quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
E, para encerrar, um ato de pura covardia...
Deixou para o último dia, provavelmente com medo da reação mundial, conceder asilo a um criminoso de sangue, não de consciência. Despede-se do governo com uma atitude covarde e pusilânime. Talvez o ato mais representativo de seu governo.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Tonho Crocco - Gangue da Matriz
Gang da Matriz está de volta!
Espalhando o medo...
Inspirando a revolta...
Espalhando o medo...
Inspirando a revolta...
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Faltam 11 dias!
Sim, podemos comemorar o fim do governo Lula, mesmo que saibamos que ainda vamos ter a presença dele no próximo. Pelo menos, não teremos discursos sem sentido, bobagens sendo repetidas pelos jornais e mentiras sendo transformadas em verdade pela repetição. O governo que se inicia vai ter que caminhar pelas próprias pernas. O PoPa acredita que haverá uma síndrome de abstinência de poder que fará com que o cara mude de lado rapidamente. "Deixei uma herança bendita", será o mote para explicar ao povo que o novo governo está se perdendo. A crise que se avizinha vai ser grande e longa e ele não vai querer participar dela...
sábado, 18 de dezembro de 2010
Canários e cardeais podem ser mais importantes que mulheres
Aqui na terrinha, a polícia foi chamada para atender uma agressão de um homem contra a mulher dele. Ao chegar, constataram no local a presença de várias gaiolas com um canário e um cardeal. Ele foi preso pelos dois crimes, agressão e ambiental. O PoPa aposta que, dos dois crimes, o que mais vai incomodar ele é o ambiental...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
E os rodoviários resolveram fazer a tal greve...
... e, para garantir que seriam vitoriosos, montaram piquetes na frente das empresas para não deixar sair nenhum ônibus. Tática de guerrilha que, aliás, não pressiona os donos de empresas, que querem a tarifa mais alta que os 2,35 que a prefeitura aprovou. Quem sabe, com a ajuda dos sindicalistas, os proprietários não vão conseguir isso?
Mas uma coisa interessante aconteceu no centro de Pelotas, hoje. Dezenas, talvez centenas, de carros particulares apareceram para fazer "lotação". Todos eles com pequenos cartazes padronizados, informando o destino. Ou seja, o mercado se auto-regulou rapidamente, com motoristas fazendo bico e alguém com uma impressora montando os cartazes. E tudo muito organizado, em filas, nas paradas de ônibus. Fantástico! Os rodoviários que se cuidem! Isso pode virar mania...
Mas uma coisa interessante aconteceu no centro de Pelotas, hoje. Dezenas, talvez centenas, de carros particulares apareceram para fazer "lotação". Todos eles com pequenos cartazes padronizados, informando o destino. Ou seja, o mercado se auto-regulou rapidamente, com motoristas fazendo bico e alguém com uma impressora montando os cartazes. E tudo muito organizado, em filas, nas paradas de ônibus. Fantástico! Os rodoviários que se cuidem! Isso pode virar mania...
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Fortes vs Fracos - Rodoviários vs Prefeitura
O PoPa leu, no pasquim local, que os rodoviários (motoristas e cobradores dos ônibus urbanos) da cidade estão preparando uma greve. Por melhores salários, claro. Acontece que esta categoria pelotense é uma das mais bem pagas do Brasil. Ganham mais que os rodoviarios de Porto Alegre, de São Paulo, de Recife... e são fortes. Não permitiram a entrada em vigor das roletas eletrônicas, o que poderia resultar em uma tarifa um pouco menor. Qual o resultado da ação deste sindicato? A tarifa é uma das mais caras do Brasil, fazendo com que os usuários começassem a diminuir - e muito - nos últimos anos. O povo está buscando alternativas, como a bicicleta ou mesmo indo à pé para o serviço.
Soma-se a estes fatos, a bobagem politicamente correta de dar gratuidade a idosos, meia passagem para estudantes e coisas do gênero. Tudo isso acaba saindo do bolso do usuário comum, o que paga a passagem. E que está, cada dia, mais escasso. Mas o sindicato é forte e a prefeitura é fraca... Os usuários - povo pobre e trabalhador - paga a conta.
Soma-se a estes fatos, a bobagem politicamente correta de dar gratuidade a idosos, meia passagem para estudantes e coisas do gênero. Tudo isso acaba saindo do bolso do usuário comum, o que paga a passagem. E que está, cada dia, mais escasso. Mas o sindicato é forte e a prefeitura é fraca... Os usuários - povo pobre e trabalhador - paga a conta.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Pedágios na Zona Sul do RS
O PoPa tem acompanhado as discussões sobre os polos rodoviários gaúchos. Um dos únicos que está federalizado é o de Pelotas e isto aconteceu no início do governo Olívio, após Britto não ter aceitado assinar o contrato com a Ecosul, em função de que eles queriam cobrar e depois fazer as benfeitorias necessárias. Bem, foi moleza para a Ecosul, que teve o contrato assinado pelo governo federal (Padilha era o ministro), após Olívio ter devolvido o Polo Pelotas.
Não só não fizeram as obras necessárias no devido tempo, como colocaram uma praça de pedágio a mais entre Camaquã e Pelotas (nas proximidades do paradouro Grill), com a alegação de que o trecho de Bagé não compensaria uma praça. Então, para ficarem com aquela estrada, foram premiados com mais uma praça onde o movimento é substancialmente maior. E, claro, a BR293 não conta com nenhuma ambulância, nenhum guincho, nenhum tipo de assistência. Se necessário, deslocam algum equipamento de Pelotas, o que pode demorar algumas horas.
Mas o que isto tem a ver com o assunto em si? O PoPa tem ouvido falar que a Ecosul quer devolver esta BR293 e mais a BR116 Pelotas/Jaguarão, pois seriam deficitárias. Vamos ver... eles cobraram durante anos para manter estas estradas, embora pouco investissem nelas. Cobraram a mais em uma praça de pedágio que está distante delas, para "compensar" o pouco movimento...
A pergunta que o PoPa gostaria de fazer às autoridades competentes: deixando a estrada de Bagé, eles vão retirar a praça de pedágio do Grill? Ou a grana da campanha foi suficiente?
Não só não fizeram as obras necessárias no devido tempo, como colocaram uma praça de pedágio a mais entre Camaquã e Pelotas (nas proximidades do paradouro Grill), com a alegação de que o trecho de Bagé não compensaria uma praça. Então, para ficarem com aquela estrada, foram premiados com mais uma praça onde o movimento é substancialmente maior. E, claro, a BR293 não conta com nenhuma ambulância, nenhum guincho, nenhum tipo de assistência. Se necessário, deslocam algum equipamento de Pelotas, o que pode demorar algumas horas.
Mas o que isto tem a ver com o assunto em si? O PoPa tem ouvido falar que a Ecosul quer devolver esta BR293 e mais a BR116 Pelotas/Jaguarão, pois seriam deficitárias. Vamos ver... eles cobraram durante anos para manter estas estradas, embora pouco investissem nelas. Cobraram a mais em uma praça de pedágio que está distante delas, para "compensar" o pouco movimento...
A pergunta que o PoPa gostaria de fazer às autoridades competentes: deixando a estrada de Bagé, eles vão retirar a praça de pedágio do Grill? Ou a grana da campanha foi suficiente?
sábado, 11 de dezembro de 2010
De cães e javalis
É emocionante ver pessoas que defendem os cães de rua, que os protegem e que impedem uma ação pública para seu controle. Nas cidades, crianças brincam nas caixas de areia dos parques infantis, as mesmas onde estes cães errantes - vetores de inúmeras doenças - colocam fezes e urina. Na areia da praia, onde muitos deitam-se com a impressão - errada - de que uma toalha os protegerá e onde andam descalços, estes cães depositam as doenças. Mas, quando alguma prefeitura pretende o controle destes animais, sempre alguém se levanta contra isso, em nome da civilidade, da compaixão. Esquecem que a civilidade deveria incluir segurança sanitária para nossas crianças, pelo menos.
No interior, cães errantes andam pelos campos, alimentando-se de pequenos roedores e de ovos de quero-quero, fazendo o que seria considerado um crime ambiental, caso fossem humanos. De porte um pouco maior, matam ovelhas adultas e cordeiros às centenas. Atualmente, são um problema ainda maior que o abigeato em algumas regiões.
Javalis, que nada mais são que porcos domésticos cruzados com javalis importados por criadores uruguaios, também causam inúmeros problemas à produção e à fauna nativas. E sua caça é permitida por temporadas! Ora, é um animal exótico, violento, que prejudica tanto a criação e a agricultura, como a própria fauna e flora nativas! Seu extermínio, assim como dos cães errantes, é praticamente impossível, mas seu controle é fundamental para o Rio Grande.
Assim, quando alguém falar em controle da população canina e da população de javalis, pense um pouco antes de estabelecer sua posição. Com atitudes que pensam estar "salvando" um cão e mantendo-o nas ruas, você poderá estar condenando alguma criança a alguma doença grave. Poderá estar influenciando fortemente na sobrevivência de espécies nativas. Politicamente correto é uma droga!
No interior, cães errantes andam pelos campos, alimentando-se de pequenos roedores e de ovos de quero-quero, fazendo o que seria considerado um crime ambiental, caso fossem humanos. De porte um pouco maior, matam ovelhas adultas e cordeiros às centenas. Atualmente, são um problema ainda maior que o abigeato em algumas regiões.
