domingo, 28 de novembro de 2010

Prisões no Alemão

Finalmente, algumas prisões começam a acontecer no complexado alemão. Há pouco, foi mostrada a prisão do traficante Zeu, um dos assassinos condenados pela morte brutal do jornalista Tim Lopes. Ele estava foragido e o  PoPa estava a pensar como ele teria fugido do sistema carcerário. Simples! Ele não retornou de uma saída autorizada... uma daquelas babaquices de deixar condenados violentos sairem para visitar a mãe! Pode? Pode. Condenado a mais de 23 anos, após cinco de cadeia, progrediu para um regime semi-aberto. Na primeira oportunidade, claro, escafedeu-se.

A sociedade precisa rever estas progressões de regime. Pretendendo dar oportunidade ao bandido, acaba colocando toda a sociedade em risco. Qual a vantagem? Para criminosos deste calibre, não deveria existir a menor possibilidade de progressão de regime. Que cumpra a pena integralmente na cadeia. Preferencialmente, com trabalho pesado agregado, para que não pense bobagem. É cruel? Muito menos que queimar uma pessoa viva dentro de pneus...

Bandidos espertos...

Um pouco decepcionados com a falta de reação da marginália, o aparato policial militar tomou o Complexo do Alemão. Esperavam o quê, afinal? Que os vagos iriam lutar contra blindados e gente treinada, sem chances de molhar a mão deles? Estão todos travestidos de "gente de bem", aplaudindo os policiais...

O que fazer agora? Bem, a tal implantação da UPP parece ser uma necessidade, seja qual o nome se dê para a coisa. Tem que ter policiamento constante, mas com o cuidado que não se tranforme em uma milícia local. Mas tem que ter também postos de saúde, escolas, creches, serviços públicos. E, claro, ligações de luz, tv a cabo e telefone legalizadas. E pagas. É, com a "pacificação" precisa vir também a cobrança dos serviços... Afinal, são brasileiros como todos nós. Com todos os direitos e deveres de cidadania.

Se não tiver, no mínimo, umas cem prisões, a ocupação não foi tão exitosa assim...

sábado, 27 de novembro de 2010

O modelo do Rio

O PoPa tem acompanhado, como todos os brasileiros, a guerra no Rio. Mas, ao contrário de muitos, não está nem horrorizado, nem surpreso com a ação. Afinal, é apenas um fato que aconteceria, cedo ou tarde, com a frouxidão que o governo daquele estado trata a marginália aquartelada nos morros. Não se trata de uma reação às tais APPs. Isso é bobagem da grossa, até porque estas unidades estão nas áreas mais suaves da cidade. Ainda não tinham chegado - e o PoPa acredita que não chegariam - nestas áreas onde o tráfico realmente controla tudo.

Mas o PoPa se surpreende com muita coisa naquelas bandas. Uma delas, é a tese da presidente eleita, de que colocaria o modelo de combate à marginália daquele estado em todo o País. Cruzes! Aquele modelo é de ficar empurrando marginal de um lado para outro, sem prender! Aquele modelo tem a corrupção em sua gênese! Talvez seja do agrado de muita gente, mas não é um modelo a ser seguido...

domingo, 21 de novembro de 2010

George Harrsion - While My Guitar Gently Weeps

Concerto em 1987, com Ringo Starr e Phil Collins nas baterias, Elton John no teclado e Eric Clapton na gitarra. Time perfeito! George era o Beatle preferido do PoPa.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Abrir um livro pode fazer a diferença?

Mais um "corta e cola", que é do interesse do PoPa e de seus parcos e fiéis leitores:
 
Quando alguém abre um livro no Brasil - 
Ruy Castro FSP

Outro dia, falando num encontro de livreiros, eu dizia que todos nós, que trabalhamos com livros -que os escrevemos, editamos, distribuímos, vendemos ou promovemos-, devíamos nos sentir privilegiados. Nosso produto não anuncia na TV, não é vendido na farmácia junto com os xampus, fraldas e chinelos e, para ser apreciado, precisa ser lido linha a linha e ainda temos de lamber o dedo para virar a página. Mas, toda vez que um brasileiro abre um livro, o Brasil melhora.

