Neste país, que ninguém sabe nada de coisa nenhuma, o troféu máximo é disputado a tapas por praticamente todo o congresso. Agora, o suplente do suplente faz também das suas. Não diz que não sabe nada, mas atesta que não sabe nada, ao tentar dizer que sabe alguma coisa...
Ficou complicado? Veja só:
1. Quem faz a opinião pública são os jornais e eles estão acabando. O que ele quis dizer com isso? Que os jornais serão fechados pelo governo, como fez Chávez, ou que a tecnologia está fazendo com que os jornais de papel tenham seu prazo de validade esgotado? Em qualquer caso, ele está errado. O Brasil não comporta um comportamento como o chavizmo que detonou com vários jornais, televisões e rádios na Venezuela. Formadores de opinião, os jornais são, com certeza e assim continuará, mesmo que fora do papel, em algum momento do futuro.
2. Nomeação política existe desde que Brasil é Brasil. Pero Vaz da Caminha pediu emprego para o primo. Pero Vaz fez o pedido ao rei de Portugal, na famosa primeira carta. Mas não foi ao primo e sim ao genro. E não foi no Brasil e sim em Portugal. Mesmo esse espaço aqui não era Brasil, mas Ilha de Vera Cruz, nosso primeiro nome. Um pouco de história, um suplente de suplente de senador precisa conhecer...
3. Sarney prestou muitos serviços ao País. Ficarem vasculhando a vida dele porque nomeou um neto é bobagem. A velha história do homem incomum. De qualquer maneira, seria bobagem vasculhar a vida dele unicamente por causa da nomeação de um neto. Não é por isso, mas por uma sucessão enorme - oceânica - de fatos que levam a crer que o clã Sarney locupletou-se da grana pública. E não é de hoje...
Imagem: a carta de Pero Vaz da Caminha, cujo teor o suplente de suplente de senador, Paulo Duque (PMDB/AP) sequer tem idéia. E com esta "bagagem" foi eleito presidente do conselho de ética do senado. Conselho de quê???
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