Javalis, que nada mais são que porcos domésticos cruzados com javalis importados por criadores uruguaios, também causam inúmeros problemas à produção e à fauna nativas. E sua caça é permitida por temporadas! Ora, é um animal exótico, violento, que prejudica tanto a criação e a agricultura, como a própria fauna e flora nativas! Seu extermínio, assim como dos cães errantes, é praticamente impossível, mas seu controle é fundamental para o Rio Grande.
Assim, quando alguém falar em controle da população canina e da população de javalis, pense um pouco antes de estabelecer sua posição. Com atitudes que pensam estar "salvando" um cão e mantendo-o nas ruas, você poderá estar condenando alguma criança a alguma doença grave. Poderá estar influenciando fortemente na sobrevivência de espécies nativas. Politicamente correto é uma droga!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Estacionamento rotativo - única solução?
Pois em jornal local, o PoPa leu que empresários localizados no centro da cidade, estão clamando pelo tal estacionamento rotativo - a área azul - como única forma de melhorar as vendas, cada vez mais em baixa. Pois preparem-se, comerciantes, com a implantação do shopping na cidade, o centro ficará às moscas!
E o que fazem estes empresários, além de pedir regalias ao governo municipal? Sequer lavam suas calçadas (aliás, nem varrem...)! Pelotas tem uma condição interessante no centro da cidade. Há um comércio dinâmico, ruas fechadas ao tráfego de automóveis e tudo que poderia configurar um shopping a céu aberto. Mas quem faz a manutenção das calçadas é a prefeitura. Quem faz a retirada do lixo é a prefeitura. Se querem melhorar as vendas, por que estes mesmos empresários não investem nas ruas centrais? Por que não apoiam um projeto para enterrar os fios, fazer coberturas, investigar quem liga o esgoto cloacal no pluvial (sim, fazem isso!), melhorar o calçamento? Não, é mais fácil pedir que a prefeitura coloque a tal "área azul" e cobre dos contribuintes para deixar seus carros na rua...
E o que fazem estes empresários, além de pedir regalias ao governo municipal? Sequer lavam suas calçadas (aliás, nem varrem...)! Pelotas tem uma condição interessante no centro da cidade. Há um comércio dinâmico, ruas fechadas ao tráfego de automóveis e tudo que poderia configurar um shopping a céu aberto. Mas quem faz a manutenção das calçadas é a prefeitura. Quem faz a retirada do lixo é a prefeitura. Se querem melhorar as vendas, por que estes mesmos empresários não investem nas ruas centrais? Por que não apoiam um projeto para enterrar os fios, fazer coberturas, investigar quem liga o esgoto cloacal no pluvial (sim, fazem isso!), melhorar o calçamento? Não, é mais fácil pedir que a prefeitura coloque a tal "área azul" e cobre dos contribuintes para deixar seus carros na rua...
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Para a ONU, não é errado matar gays!
O PoPa ficou pasmo com esta decisão da ONU. Mas, ao mesmo tempo, percebe que esta organização foi tomada de assalto pelo politicamente correto, dando voz e vez a ditadores genocidas. Colhe o que plantou!
ONU: 'Não é errado matar gays'
Thor Halvorssen*
Nova York - Na semana passada, a Terceira Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução especial sobre execuções extrajudiciais. A resolução destaca vários grupos que tenham sido submetidos a execuções arbitrárias, incluindo defensores dos direitos humanos e membros de minorias étnicas. Nos últimos 10 anos, a resolução incluía a orientação sexual como fator pelo qual certos indivíduos são condenados a morrer.
No entanto, desta vez Benim, em nome do Grupo Africano da ONU, propôs uma alteração para eliminar as minorias sexuais da resolução. A alteração foi aceita por 79 votos a favor, 70 contra, 17 abstenções e 26 ausentes.
Um conjunto de países notórios por violar os direitos humanos votaram a favor da alteração, incluindo o Afeganistão, Cuba, Rússia, Sudão e Uganda.
A estes se somaram Belize (onde você ganha 10 anos de prisão por ser gay), Jamaica (10 anos de trabalhos forçados), Granada (10 anos) e Guiana (prisão perpétua). Na América Latina, só Cuba se juntou a países muçulmanos, Africanos e Afro-caribenhos. A votação completa está publicada aqui: http://www.un.org/en/ga/third/65/docs/voting_sheets/L.65.pdf
Para sua própria vergonha, a Colômbia estava entre as 16 nações se abstiveram. O mesmo fizeram muitas ilhas do Caribe que tanto se beneficiam do turismo gay.
Entre os países contra a emenda são todos os países europeus e escandinavos, Coréia do Sul, a maioria dos países latino-americanos, Estados Unidos, Canadá e um país do Oriente Médio: Israel. (Nota do PoPa: o Brasil foi contra a alteração).
A ONU tem a fama de fazer praticamente qualquer coisa quando há casos de assassinatos em massa. "Nunca mais!" era o grito após a história do Holocausto. Desde então, o mundo assistiu a dezenas de declarações semelhantes por parte da ONU sempre "depois" que os cadáveres se acumulam. A resolução deste tipo, adotada pela Assembleia Geral, é importante para a clareza da sua mensagem: "Não é errado matar gays."
Nenhum país Africano votou contra a emenda, e isso não é surpreendente. É aceitável a idéia de execuções extrajudiciais de homens e mulheres gays desses países, Uganda está considerando uma legislação que passa a condenar a homossexualidade como crime punível com a morte. O ministro "de Ética e Integridade” (nota do PoPa: éitca e integridade? só pode ser piada!) de Uganda, Nsaba Buturo, prometeu que o projeto será aprovado antes de Maio de 2011.
Eu tive a oportunidade de conhecer uma das pessoas que lutam contra a possibilidade de mais uma dessas execuções em massa no Uganda. Seu nome é Jacqueline Kasha, e foi uma das apresentadoras do Fórum da Liberdade de Oslo.
Chegando na Noruega, Jacqueline foi contactada por membros das organizações de gays e lésbicas em Oslo, que pediram que não participasse do Fórum da Liberdade de Oslo, porque discordavam de alguns oradores, que foram críticos da tiranias de esquerda. Infelizmente na Noruega, algumas pessoas acreditam que só esquerdistas podem ser chamados defensores dos direitos humanos. Este moral dupla se manifesta quando crimes cometidos pelos governos que eles apóiam são ignorados (como quando se ignora os presos políticos de Fidel Castro ou Hugo Chávez).
Poucos dias depois, a inclusão de Kasha Jacqueline no programa do Fórum da Liberdade de Oslo, motivou o protesto de um activista anti-aborto americano. A ironia era terrível: um homem que afirma dedicar sua vida a lutar contra o que chama de assassinato em massa dos bebês, mas também condena um evento que inclui alguém que quer evitar o assassinato em massa de gays e lésbicas.
Eis, caro leitor, a direita americana e a esquerda européia. Eles merecem um ao outro.
* Thor Halvorssen é presidente da Fundação de Direitos Humanos e fundador do Fórum da Liberdade de Oslo.
No entanto, desta vez Benim, em nome do Grupo Africano da ONU, propôs uma alteração para eliminar as minorias sexuais da resolução. A alteração foi aceita por 79 votos a favor, 70 contra, 17 abstenções e 26 ausentes.
Um conjunto de países notórios por violar os direitos humanos votaram a favor da alteração, incluindo o Afeganistão, Cuba, Rússia, Sudão e Uganda.
A estes se somaram Belize (onde você ganha 10 anos de prisão por ser gay), Jamaica (10 anos de trabalhos forçados), Granada (10 anos) e Guiana (prisão perpétua). Na América Latina, só Cuba se juntou a países muçulmanos, Africanos e Afro-caribenhos. A votação completa está publicada aqui: http://www.un.org/en/ga/third/65/docs/voting_sheets/L.65.pdf
Para sua própria vergonha, a Colômbia estava entre as 16 nações se abstiveram. O mesmo fizeram muitas ilhas do Caribe que tanto se beneficiam do turismo gay.
Entre os países contra a emenda são todos os países europeus e escandinavos, Coréia do Sul, a maioria dos países latino-americanos, Estados Unidos, Canadá e um país do Oriente Médio: Israel. (Nota do PoPa: o Brasil foi contra a alteração).
A ONU tem a fama de fazer praticamente qualquer coisa quando há casos de assassinatos em massa. "Nunca mais!" era o grito após a história do Holocausto. Desde então, o mundo assistiu a dezenas de declarações semelhantes por parte da ONU sempre "depois" que os cadáveres se acumulam. A resolução deste tipo, adotada pela Assembleia Geral, é importante para a clareza da sua mensagem: "Não é errado matar gays."
Nenhum país Africano votou contra a emenda, e isso não é surpreendente. É aceitável a idéia de execuções extrajudiciais de homens e mulheres gays desses países, Uganda está considerando uma legislação que passa a condenar a homossexualidade como crime punível com a morte. O ministro "de Ética e Integridade” (nota do PoPa: éitca e integridade? só pode ser piada!) de Uganda, Nsaba Buturo, prometeu que o projeto será aprovado antes de Maio de 2011.
Eu tive a oportunidade de conhecer uma das pessoas que lutam contra a possibilidade de mais uma dessas execuções em massa no Uganda. Seu nome é Jacqueline Kasha, e foi uma das apresentadoras do Fórum da Liberdade de Oslo.
