Esta semana, o PoPa leu sobre um assunto que está fazendo muito mal à democracia latina. A questão Colômbia/Venezuela. A Colômbia, discretamente, passou um longo tempo cobrando uma explicação da Venezuela sobre os lança-foguetes venezuelanos encontrados com as farc. Resolveu deixar a delicadeza de lado e divulgou o achado, juntamente com o governo da Suécia, que autorizou a venda para a Venezuela dos tais lança-foguetes. Estas armas têm números de séries e, portanto, são facilmente identificáveis na origem.
A Colômbia tem vizinhos belicosos e precisa desalojar as farc, para que possa ter uma vida tranquila. Uribe, portanto, faz de tudo para isso, inclusive uma cooperação com os EUA. E, na mesma semana que é divulgada a apreensão do armamento venezuelano com as farc, foi divulgada a nova parceria Colombia/EUA. E o que nossa diplomacia faz? Critica a relação entre a Colômbia e os EUA - amigo, até prova em contrário - do Brasil. E nada fala sobre o armamento encontrado em lugar errado. Bem, poderia ser pior, poderiam estar lamentando a morte dos 16 marginais terroristas.
E da Silva, abrindo sua boca para dizer mais besteira, fala: "Posso dizer que a mim não me agrada mais uma base na Colômbia. Mas como eu não gostaria que o Uribe desse palpite nas coisas que eu faço no Brasil, eu prefiro não dar palpite nas coisas do Uribe”. Prefere não dar palpite???? E o que é isso, caramba?
Um comentário:
Estilo latino-americano de fazer diplomacia: padrão favela.
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