caso, o bloqueio interno funcionou muito bem e deu a ela, uma espécie de salvo-conduto. Deixá-la sair da ilha, no entanto, poderia fazê-la falar o que não escreve durante todo este tempo. Imprescindível, ao regime cubano, é mantê-la presa dentro da ilha cárcere.

Yoani é uma mercenária? O PoPa acredita que não, embora não tenha certeza disso. Mas se fosse já teria sido silenciada. O que ocorre, é que a presença dela também interessa ao regime. Serve exatamente para isso, para que o regime pareça estar mais frouxo, mais liberal. Afinal, ela não parece ser anti-socialista ou algo assim. Ao contrário, o velho PoPa aposta que ela é de esquerda, ainda acredita em um outro mundo possível (embora os cubanos estejam muy lejos disso).

Aliás, se o outro mundo possível é viver como os cubanos, então o PoPa quer continuar neste mundo do capitalismo infernal mesmo...