Chegando na Noruega, Jacqueline foi contactada por membros das organizações de gays e lésbicas em Oslo, que pediram que não participasse do Fórum da Liberdade de Oslo, porque discordavam de alguns oradores, que foram críticos da tiranias de esquerda. Infelizmente na Noruega, algumas pessoas acreditam que só esquerdistas podem ser chamados defensores dos direitos humanos. Este moral dupla se manifesta quando crimes cometidos pelos governos que eles apóiam são ignorados (como quando se ignora os presos políticos de Fidel Castro ou Hugo Chávez).
Poucos dias depois, a inclusão de Kasha Jacqueline no programa do Fórum da Liberdade de Oslo, motivou o protesto de um activista anti-aborto americano. A ironia era terrível: um homem que afirma dedicar sua vida a lutar contra o que chama de assassinato em massa dos bebês, mas também condena um evento que inclui alguém que quer evitar o assassinato em massa de gays e lésbicas.
Eis, caro leitor, a direita americana e a esquerda européia. Eles merecem um ao outro.
* Thor Halvorssen é presidente da Fundação de Direitos Humanos e fundador do Fórum da Liberdade de Oslo.
domingo, 28 de novembro de 2010
Prisões no Alemão
Finalmente, algumas prisões começam a acontecer no complexado alemão. Há pouco, foi mostrada a prisão do traficante Zeu, um dos assassinos condenados pela morte brutal do jornalista Tim Lopes. Ele estava foragido e o PoPa estava a pensar como ele teria fugido do sistema carcerário. Simples! Ele não retornou de uma saída autorizada... uma daquelas babaquices de deixar condenados violentos sairem para visitar a mãe! Pode? Pode. Condenado a mais de 23 anos, após cinco de cadeia, progrediu para um regime semi-aberto. Na primeira oportunidade, claro, escafedeu-se.
A sociedade precisa rever estas progressões de regime. Pretendendo dar oportunidade ao bandido, acaba colocando toda a sociedade em risco. Qual a vantagem? Para criminosos deste calibre, não deveria existir a menor possibilidade de progressão de regime. Que cumpra a pena integralmente na cadeia. Preferencialmente, com trabalho pesado agregado, para que não pense bobagem. É cruel? Muito menos que queimar uma pessoa viva dentro de pneus...
A sociedade precisa rever estas progressões de regime. Pretendendo dar oportunidade ao bandido, acaba colocando toda a sociedade em risco. Qual a vantagem? Para criminosos deste calibre, não deveria existir a menor possibilidade de progressão de regime. Que cumpra a pena integralmente na cadeia. Preferencialmente, com trabalho pesado agregado, para que não pense bobagem. É cruel? Muito menos que queimar uma pessoa viva dentro de pneus...
Bandidos espertos...
Um pouco decepcionados com a falta de reação da marginália, o aparato policial militar tomou o Complexo do Alemão. Esperavam o quê, afinal? Que os vagos iriam lutar contra blindados e gente treinada, sem chances de molhar a mão deles? Estão todos travestidos de "gente de bem", aplaudindo os policiais...
O que fazer agora? Bem, a tal implantação da UPP parece ser uma necessidade, seja qual o nome se dê para a coisa. Tem que ter policiamento constante, mas com o cuidado que não se tranforme em uma milícia local. Mas tem que ter também postos de saúde, escolas, creches, serviços públicos. E, claro, ligações de luz, tv a cabo e telefone legalizadas. E pagas. É, com a "pacificação" precisa vir também a cobrança dos serviços... Afinal, são brasileiros como todos nós. Com todos os direitos e deveres de cidadania.
Se não tiver, no mínimo, umas cem prisões, a ocupação não foi tão exitosa assim...
O que fazer agora? Bem, a tal implantação da UPP parece ser uma necessidade, seja qual o nome se dê para a coisa. Tem que ter policiamento constante, mas com o cuidado que não se tranforme em uma milícia local. Mas tem que ter também postos de saúde, escolas, creches, serviços públicos. E, claro, ligações de luz, tv a cabo e telefone legalizadas. E pagas. É, com a "pacificação" precisa vir também a cobrança dos serviços... Afinal, são brasileiros como todos nós. Com todos os direitos e deveres de cidadania.
Se não tiver, no mínimo, umas cem prisões, a ocupação não foi tão exitosa assim...
sábado, 27 de novembro de 2010
O modelo do Rio
O PoPa tem acompanhado, como todos os brasileiros, a guerra no Rio. Mas, ao contrário de muitos, não está nem horrorizado, nem surpreso com a ação. Afinal, é apenas um fato que aconteceria, cedo ou tarde, com a frouxidão que o governo daquele estado trata a marginália aquartelada nos morros. Não se trata de uma reação às tais APPs. Isso é bobagem da grossa, até porque estas unidades estão nas áreas mais suaves da cidade. Ainda não tinham chegado - e o PoPa acredita que não chegariam - nestas áreas onde o tráfico realmente controla tudo.
Mas o PoPa se surpreende com muita coisa naquelas bandas. Uma delas, é a tese da presidente eleita, de que colocaria o modelo de combate à marginália daquele estado em todo o País. Cruzes! Aquele modelo é de ficar empurrando marginal de um lado para outro, sem prender! Aquele modelo tem a corrupção em sua gênese! Talvez seja do agrado de muita gente, mas não é um modelo a ser seguido...
Mas o PoPa se surpreende com muita coisa naquelas bandas. Uma delas, é a tese da presidente eleita, de que colocaria o modelo de combate à marginália daquele estado em todo o País. Cruzes! Aquele modelo é de ficar empurrando marginal de um lado para outro, sem prender! Aquele modelo tem a corrupção em sua gênese! Talvez seja do agrado de muita gente, mas não é um modelo a ser seguido...
domingo, 21 de novembro de 2010
George Harrsion - While My Guitar Gently Weeps
Concerto em 1987, com Ringo Starr e Phil Collins nas baterias, Elton John no teclado e Eric Clapton na gitarra. Time perfeito! George era o Beatle preferido do PoPa.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Abrir um livro pode fazer a diferença?
Mais um "corta e cola", que é do interesse do PoPa e de seus parcos e fiéis leitores:
Quando alguém abre um livro no Brasil -
Ruy Castro FSP
Outro dia, falando num encontro de livreiros, eu dizia que todos nós, que trabalhamos com livros -que os escrevemos, editamos, distribuímos, vendemos ou promovemos-, devíamos nos sentir privilegiados. Nosso produto não anuncia na TV, não é vendido na farmácia junto com os xampus, fraldas e chinelos e, para ser apreciado, precisa ser lido linha a linha e ainda temos de lamber o dedo para virar a página. Mas, toda vez que um brasileiro abre um livro, o Brasil melhora.
Tal afirmação ameaça parecer uma pieguice poética num país que, segundo o novo relatório divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), pode estar em 73º lugar no ranking mundial de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) -o que, em si, já é uma vergonha-, mas, num dos itens mais importantes, empata com o Zimbábue, que, em 169º no ranking, é o mais atrasado do mundo.
Nossos estudantes passam o mesmo número de anos na escola que os infelizes zimbabuenses -os quais precisam lutar para não morrer de fome em criança ou de Aids em adulto, além de ter de viver correndo do leão. Nossos garotos não têm um leão nos calcanhares e ainda podem empinar pipa na laje ou brincar de médico com a vizinha. Talvez por isto fiquem apenas 7,2 anos na escola, contra 12,6 anos da Noruega, que está em 1º no IDH.
Não se sabe o que os noruegueses fazem com tanta educação. Mas o Brasil também não tem se notabilizado pelos seus cientistas, filósofos ou professores. Na verdade, o que mais produzimos são cabeças-de-área, duplas caipiras e flanelinhas -e, se já é difícil hoje fazer um país com eles, imagine no futuro.
Por isso, quando alguém abre um livro por aqui, é por conta própria, à margem do Brasil oficial. Significa que essa pessoa tem uma meta pessoal e está usando a cabeça para persegui-la.
O PoPa comenta: Enquanto brigamos pelo Enem, não percebemos que apenas uma pequena fração dos jovens brasileiros consegue chegar a ele. Enquanto o governo se gaba de ter criado muitas universidades (embora o número de matrículas permaneça estacionado), a maioria dos jovens não chega a este estágio. Enquanto o Brasil precisa de mão de obra qualificada, nosso sistema de ensino não prepara-os para o trabalho. Enquanto...
Não há saída fora da educação. Nem para um país como o Brasil, nem para um país como a Noruega. Educação é a base de todo o desenvolvimento. Educação de qualidade, obviamente, sem ranços ideológicos, pregando a verdade, o conhecimento, o emprendedorismo. Ensinando!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Criaram o monstro, agora...
O cara e a guria já estão apavorados com o crescimento do tal "blocão", liderado pelo pmdb. Deram-se conta, meio tarde demais, que o pmdb é um partido predador e que não vai se contentar com um espaço limitado, como está no governo atual. Trabalharam para ser mais do que isso e estão conseguindo, para desespero do cara. Bem feito, diria o PoPa mas, ao mesmo tempo, lamentando o futuro do País.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Futuro governo Tarso quer barrar projetos que não obrigam o governo a nada...