Tal afirmação ameaça parecer uma pieguice poética num país que, segundo o novo relatório divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), pode estar em 73º lugar no ranking mundial de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) -o que, em si, já é uma vergonha-, mas, num dos itens mais importantes, empata com o Zimbábue, que, em 169º no ranking, é o mais atrasado do mundo.

Nossos estudantes passam o mesmo número de anos na escola que os infelizes zimbabuenses -os quais precisam lutar para não morrer de fome em criança ou de Aids em adulto, além de ter de viver correndo do leão. Nossos garotos não têm um leão nos calcanhares e ainda podem empinar pipa na laje ou brincar de médico com a vizinha. Talvez por isto fiquem apenas 7,2 anos na escola, contra 12,6 anos da Noruega, que está em 1º no IDH.

Não se sabe o que os noruegueses fazem com tanta educação. Mas o Brasil também não tem se notabilizado pelos seus cientistas, filósofos ou professores. Na verdade, o que mais produzimos são cabeças-de-área, duplas caipiras e flanelinhas -e, se já é difícil hoje fazer um país com eles, imagine no futuro.

Por isso, quando alguém abre um livro por aqui, é por conta própria, à margem do Brasil oficial. Significa que essa pessoa tem uma meta pessoal e está usando a cabeça para persegui-la. 


O PoPa comenta: Enquanto brigamos pelo Enem, não percebemos que apenas uma pequena fração dos jovens brasileiros consegue chegar a ele. Enquanto o governo se gaba de ter criado muitas universidades (embora o número de matrículas permaneça estacionado), a maioria dos jovens não chega a este estágio. Enquanto o Brasil precisa de mão de obra qualificada, nosso sistema de ensino não prepara-os para o trabalho. Enquanto...

Não há saída fora da educação. Nem para um país como o Brasil, nem para um país como a Noruega. Educação é a base de todo o desenvolvimento. Educação de qualidade, obviamente, sem ranços ideológicos, pregando a verdade, o conhecimento, o emprendedorismo. Ensinando!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Criaram o monstro, agora...

O cara e a guria já estão apavorados com o crescimento do tal "blocão", liderado pelo pmdb. Deram-se conta, meio tarde demais, que o pmdb é um partido predador e que não vai se contentar com um espaço limitado, como está no governo atual. Trabalharam para ser mais do que isso e estão conseguindo, para desespero do cara. Bem feito, diria o PoPa mas, ao mesmo tempo, lamentando o futuro do País.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Futuro governo Tarso quer barrar projetos que não obrigam o governo a nada...

O PoPa tem lido que o futuro governo quer barrar alguns projetos que foram encaminhados à Assembléia pelo governo atual - que é governo até o final do ano. Chamou a atenção do PoPa, o fato de quererem derrubar um projeto que altera algumas condições do Fundopem - programa que fornece incentivos a investimentos privados. Acusam o governo atual de estar lançando projetos que implicam em renúncia fiscal. O que o PoPa acha engraçado, é que nenhum destes projetos OBRIGA o governo a dar tais incentivos. Apenas se o executivo assim o desejar, é que os incentivos serão dados. Então, por que a reação contra os projetos?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Invasões "comerciais"

A foto acima, retrata o tipo de invasão que acometeu a orla da Lagoa dos Patos na praia do Laranjal. A grande maioria das casas transformou-se em algum tipo de comércio. E, se existe o comércio, é porque existe quem compre peixes em locais sem energia elétrica, sem água corrente, sem esgoto. Claro, esperar que a secretaria da saúde faça algum tipo de vistoria ali, seria demais, não é mesmo? Que os comerciantes legalmente instalados que arquem com o prejuízo de ter este tipo de concorrência; que o consumidor sem noção compre este tipo de produto e que sejamos todos enganados por este pessoal que nada tem de bobo... Quando instalados nas casas construídas com recursos públicos, dadas como prêmio pela invasão, voltarão para cá? Bem, o PoPa tem certeza que tentarão. Resta ao poder público evitar que isto aconteça novamente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Invasões

A beira da Lagoa dos Patos, no Laranjal, tem uma série de barracos construídos por invasores há algum tempo. Como a prefeitura não tomou providências logo no início, montou-se uma vila forte, onde a maioria já tem um comércio de venda de peixes, jogos e, muito provavelmente, drogas.

