O PoPa, claro, não entende muito de arbitragem e mediação de conflitos. Mas não parece normal que um mediador estipule as regras a serem atendidas. Na verdade, ele agiu como um juiz que está colocando uma solução na mesa e espera que as partes aceitem. Não foi levada em consideração as necessidades e exigências de nenhum dos lados. Zelaya, claro, aceitou pois previa seu retorno à presidência. Lá instalado, mandaria às favas o acordado e, com o apoio de todos os bolivarianos, recomeçaria novamente seu "reinado", para perpetuar-se no poder. Chávez, muito provavelmente, mandaria alguns militares para dar "assistência" ao defenestrado, para impedir novos "golpes". E o mundo assistiria tudo, calado...
A primeira providência, podem escrever, seria prorrogar as eleições, alegando não existir "clima" para isso e, em seu lugar, sairia uma "consulta popular". O resultado, segundo o atual governo de Honduras, já estaria até pronto. Zelaya, o popular, já estaria reeleito... Querem apostar nisso, ou preferem deixar como está?
No El Heraldo: El punto innegociable de Arias para salir de la crisis es la restitución de Zelaya en el poder del que fue derrocado por un golpe de Estado el 28 de junio. Desculpem, mas o mediador tem um "ponto inegociável"?
2 comentários:
Que piada
Olha isso: http://www.mvb.org.br/campanhas/destruicao.php
O Exercito Brasileiro pretende destruir armas históricas consideradas obsoletas. Armas centenarias, que serao destruidas sem nem ao menos serem ofertadas em leilão!
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