O PoPa tem lido que o futuro governo quer barrar alguns projetos que foram encaminhados à Assembléia pelo governo atual - que é governo até o final do ano. Chamou a atenção do PoPa, o fato de quererem derrubar um projeto que altera algumas condições do Fundopem - programa que fornece incentivos a investimentos privados. Acusam o governo atual de estar lançando projetos que implicam em renúncia fiscal. O que o PoPa acha engraçado, é que nenhum destes projetos OBRIGA o governo a dar tais incentivos. Apenas se o executivo assim o desejar, é que os incentivos serão dados. Então, por que a reação contra os projetos?
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Invasões "comerciais"
A foto acima, retrata o tipo de invasão que acometeu a orla da Lagoa dos Patos na praia do Laranjal. A grande maioria das casas transformou-se em algum tipo de comércio. E, se existe o comércio, é porque existe quem compre peixes em locais sem energia elétrica, sem água corrente, sem esgoto. Claro, esperar que a secretaria da saúde faça algum tipo de vistoria ali, seria demais, não é mesmo? Que os comerciantes legalmente instalados que arquem com o prejuízo de ter este tipo de concorrência; que o consumidor sem noção compre este tipo de produto e que sejamos todos enganados por este pessoal que nada tem de bobo... Quando instalados nas casas construídas com recursos públicos, dadas como prêmio pela invasão, voltarão para cá? Bem, o PoPa tem certeza que tentarão. Resta ao poder público evitar que isto aconteça novamente.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Invasões
A beira da Lagoa dos Patos, no Laranjal, tem uma série de barracos construídos por invasores há algum tempo. Como a prefeitura não tomou providências logo no início, montou-se uma vila forte, onde a maioria já tem um comércio de venda de peixes, jogos e, muito provavelmente, drogas.
A justiça, finalmente, deu ganho à prefeitura para reassumir o local e devolvê-lo a seus legítimos donos, a população pelotense. Hoje termina o prazo para a retirada das "famílias" do local. Mas eles não vão sair, pois as novas moradias ainda não estão completamente prontas. O PoPa sabe de muito pai e mãe de família, que não enfrenta as leis e estão esperando uma casinha. Estes não vão levar, pois a sociedade precisa dar espaço para invasores de áreas públicas. Muito provavelmente, antes de um ano, algumas destas "famílias" já estarão invadindo algum outro local e vendendo suas novas casas.
Haverá algum tipo de controle para saber se estas famílias vão permanecer no novo local? Haverá algum tipo de controle para impedir novas invasões neste e em outros locais da cidade? Ou vamos deixar assim mesmo, fazendo com que os mais fortes tenham o acesso que deveria ser dos mais pobres?
A justiça, finalmente, deu ganho à prefeitura para reassumir o local e devolvê-lo a seus legítimos donos, a população pelotense. Hoje termina o prazo para a retirada das "famílias" do local. Mas eles não vão sair, pois as novas moradias ainda não estão completamente prontas. O PoPa sabe de muito pai e mãe de família, que não enfrenta as leis e estão esperando uma casinha. Estes não vão levar, pois a sociedade precisa dar espaço para invasores de áreas públicas. Muito provavelmente, antes de um ano, algumas destas "famílias" já estarão invadindo algum outro local e vendendo suas novas casas.
Haverá algum tipo de controle para saber se estas famílias vão permanecer no novo local? Haverá algum tipo de controle para impedir novas invasões neste e em outros locais da cidade? Ou vamos deixar assim mesmo, fazendo com que os mais fortes tenham o acesso que deveria ser dos mais pobres?
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
The Guritles -Jair Kobe Guri de Uruguaiana
Em tempos de Paul, em Porto Alegre, uma homenagem do guri de Uruguaiana!
Genial!
Genial!
A "equinorância" deste povo
Pois entre os tantos spams que o PoPa recebe diariamente, um chamou a atenção pelo título: "Etinerário de voô"! Em um simples título, que deveria ser crível o suficiente para algum incauto clicar no link da mensagem, o hacker fez dois erros brutais de português, o que levou o PoPa a pensar... se alguém tem tempo, disponibilidade e conhecimento para montar um sisteminha de phishing, que implica em ter conhecimentos para hackear, posteriormente, o computador do incauto e roubar senhas ou coisas do gênero, como pode ser tão burro, a ponto de fazer erros simplórios como este?
Uma explicação simples: nosso sistema de ensino está quebrado, falido, acabado. Tem mais gente querendo achar problemas nas obras de Monteiro Lobato, que professores obrigando seus alunos a lerem, a escreverem. E esta é a falha básica. O brasileiro não lê e, quando lê, são baboseiras na internet, com grafias estranhas e confusas, fazendo com que o cérebro não consiga distinguir o certo do errado, quando a questão é escrever corretamente.
Tudo leva a um sistema de ensino que tem maior preocupação no "politicamente correto", deixando de lado a leitura, a escrita, a interpretação de textos. Enquanto esta visão deturpada do mundo se fizer presente nas salas de aula, nossa juventude vai continuar "equinorante"!
Uma explicação simples: nosso sistema de ensino está quebrado, falido, acabado. Tem mais gente querendo achar problemas nas obras de Monteiro Lobato, que professores obrigando seus alunos a lerem, a escreverem. E esta é a falha básica. O brasileiro não lê e, quando lê, são baboseiras na internet, com grafias estranhas e confusas, fazendo com que o cérebro não consiga distinguir o certo do errado, quando a questão é escrever corretamente.
Tudo leva a um sistema de ensino que tem maior preocupação no "politicamente correto", deixando de lado a leitura, a escrita, a interpretação de textos. Enquanto esta visão deturpada do mundo se fizer presente nas salas de aula, nossa juventude vai continuar "equinorante"!
domingo, 7 de novembro de 2010
Cultura?
Em suas leituras matinais, o PoPa deu uma olhada no Caderno de Cultura da ZH de sábado e olha só a capa!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Não deu tempo...
O PoPa gostaria de dar um tempinho para a guria se acostumar com o poder e com as pressões que o cargo impõe. Gostaria que este tempinho fosse, pelo mínimo, uns seis meses de governo, para que o estilo se apresentasse com mais clareza.
Mas o estilo já mostrou-se antes mesmo de assumir. Depois de eleita, declarou que não iria reeditar a cpmf. Na mesma semana, em uma entrevista coletiva, o cara disse que a saúde precisava da cpmf. Ao lado do cara, a guria apenas sorriu. E, em seguida desta entrevista, depois do cara ter se escalado para a articulação política do novo governo, os governadores eleitos do psb e um traíra do psdb, declararam que precisam da cpmf (em política, coincidência não existe!). É a pressão dos governadores eleitos, aclamou a imprensa. E a guria está se mostrando sensível a estas pressões.
O PoPa é contrário a este tipo de tributo, que tenta sensibilizar pessoas (as de verdade, não as políticas) para sua aprovacão. O governo Lula teve cinco anos de cpmf e nada fez de diferente na saúde. Também não fez depois de ampliar o iof e aumentar a arrecadação em alguns milhões. E por que os governadores estariam pressionando para esta reedição de um tributo que a sociedade não quer? Acaso estes recursos iriam totalmente para a saúde? (não foi antes, não iria agora...) E totalmente para os estados?
Resta apenas uma óbvia e triste constatação. O governo da guria está sendo manipulado antes mesmo de começar. O PoPa espera que isto seja apenas e tão somente uma estratégia de não criar dificuldades para o final do governo Lula e que ela tome as rédeas da situacão em janeiro. Mas, como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera que saia alguma coisa...
Mas o estilo já mostrou-se antes mesmo de assumir. Depois de eleita, declarou que não iria reeditar a cpmf. Na mesma semana, em uma entrevista coletiva, o cara disse que a saúde precisava da cpmf. Ao lado do cara, a guria apenas sorriu. E, em seguida desta entrevista, depois do cara ter se escalado para a articulação política do novo governo, os governadores eleitos do psb e um traíra do psdb, declararam que precisam da cpmf (em política, coincidência não existe!). É a pressão dos governadores eleitos, aclamou a imprensa. E a guria está se mostrando sensível a estas pressões.
O PoPa é contrário a este tipo de tributo, que tenta sensibilizar pessoas (as de verdade, não as políticas) para sua aprovacão. O governo Lula teve cinco anos de cpmf e nada fez de diferente na saúde. Também não fez depois de ampliar o iof e aumentar a arrecadação em alguns milhões. E por que os governadores estariam pressionando para esta reedição de um tributo que a sociedade não quer? Acaso estes recursos iriam totalmente para a saúde? (não foi antes, não iria agora...) E totalmente para os estados?
Resta apenas uma óbvia e triste constatação. O governo da guria está sendo manipulado antes mesmo de começar. O PoPa espera que isto seja apenas e tão somente uma estratégia de não criar dificuldades para o final do governo Lula e que ela tome as rédeas da situacão em janeiro. Mas, como diria o Barão de Itararé, de onde menos se espera que saia alguma coisa...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Risco imediato
O Charlie fez um comentário no texto anterior do PoPa: Uma [pergunta] que resuma todas essas: Dilma vai fechar com a ala mais retrógrada de comunossauros do PT que o Lula conseguiu controlar?
Essa é a questão. Respondendo essa, todas as outras podem ser esclarecidas.