A justiça, finalmente, deu ganho à prefeitura para reassumir o local e devolvê-lo a seus legítimos donos, a população pelotense. Hoje termina o prazo para a retirada das "famílias" do local. Mas eles não vão sair, pois as novas moradias ainda não estão completamente prontas. O PoPa sabe de muito pai e mãe de família, que não enfrenta as leis e estão esperando uma casinha. Estes não vão levar, pois a sociedade precisa dar espaço para invasores de áreas públicas. Muito provavelmente, antes de um ano, algumas destas "famílias" já estarão invadindo algum outro local e vendendo suas novas casas.

Haverá algum tipo de controle para saber se estas famílias vão permanecer no novo local? Haverá algum tipo de controle para impedir novas invasões neste e em outros locais da cidade? Ou vamos deixar assim mesmo, fazendo com que os mais fortes tenham o acesso que deveria ser dos mais pobres?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

The Guritles -Jair Kobe Guri de Uruguaiana

Em tempos de Paul, em Porto Alegre, uma homenagem do guri de Uruguaiana!

Genial!

A "equinorância" deste povo

Pois entre os tantos spams que o PoPa recebe diariamente, um chamou a atenção pelo título: "Etinerário de voô"! Em um simples título, que deveria ser crível o suficiente para algum incauto clicar no link da mensagem, o hacker fez dois erros brutais de português, o que levou o PoPa a pensar... se alguém tem tempo, disponibilidade e conhecimento para montar um sisteminha de phishing, que implica em ter conhecimentos para hackear, posteriormente, o computador do incauto e roubar senhas ou coisas do gênero, como pode ser tão burro, a ponto de fazer erros simplórios como este?

Uma explicação simples: nosso sistema de ensino está quebrado, falido, acabado. Tem mais gente querendo achar problemas nas obras de Monteiro Lobato, que professores obrigando seus alunos a lerem, a escreverem. E esta é a falha básica. O brasileiro não lê e, quando lê, são baboseiras na internet, com grafias estranhas e confusas, fazendo com que o cérebro não consiga distinguir o certo do errado, quando a questão é escrever corretamente.

Tudo leva a um sistema de ensino que tem maior preocupação no "politicamente correto", deixando de lado a leitura, a escrita, a interpretação de textos. Enquanto esta visão deturpada do mundo se fizer presente nas salas de aula, nossa juventude vai continuar "equinorante"!

domingo, 7 de novembro de 2010

Cultura?

Em suas leituras matinais, o PoPa deu uma olhada no Caderno de Cultura da ZH de sábado e olha só a capa!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Não deu tempo...

O PoPa gostaria de dar um tempinho para a guria se acostumar com o poder e com as pressões que o cargo impõe. Gostaria que este tempinho fosse, pelo mínimo, uns seis meses de governo, para que o estilo se apresentasse com mais clareza.

Mas o estilo já mostrou-se antes mesmo de assumir. Depois de eleita, declarou que não iria reeditar a cpmf. Na mesma semana, em uma entrevista coletiva, o cara disse que a saúde precisava da cpmf. Ao lado do cara, a guria apenas sorriu. E, em seguida desta entrevista, depois do cara ter se escalado para a articulação política do novo governo, os governadores eleitos do psb e um traíra do psdb, declararam que precisam da cpmf (em política, coincidência não existe!). É a pressão dos governadores eleitos, aclamou a imprensa. E a guria está se mostrando sensível a estas pressões.

O PoPa é contrário a este tipo de tributo, que tenta sensibilizar pessoas (as de verdade, não as políticas) para sua aprovacão. O governo Lula teve cinco anos de cpmf e nada fez de diferente na saúde. Também não fez depois de ampliar o iof e aumentar a arrecadação em alguns milhões. E por que os governadores estariam pressionando para esta reedição de um tributo que a sociedade não quer? Acaso estes recursos iriam totalmente para a saúde?  (não foi antes, não iria agora...) E totalmente para os estados?