Esta é fácil de responder. A guria não fará isso, pois está refém do pmdb, que não quer o comunismo, apenas o populismo fácil e duradouro. E ela terá que esperar algum tempo, pois precisa saber que tipo de apoio terá do povo para conseguir começar a fazer o que realmente quer. Neste aspecto, ela vai investir - e muito - na ampliação do bolsa família e no "minha casa, minha vida". E tem o cara, que é apenas simpático ao comunismo, mas não quer para si e para os seus. Afinal, no comunismo também se fica rico, mas é mais difícil usar a grana...
Costuma-se dizer que um governo poderá ser avaliado somente após cem dias. O PoPa acredita que no início de janeiro já dará para ter uma boa idéia do que acontecerá daqui para a frente. O cara poderá ser, afinal, muito mais que um mero consultor, uma coisa que o PoPa não estava cogitando.
Essa é a questão. Respondendo essa, todas as outras podem ser esclarecidas.
Esta é fácil de responder. A guria não fará isso, pois está refém do pmdb, que não quer o comunismo, apenas o populismo fácil e duradouro. E ela terá que esperar algum tempo, pois precisa saber que tipo de apoio terá do povo para conseguir começar a fazer o que realmente quer. Neste aspecto, ela vai investir - e muito - na ampliação do bolsa família e no "minha casa, minha vida". E tem o cara, que é apenas simpático ao comunismo, mas não quer para si e para os seus. Afinal, no comunismo também se fica rico, mas é mais difícil usar a grana...
Costuma-se dizer que um governo poderá ser avaliado somente após cem dias. O PoPa acredita que no início de janeiro já dará para ter uma boa idéia do que acontecerá daqui para a frente. O cara poderá ser, afinal, muito mais que um mero consultor, uma coisa que o PoPa não estava cogitando.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Perguntas - acrescente as que quiser...
Perguntas do PoPa:
1. Dilma vai seguir a política externa de abraçar ditadores, ou vai ser mais comedida com isto?
2. Dilma vai avançar com o PNDH3, enviando projetos de lei para controlar a imprensa, liberar o aborto, oficializar invasões de terras e outras coisinhas do gênero? Particularmente, o PoPa não acha que o aborto deva ser um crime, mas lembra que Dilma disse que não faria...
3. Dilma vai trabalhar para manter o agronegócio rentável e livre? Isso inclui controlar invasões e fazer as alterações necessárias propostas por Aldo Rebelo na legislação florestal.
4. Dilma irá deixar acontecer alguma coisa semelhante ao roubo das refinarias da Petrobrás pela Bolívia?
5. Dilma vai trabalhar ou vai ficar viajando mundo afora?
6. Dilma vai usar do poder para tentar perpetuar-se por lá?
7. Quanto tempo Dilma vai aguentar Lula por perto?
O PoPa torce para que Dilma faça um bom governo. Vai ser tarefa difícil, pois está com o pmdb agarrado fortemente e é o partido que pode servir para desequilibrar o governo. A tarefa mais pesada de Dilma vai ser negociar com esta gente. Se ela conseguir isso, mantendo-os saciados, sem comprometer o governo, já será uma vencedora!
1. Dilma vai seguir a política externa de abraçar ditadores, ou vai ser mais comedida com isto?
2. Dilma vai avançar com o PNDH3, enviando projetos de lei para controlar a imprensa, liberar o aborto, oficializar invasões de terras e outras coisinhas do gênero? Particularmente, o PoPa não acha que o aborto deva ser um crime, mas lembra que Dilma disse que não faria...
3. Dilma vai trabalhar para manter o agronegócio rentável e livre? Isso inclui controlar invasões e fazer as alterações necessárias propostas por Aldo Rebelo na legislação florestal.
4. Dilma irá deixar acontecer alguma coisa semelhante ao roubo das refinarias da Petrobrás pela Bolívia?
5. Dilma vai trabalhar ou vai ficar viajando mundo afora?
6. Dilma vai usar do poder para tentar perpetuar-se por lá?
7. Quanto tempo Dilma vai aguentar Lula por perto?
O PoPa torce para que Dilma faça um bom governo. Vai ser tarefa difícil, pois está com o pmdb agarrado fortemente e é o partido que pode servir para desequilibrar o governo. A tarefa mais pesada de Dilma vai ser negociar com esta gente. Se ela conseguir isso, mantendo-os saciados, sem comprometer o governo, já será uma vencedora!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
E o que muda?
Bem, o Pampa está bem representado no governo estadual. Temos a probabilidade de que o ex-prefeito de Bagé seja o secretário da agricultura. Mainardi é um cara equilibrado, conhecedor dos problemas de nossa região e não é um adepto ferrenho do estilo de assentamento proposto e efetivado desde os tempos de FHC. Mainardi também é um defensor da pecuária ovina para produção de carne, uma das atividades que o PoPa acredita serem possíveis de auxiliar na transformação da Metade Sul do RS, juntamente com a fruticultura, o florestamento e a produção de olerícolas, atividades que podem ser conduzidas em propriedades de qualquer porte, que demandam tecnologia e que apresentam excelentes resultados.
O governador eleito também está anunciando uma secretaria especial para a Metade Sul, nos moldes da que já existia em governos anteriores e que teve, no governo Olívio, a presença do atual reitor da FURG e uma boa equipe. Mais não fizeram por culpa da própria região, que ainda não estava preparada para isso. De qualquer maneira, algum tipo de reflexo aquelas ações, iniciadas no governo Britto, tiveram. Hoje, a fruticultura é uma realidade em expansão e o florestamento está se firmando. As outras atividades preconizadas pelo PoPa ainda são incipientes, mas deverão ter destaque. Quem sabe com o governo do Estado alinhado com o governo federal, não reeditamos o Reconversul?
O governador eleito também está anunciando uma secretaria especial para a Metade Sul, nos moldes da que já existia em governos anteriores e que teve, no governo Olívio, a presença do atual reitor da FURG e uma boa equipe. Mais não fizeram por culpa da própria região, que ainda não estava preparada para isso. De qualquer maneira, algum tipo de reflexo aquelas ações, iniciadas no governo Britto, tiveram. Hoje, a fruticultura é uma realidade em expansão e o florestamento está se firmando. As outras atividades preconizadas pelo PoPa ainda são incipientes, mas deverão ter destaque. Quem sabe com o governo do Estado alinhado com o governo federal, não reeditamos o Reconversul?
domingo, 31 de outubro de 2010
Está feito!
Bem, não adianta tentar achar motivos para o fato de que o pt garantiu mais quatro anos de mandato. Não adianta achar que nunca tivemos oposição de verdade (talvez Bolsonaro tenha sido o único) nestepaís. Não adianta pensar que poderia ser diferente se a campanha de Serra tivesse sido mais agressiva e mostrasse como é o governo Lula na realidade.
Nada disso adianta. Vamos ter que enfrentar quatro anos de populismo, corrupção e casuísmos. Seria diferente com Serra? O PoPa não tem tanta certeza assim mas, pelo menos, teríamos um tempo enquanto a nova turma se habituasse ao espaço público...
O PoPa já decidiu o que vai fazer. Vai continuar por aqui, tentando mostrar erros e acertos de todos que tem a ver com o Pampa. E é só o que interessa para nós que aqui vivemos.
Nada disso adianta. Vamos ter que enfrentar quatro anos de populismo, corrupção e casuísmos. Seria diferente com Serra? O PoPa não tem tanta certeza assim mas, pelo menos, teríamos um tempo enquanto a nova turma se habituasse ao espaço público...
O PoPa já decidiu o que vai fazer. Vai continuar por aqui, tentando mostrar erros e acertos de todos que tem a ver com o Pampa. E é só o que interessa para nós que aqui vivemos.
alea iacta est
...agora é esperar o resultado. Se vamos ter mais quatro anos de mensalões, grana na cueca, erenices, dirceus e outros escândalos que fizeram a história recente do Brasil. Não que o PoPa acredite que Serra seja o presidente ideal para o País, mas representa a necessária alternância para, pelo menos por algum tempo, dar um basta na sacanagem que impera no executivo brasileiro.
E se der Dilma? Bem, o PoPa acredita que vai haver algum tipo de alternância, sim. De um grupo para outro, isolando Lula e sua proverbial mania de comparar tudo com futebol. Entrará um time mais sério, que sabe exatamente o que faz e fará. Gente que aprendeu com os erros e não pretende repetí-los. Gente que todos conhecemos, que sabemos exatamente o que farão. Não seremos, portanto, enganados...
E se der Dilma? Bem, o PoPa acredita que vai haver algum tipo de alternância, sim. De um grupo para outro, isolando Lula e sua proverbial mania de comparar tudo com futebol. Entrará um time mais sério, que sabe exatamente o que faz e fará. Gente que aprendeu com os erros e não pretende repetí-los. Gente que todos conhecemos, que sabemos exatamente o que farão. Não seremos, portanto, enganados...
sábado, 30 de outubro de 2010
Como se perde uma eleição
O PoPa não tem dúvida que Dilma irá ganhar esta eleição. Não com a diferença que os institutos insistem em colocar, mas algo em torno de 6% (com margem de erro de 2%...). Mas o PoPa acha que a eleição vai ter este desfecho mais pelos erros da campanha de Serra que propriamente pelos acertos da de Dilma.
Vamos ver:
1. Serra insistiu demais que o governo Lula foi bom e que ele faria uma espécie de continuidade. Se é para ter continuidade, por que não ficar com o produto original?
2. Serra conseguiu aliados que não participaram ativamente da campanha no primeiro turno e, neste segundo, estão apenas cumprindo carnê, sem o entusiasmo que deveria existir.
3. Com medo de repercutir negativamente, Serra não participou da campanha de Yeda no RS. No entanto, ela teria condições de arrebanhar mais votos para Serra que para ela própria. E pareceu traição, o que o eleitor gaúcho não gosta. Perdeu no primeiro e vai perder no segundo...
4. Talvez por falta de dinheiro ou por puro abandono, faltou material de campanha e não se vê nas ruas do RS, placas, adesivos e qualquer outro tipo de propaganda de Serra. Dilma, ao contrário, está a pleno, parecendo até ser candidata única.
5. Serra não avançou em propostas estruturantes, ficando nas vagas promessas de melhorar a saúde, a educação e a segurança. Não falou como faria para desinchar a máquina pública, como faria para reduzir os gastos e coisas do gênero. O eleitor não é tão burro como demonstra (é burro, sim, mas não tanto).
6. Serra preocupou-se com as polêmicas e não bateu no principal: o governo Lula foi ruim para o Brasil. Perdeu oportunidades durante a maré de crescimento mundial, ficando muito aquém do que poderia ter sido.
7. A campanha de Serra foi tão ruim que mesmo a péssima performance de Dilma não impediu seu crescimento. Lula influenciou? Certamente, mas foi a falta de uma opção vigorosa que a transformou em candidata viável.
O PoPa acredita que Dilma terá uma oposição forte em seu governo. Mas esta oposição não será de Serra e sua turma. Será de Lula, ao ver que foi escanteado no governo...
Vamos ver:
1. Serra insistiu demais que o governo Lula foi bom e que ele faria uma espécie de continuidade. Se é para ter continuidade, por que não ficar com o produto original?
2. Serra conseguiu aliados que não participaram ativamente da campanha no primeiro turno e, neste segundo, estão apenas cumprindo carnê, sem o entusiasmo que deveria existir.
3. Com medo de repercutir negativamente, Serra não participou da campanha de Yeda no RS. No entanto, ela teria condições de arrebanhar mais votos para Serra que para ela própria. E pareceu traição, o que o eleitor gaúcho não gosta. Perdeu no primeiro e vai perder no segundo...
4. Talvez por falta de dinheiro ou por puro abandono, faltou material de campanha e não se vê nas ruas do RS, placas, adesivos e qualquer outro tipo de propaganda de Serra. Dilma, ao contrário, está a pleno, parecendo até ser candidata única.
5. Serra não avançou em propostas estruturantes, ficando nas vagas promessas de melhorar a saúde, a educação e a segurança. Não falou como faria para desinchar a máquina pública, como faria para reduzir os gastos e coisas do gênero. O eleitor não é tão burro como demonstra (é burro, sim, mas não tanto).
6. Serra preocupou-se com as polêmicas e não bateu no principal: o governo Lula foi ruim para o Brasil. Perdeu oportunidades durante a maré de crescimento mundial, ficando muito aquém do que poderia ter sido.
7. A campanha de Serra foi tão ruim que mesmo a péssima performance de Dilma não impediu seu crescimento. Lula influenciou? Certamente, mas foi a falta de uma opção vigorosa que a transformou em candidata viável.
O PoPa acredita que Dilma terá uma oposição forte em seu governo. Mas esta oposição não será de Serra e sua turma. Será de Lula, ao ver que foi escanteado no governo...
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Depoimento da escritora Ruth Rocha
Coisa feia foi feita pelos intelequituais que montaram este manifesto, com nomes roubados!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Dois cenários
02/01/2011 - depois de festejar tudo que podia e ir dormir, o cara acorda e vai para seu gabinete, como sempre fez (quando estava em Brasília, claro), nos últimos oito anos. Estranhou que o porteiro não correu para abrir a porta, a servente do cafezinho nem sorriu para ele e mais estranho achou quando a nova inquilina do gabinete falou: espera um pouquinho aí fora, que tenho que resolver uns 'probleminha' com meu chefe de gabinete. Duas horas depois, avisaram que ela precisou sair pela porta lateral para atender uma urgência política. E nada de cafezinho.
02/01/2011 - depois de passar os últimos dias de poder chorando a perda de sua candidata, o cara acorda e tem um recado para ele. O presidente precisava se encontrar e discutir como entender a máquina pública anabolizada que ele deixou. PS: aceitas um cafezinho?
02/01/2011 - depois de passar os últimos dias de poder chorando a perda de sua candidata, o cara acorda e tem um recado para ele. O presidente precisava se encontrar e discutir como entender a máquina pública anabolizada que ele deixou. PS: aceitas um cafezinho?
O malvado fabricante de garrafas
Em suas leituras matinais, o PoPa leu, no Estadão, que Chávez irá expropriar uma fábrica de garrafas de vidro, cujos proprietários são americanos. "Ela está levando o dinheiro venezuelano e explorando a população", disse o sério líder.
Socialista é assim mesmo. Não consegue ter tecnologia para montar uma fábrica de garrafas e resolve roubar do malvado capitalista. Provavelmente entregará a produção para um sindicato do setor e os venezuelanos, muito em breve, estarão pagando mais pelas mesmas garrafas. Isso, se a fábrica continuar a trabalhar no mesmo ritmo "capitalista". A mesma coisa aconteceu com a malvada Petrobras, cujas refinarias foram roubadas pelo governo da Bolívia. E com o aval de quem deveria protegê-la!
Socialista é assim mesmo. Não consegue ter tecnologia para montar uma fábrica de garrafas e resolve roubar do malvado capitalista. Provavelmente entregará a produção para um sindicato do setor e os venezuelanos, muito em breve, estarão pagando mais pelas mesmas garrafas. Isso, se a fábrica continuar a trabalhar no mesmo ritmo "capitalista". A mesma coisa aconteceu com a malvada Petrobras, cujas refinarias foram roubadas pelo governo da Bolívia. E com o aval de quem deveria protegê-la!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
O petróleo é nosso
Uma campanha, na década de 50, sacudiu o Brasil e criou a Petrobrás. Ontem, no debate, soubemos que ela foi recriada em 2003. A história foi jogada no ralo pela candidata do pt à presidência, ao afirmar que antes de 2003, a Petrobrás era "carne de pescoço". Ela quis fazer alguém acreditar que o pré-sal é um "bilhete premiado" e que nada tem a ver com as pesquisas realizadas pela Petrobrás, e com seu corpo técnico, nestes últimos 50 anos.
"Bilhete premiado" é obra do acaso. O pré-sal é obra de muita pesquisa e muito trabalho. Tem a ver com a formação do quadro técnico da empresa e com as diretrizes de suas subseqüentes diretorias, desde sua fundação.
Outro ponto interessante do debate, foi quando Dilma afirmou que a agropecuária estava mais forte, em função de tecnologias apoiadas por este governo, como o plantio direto! Plantio direto é tecnologia já dominada há várias décadas! Vem sendo apoiada pelos sucessivos Planos de Safra, antes de - acreditem! - 2003. O Cineman afirma que ela ainda vai querer reivindicar a autoria dos transgênicos...
Estes são fatos que o PoPa conhece bem e, sobre eles, ela mentiu. Então, o resto das coisas que ela disse e o PoPa não conhece, podem ser mentiras também.
O PoPa também tem visto comparações do Brasil com a China. Bem, os fatos - é, os fatos - mostram que a China realmente tem influência no mercado internacional. Subiu apenas 0,5% em sua taxa básica de juros e o mercado internacional tremeu, as bolsas caíram. O Brasil pode fazer qualquer coisa e nada acontece. Dá para comparar?
"Bilhete premiado" é obra do acaso. O pré-sal é obra de muita pesquisa e muito trabalho. Tem a ver com a formação do quadro técnico da empresa e com as diretrizes de suas subseqüentes diretorias, desde sua fundação.
Outro ponto interessante do debate, foi quando Dilma afirmou que a agropecuária estava mais forte, em função de tecnologias apoiadas por este governo, como o plantio direto! Plantio direto é tecnologia já dominada há várias décadas! Vem sendo apoiada pelos sucessivos Planos de Safra, antes de - acreditem! - 2003. O Cineman afirma que ela ainda vai querer reivindicar a autoria dos transgênicos...
Estes são fatos que o PoPa conhece bem e, sobre eles, ela mentiu. Então, o resto das coisas que ela disse e o PoPa não conhece, podem ser mentiras também.
O PoPa também tem visto comparações do Brasil com a China. Bem, os fatos - é, os fatos - mostram que a China realmente tem influência no mercado internacional. Subiu apenas 0,5% em sua taxa básica de juros e o mercado internacional tremeu, as bolsas caíram. O Brasil pode fazer qualquer coisa e nada acontece. Dá para comparar?
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Burritzia
Talvez por efeito da idade, o PoPa não tem mais muita paciência com a burrice que tomou conta de nossa sociedade. Não somente da brasileira, mas de praticamente todo o mundo. Já tivemos a "idade das trevas", o "Renascimento", a "década perdida", entre tantas épocas e tantos apelidos.
No futuro, esta nossa época poderá ser chamada de "era do politicamente correto", quando se fez tudo muito errado, tentando fazer o muito correto. Uma época em que se tentou reduzir as diferenças, criando-se mecanismos que não só aumentaram esta diferença, como as transformaram em lutas sociais, lutas políticas, lutas raciais, lutas religiosas. Uma lástima que o homem não soube aproveitar o que esta época tem de melhor, sua tecnologia, criada justamente para melhorar a vida de todos.