Resta apenas uma óbvia e triste constatação. O governo da guria está sendo manipulado antes mesmo de começar. O PoPa espera que isto seja apenas e tão somente uma estratégia de não criar dificuldades para o final do governo Lula e que ela tome as rédeas da situacão em janeiro. Mas, como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera que saia alguma coisa...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Risco imediato

O Charlie fez um comentário no texto anterior do PoPa: Uma [pergunta] que resuma todas essas: Dilma vai fechar com a ala mais retrógrada de comunossauros do PT que o Lula conseguiu controlar?

Essa é a questão. Respondendo essa, todas as outras podem ser esclarecidas.


Esta é fácil de responder. A guria não fará isso, pois está refém do pmdb, que não quer o comunismo, apenas o populismo fácil e duradouro. E ela terá que esperar algum tempo, pois precisa saber que tipo de apoio terá do povo para conseguir começar a fazer o que realmente quer. Neste aspecto, ela vai investir - e muito - na ampliação do bolsa família e no "minha casa, minha vida". E tem o cara, que é apenas simpático ao comunismo, mas não quer para si e para os seus. Afinal, no comunismo também se fica rico, mas é mais difícil usar a grana...

Costuma-se dizer que um governo poderá ser avaliado somente após cem dias. O PoPa acredita que no início de janeiro já dará para ter uma boa idéia do que acontecerá daqui para a frente. O cara poderá ser, afinal, muito mais que um mero consultor, uma coisa que o PoPa não estava cogitando.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Perguntas - acrescente as que quiser...

Perguntas do PoPa:

1. Dilma vai seguir a política externa de abraçar ditadores, ou vai ser mais comedida com isto?
2. Dilma vai avançar com o PNDH3, enviando projetos de lei para controlar a imprensa, liberar o aborto, oficializar invasões de terras e outras coisinhas do gênero? Particularmente, o PoPa não acha que o aborto deva ser um crime, mas lembra que Dilma disse que não faria...
3. Dilma vai trabalhar para manter o agronegócio rentável e livre? Isso inclui controlar invasões e fazer as alterações necessárias propostas por Aldo Rebelo na legislação florestal.
4. Dilma irá deixar acontecer alguma coisa semelhante ao roubo das refinarias da Petrobrás pela Bolívia?
5. Dilma vai trabalhar ou vai ficar viajando mundo afora?
6. Dilma vai usar do poder para tentar perpetuar-se por lá?
7. Quanto tempo Dilma vai aguentar Lula por perto?

O PoPa torce para que Dilma faça um bom governo. Vai ser tarefa difícil, pois está com o pmdb agarrado fortemente e é o partido que pode servir para desequilibrar o governo. A tarefa mais pesada de Dilma vai ser negociar com esta gente. Se ela conseguir isso, mantendo-os saciados, sem comprometer o governo, já será uma vencedora!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E o que muda?

Bem, o Pampa está bem representado no governo estadual. Temos a probabilidade de que o ex-prefeito de Bagé seja o secretário da agricultura. Mainardi é um cara equilibrado, conhecedor dos problemas de nossa região e não é um adepto ferrenho do estilo de assentamento proposto e efetivado desde os tempos de FHC. Mainardi também é um defensor da pecuária ovina para produção de carne, uma das atividades que o PoPa acredita serem possíveis de auxiliar na transformação da Metade Sul do RS, juntamente com a fruticultura, o florestamento e a produção de olerícolas, atividades que podem ser conduzidas em propriedades de qualquer porte, que demandam tecnologia e que apresentam excelentes resultados.

O governador eleito também está anunciando uma secretaria especial para a Metade Sul, nos moldes da que já existia em governos anteriores e que teve, no governo Olívio, a presença do atual reitor da FURG e uma boa equipe. Mais não fizeram por culpa da própria região, que ainda não estava preparada para isso. De qualquer maneira, algum tipo de reflexo aquelas ações, iniciadas no governo Britto, tiveram. Hoje, a fruticultura é uma realidade em expansão e o florestamento está se firmando. As outras atividades preconizadas pelo PoPa ainda são incipientes, mas deverão ter destaque. Quem sabe com o governo do Estado alinhado com o governo federal, não reeditamos o Reconversul?