E isso, caros parcos e fiéis leitores do PoPa, é de uma burrice atroz!
No futuro, esta nossa época poderá ser chamada de "era do politicamente correto", quando se fez tudo muito errado, tentando fazer o muito correto. Uma época em que se tentou reduzir as diferenças, criando-se mecanismos que não só aumentaram esta diferença, como as transformaram em lutas sociais, lutas políticas, lutas raciais, lutas religiosas. Uma lástima que o homem não soube aproveitar o que esta época tem de melhor, sua tecnologia, criada justamente para melhorar a vida de todos.
E isso, caros parcos e fiéis leitores do PoPa, é de uma burrice atroz!
sábado, 23 de outubro de 2010
Abstinência de Poder
Em janeiro, Lula será apenas e tão somente, um aposentado. Na verdade, um tri-aposentado (por invalidez, por ter sido preso político e, em janeiro, por ser ex-presidente).
Já se manifestam, neste momento, alguns sintomas que podem ser atribuídos à abstinência do poder. São sintomas antecipados, na verdade, mas que já se manifestam, com incontinência verbal, apologia da violência explícita e, muito provavelmente, suores noturnos e pesadelos…
Lula vai sentir fortemente a falta do poder. Para ele, seria melhor Serra vencer esta eleição, pois teria garantido espaço na imprensa, para o que ele sabe fazer melhor: oposição. Às vezes, até parece que ele faz oposição ao próprio governo, colocando culpas no "governo anterior", talvez esquecendo que o "governo anterior" foi dele, também. Com Dilma, vai ser um pouco mais complicado, mas o PoPa aposta que, caso ela ganhe, até a metade do ano Lula já vai estar criticando alguns erros da “companheira”. E vai começar a fazer o que sabe melhor... Afinal, para ser apoiador, não vai ter imprensa para ele. E ele não vai se contentar com “assar um coelhinho”, como ele afirmava (não mais) há algum tempo.
O tempo dirá se o PoPa está certo. Preparem-se! Nos discursos posteriores à eleição, já poderemos ver na sua face, o alívio (o PoPa acredita que será cara de felicidade) caso Serra vença. E uma pitada de preocupação (o PoPa acredita que ele estará com uma cara séria, atacando a oposição), caso Dilma vença.
Já se manifestam, neste momento, alguns sintomas que podem ser atribuídos à abstinência do poder. São sintomas antecipados, na verdade, mas que já se manifestam, com incontinência verbal, apologia da violência explícita e, muito provavelmente, suores noturnos e pesadelos…
Lula vai sentir fortemente a falta do poder. Para ele, seria melhor Serra vencer esta eleição, pois teria garantido espaço na imprensa, para o que ele sabe fazer melhor: oposição. Às vezes, até parece que ele faz oposição ao próprio governo, colocando culpas no "governo anterior", talvez esquecendo que o "governo anterior" foi dele, também. Com Dilma, vai ser um pouco mais complicado, mas o PoPa aposta que, caso ela ganhe, até a metade do ano Lula já vai estar criticando alguns erros da “companheira”. E vai começar a fazer o que sabe melhor... Afinal, para ser apoiador, não vai ter imprensa para ele. E ele não vai se contentar com “assar um coelhinho”, como ele afirmava (não mais) há algum tempo.
O tempo dirá se o PoPa está certo. Preparem-se! Nos discursos posteriores à eleição, já poderemos ver na sua face, o alívio (o PoPa acredita que será cara de felicidade) caso Serra vença. E uma pitada de preocupação (o PoPa acredita que ele estará com uma cara séria, atacando a oposição), caso Dilma vença.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Eu Lembro!
Eu lembro de um tempo em que as pessoas tinham vergonha de mentir e, pegas na mentira, tinham vergonha. Eu lembro de um tempo em que as famílias se envergonhavam por seus membros que mentiam. Eu lembro de um tempo em que os amigos se envergonhavam pelos amigos que mentiam.
Eu lembro de um tempo em que roubar era feio, muito feio. Lembro que não se repetiam até cansar as palavras "ética", "honestidade", "caráter", pois eram apenas coisas que toda pessoa deveria ser, não uma qualidade a ser perseguida ou mimetizada.
Eu lembro de um tempo em que o Brasil era um país sério, em que era preciso estudar para passar de ano e as pessoas começavam a trabalhar cedo, aos 14, 16 anos. Eu lembro de um tempo em que se respeitava professores, se respeitava a autoridade deles dentro de aula. Lembro de um tempo em que as crianças respeitavam os mais velhos. E um tempo em que criança era simplesmente uma criança, não um marmanjo armado com um 38 assaltando e sendo protegido pela sociedade que ele ameaça.
Lembro de um tempo em que velhos, crianças, grávidas, deficientes eram respeitados pela sua condição humana e pelas suas dificuldades intrínsicas, não pelo peso de uma lei.
O Brasil mudou? Mudamos nós? Ou simplesmente algumas pessoas se julgaram melhores que outras e começaram a criar coisas que não precisávamos, para resolver problemas que não tínhamos?
Estamos cada vez mais perto do universo de George Orwell. Já temos nossa novilíngua distorcendo o significado de palavras como "cidadania", "justiça", "trabalhadores", "igualdade", "raça", "tolerância" além de criar novas, como "transversalidade", "politicamente correto", "ambientalismo"... Já temos nosso Big Brother em todas as telas de tv, bradando chavões e palavras de ordem, tentando manter e ampliar seu universo de controle.
Está nas mãos dos brasileiros seguir este rumo ou começar a mudar - um pouquinho que seja. Voltar aos tempos em que honestidade, ética e caráter não eram apenas palavras ou qualidades pessoais, mas um conjunto de regras respeitadas por toda a sociedade. Que a falta destas características seja repudiada pela sociedade e não premiada.
Eu lembro de um tempo em que roubar era feio, muito feio. Lembro que não se repetiam até cansar as palavras "ética", "honestidade", "caráter", pois eram apenas coisas que toda pessoa deveria ser, não uma qualidade a ser perseguida ou mimetizada.
Eu lembro de um tempo em que o Brasil era um país sério, em que era preciso estudar para passar de ano e as pessoas começavam a trabalhar cedo, aos 14, 16 anos. Eu lembro de um tempo em que se respeitava professores, se respeitava a autoridade deles dentro de aula. Lembro de um tempo em que as crianças respeitavam os mais velhos. E um tempo em que criança era simplesmente uma criança, não um marmanjo armado com um 38 assaltando e sendo protegido pela sociedade que ele ameaça.
Lembro de um tempo em que velhos, crianças, grávidas, deficientes eram respeitados pela sua condição humana e pelas suas dificuldades intrínsicas, não pelo peso de uma lei.
O Brasil mudou? Mudamos nós? Ou simplesmente algumas pessoas se julgaram melhores que outras e começaram a criar coisas que não precisávamos, para resolver problemas que não tínhamos?
Estamos cada vez mais perto do universo de George Orwell. Já temos nossa novilíngua distorcendo o significado de palavras como "cidadania", "justiça", "trabalhadores", "igualdade", "raça", "tolerância" além de criar novas, como "transversalidade", "politicamente correto", "ambientalismo"... Já temos nosso Big Brother em todas as telas de tv, bradando chavões e palavras de ordem, tentando manter e ampliar seu universo de controle.
Está nas mãos dos brasileiros seguir este rumo ou começar a mudar - um pouquinho que seja. Voltar aos tempos em que honestidade, ética e caráter não eram apenas palavras ou qualidades pessoais, mas um conjunto de regras respeitadas por toda a sociedade. Que a falta destas características seja repudiada pela sociedade e não premiada.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Triste Estatística
A Folha de hoje mostra uma matéria sobre a situação dos jovens brasileiros. Ao contrário da ufanística propaganda oficial, a coisa não está muito boa para os jovens. O crescimento do número de jovens que não estudam nem trabalham é brutal e já atinge 24,1% desta faixa etária.
A matéria fala em causas, que poderia ser um acirramento da competição no mercado de trabalho mas também graças aos mecanismos de "transferência de renda". Para que trabalhar, se o governo pode sustentar?
Orgulha-te! Estás em um País que não dá trabalho nem incentivo à sua própria juventude!
A matéria fala em causas, que poderia ser um acirramento da competição no mercado de trabalho mas também graças aos mecanismos de "transferência de renda". Para que trabalhar, se o governo pode sustentar?
Orgulha-te! Estás em um País que não dá trabalho nem incentivo à sua própria juventude!
APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS
Ontem, uma gráfica foi invadida pela PF para cumprir um mandado de busca e apreensão emitido pelo TSE, para panfletos impressos a pedido de uma organização católica. Até aí, poderia ser algo simples e corriqueiro. Acontece que o panfleto não é apócrifo, não pede votos para ninguém, mas faz algo que é importante para a própria Igreja: ir contra o aborto e quem é a favor dele. A coisa poderia ficar por aí, mas tem mais! O processo corre em segredo de justiça (???). E, à PF, juntaram-se hordas de petistas raivosos que, junto com a imprensa governista, intimidaram o pessoal da gráfica que estavam fazendo um serviço legal, assinado. Bem ao estilo das milícias chavistas.
O Texto censurado (vai alguma mentira nele?):
Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,
- considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,
- considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,
- considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Política das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,
- considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,
- considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,
- considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,
- considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto - problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,
- considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,
- considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,
- considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,
RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.
Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” (http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf), elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
O Texto censurado (vai alguma mentira nele?):
APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS
Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,
- considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,
- considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,
- considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Política das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,
- considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,
- considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,
- considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,
- considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto - problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,
- considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,
- considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,
- considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,
RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.
Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” (http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf), elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
sábado, 16 de outubro de 2010
DataFolha não sabe matemática básica?
O Reinaldo Azevedo levantou uma questão interessante. O DataFolha tanto arredondou os resultados parciais que acabou com uma diferença de mais de um ponto percentual nos votos válidos. Dilma está 6,9 pontos percentuais à frente de Serra e não 8 como o DataFolha afirma. Isto representa milhões de votos! Para um instituto de pesquisas que coloca a margem de erro na casa dos decimais, é bem estranha esta conta. Ou talvez não seja...
Veja a conta aqui, no Reinaldo Azevedo. E assuste-se com o que esta elite é capaz de fazer para vencer estas eleições. E a imprensa governista replica sem questionar. Ou são todos matematicamente imbecis?
O Brasil da BANDA LARGA grátis está mais para o Brasil da BANDAlheira LARGA que, ao contrário, não é grátis, mas extremamente dispendiosa para [quase] todos os brasileiros.
Mas algo se descortina no horizonte. Aqui no RS, onde o pt ganhou de lavada, o pmdb está dividido entre Serra e Dilma. Os que ganham algo sendo governistas, estão inconformados mas, como disse Ibsen, em resposta ao Mendes Jr: "quanto ao Temer, não se preocupem, esta turma vai estar com qualquer governo". Fogaça ("sete meses fiquei refém deste calvário"), finalmente, deu-se conta que agiu errado e que deveria ter tomado posição durante o período eleitoral. Perdeu por conta própria, sem auxílio nenhum. Mas não adianta... este partido cavou sua própria sepultura e vai ser apenas um apêndice dos governos que virão. Serve para os caciques que aboletaram-se em cargos públicos. Servirá para os antigos militantes? Servirá para os que elegeram este povo sedento de poder? Bem, enquanto este mesmo povo estiver na escuridão da ignorância, certamente.
Veja a conta aqui, no Reinaldo Azevedo. E assuste-se com o que esta elite é capaz de fazer para vencer estas eleições. E a imprensa governista replica sem questionar. Ou são todos matematicamente imbecis?
O Brasil da BANDA LARGA grátis está mais para o Brasil da BANDAlheira LARGA que, ao contrário, não é grátis, mas extremamente dispendiosa para [quase] todos os brasileiros.
Mas algo se descortina no horizonte. Aqui no RS, onde o pt ganhou de lavada, o pmdb está dividido entre Serra e Dilma. Os que ganham algo sendo governistas, estão inconformados mas, como disse Ibsen, em resposta ao Mendes Jr: "quanto ao Temer, não se preocupem, esta turma vai estar com qualquer governo". Fogaça ("sete meses fiquei refém deste calvário"), finalmente, deu-se conta que agiu errado e que deveria ter tomado posição durante o período eleitoral. Perdeu por conta própria, sem auxílio nenhum. Mas não adianta... este partido cavou sua própria sepultura e vai ser apenas um apêndice dos governos que virão. Serve para os caciques que aboletaram-se em cargos públicos. Servirá para os antigos militantes? Servirá para os que elegeram este povo sedento de poder? Bem, enquanto este mesmo povo estiver na escuridão da ignorância, certamente.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Coxilha abaixo
Pois a campanha da guria está indo coxilha abaixo, sem freios e completamente desgovernada. Pode dar tempo de acomodar? Sempre dá, mas é preciso que ela encontre seu rumo e largue de marqueteiros que não entendem do que o povo pensa e a tratam como um produto complicado de vender.
Pesquisas - ora, pesquisas - já indicam um empate técnico. Mas acreditar nelas já não é tão simples como antigamente. Pesquisas que erraram a "boca-de-urna" não são nem um pouco confiáveis. Trata-se, é verdade, de uma nova eleição com regras, estilos e até candidatos diferentes. Sim, nenhum dos dois é exatamente o mesmo do primeiro turno. Principalmente a guria, que renega seu ateísmo e enrola-se em explicações sem sentido e completamente fora do contexto. Se Lula não tomar as rédeas deste finalzinho de campanha, deixando as coisas para os marqueteiros, Serra tem grandes chances de se eleger. Por que Lula? Ele, ao contrário de praticamente todos os políticos e marqueteiros destepaís, conhece o povo. Sabe o que ele pensa e como fazer para ganhar o voto.
Mas o PoPa ainda insiste em sua teoria antiga de que Lula não quer Dilma na presidência. Não quer ser relegado a um segundo plano. Lula quer os holofotes, quer a ribalta da imprensa. Quer ser adulado e prestigiado. E como ele conseguiria isso? Simples, com Serra na presidência e ele representando a oposição. Diariamente teria espaço garantido para dizer o que quiser e ser aplaudido. "Deixei projetos!" "Paguei o FMI!" "Equilibrei as contas do País!" "Estabilizei o Real!" Não importa se é verdade ou não, será tratado como alguém que fez e que está vendo seu trabalho desmoronar. E voltará, triunfante, em 2014. No cenário da guria vencendo as eleições, o que ele faria? Seria um mero assessor? Um consultor? Que jornais iriam querer ouvir a opinião dele? Ou ele se diria traído e passaria a fazer o que sabe: oposição furiosa e inconsequente? Afinal, a guria está aí para a "mudança" e para a "continuidade", termos usados em seus pronunciamentos.
Pesquisas - ora, pesquisas - já indicam um empate técnico. Mas acreditar nelas já não é tão simples como antigamente. Pesquisas que erraram a "boca-de-urna" não são nem um pouco confiáveis. Trata-se, é verdade, de uma nova eleição com regras, estilos e até candidatos diferentes. Sim, nenhum dos dois é exatamente o mesmo do primeiro turno. Principalmente a guria, que renega seu ateísmo e enrola-se em explicações sem sentido e completamente fora do contexto. Se Lula não tomar as rédeas deste finalzinho de campanha, deixando as coisas para os marqueteiros, Serra tem grandes chances de se eleger. Por que Lula? Ele, ao contrário de praticamente todos os políticos e marqueteiros destepaís, conhece o povo. Sabe o que ele pensa e como fazer para ganhar o voto.
Mas o PoPa ainda insiste em sua teoria antiga de que Lula não quer Dilma na presidência. Não quer ser relegado a um segundo plano. Lula quer os holofotes, quer a ribalta da imprensa. Quer ser adulado e prestigiado. E como ele conseguiria isso? Simples, com Serra na presidência e ele representando a oposição. Diariamente teria espaço garantido para dizer o que quiser e ser aplaudido. "Deixei projetos!" "Paguei o FMI!" "Equilibrei as contas do País!" "Estabilizei o Real!" Não importa se é verdade ou não, será tratado como alguém que fez e que está vendo seu trabalho desmoronar. E voltará, triunfante, em 2014. No cenário da guria vencendo as eleições, o que ele faria? Seria um mero assessor? Um consultor? Que jornais iriam querer ouvir a opinião dele? Ou ele se diria traído e passaria a fazer o que sabe: oposição furiosa e inconsequente? Afinal, a guria está aí para a "mudança" e para a "continuidade", termos usados em seus pronunciamentos.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Outra vez com sentimento - ARNALDO JABOR - O Estado de S.Paulo
O PoPa não gosta do corta e cola, mas esta crônica do Jabor está muito boa! Publicada no Estado de São Paulo, ontem: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101012/not_imp623587,0.php
"Muito bonito, hein, madame? A senhora me apronta uma dessas, justamente depois de tudo que eu fiz? Pusemos uma equipe de técnicos em make-over, em embelezamento, a bicha te fez um penteado de galo imperial, gastamos um granão em botox, em treinamentos de sorrisos, em ritmo de falas e a senhora me apronta uma dessas, sem ao menos me avisar de que havia o perigo na área daquela caricatura de burocrata que a senhora me empurrou na Casa Civil? A senhora não sabia que aquela família estava aparelhada lá dentro, filhinhos, genrinhos, etc.? Aí, vem aquela lambisgoia do Acre, com sua carinha de índia aculturada, e me ganha a parada, logo depois de eu ter berrado na televisão contra os ratos da imprensa, essa cambada de mentirosos que teimam em mostrar verdades num mundo como o de hoje, dominado pelas versões? E vem aquela candanga seringueira f*&der tudo, dando chance a uma nova eleição? É justo isso comigo? Eu que sou uma vitória do proletariado, eu que tenho devotos, eu que sou quase um círio de Nazaré? E os meus 80 % de Ibope, é merda, isso? Não vale nada? E a senhora levanta para ela cortar com aquele papo na TV dizendo há uns meses que é a favor do aborto? Você está pensando que fala com quem? Com aqueles babacas intelectuais que te acham uma "revolucionária"? Não. A senhora tem de falar como eu, para idiotas, para gente que acha que dossiê é um doce, para gente que me obedece, e você abre para os padres te esculacharem porque você é a favor do aborto? Tá tudo no YouTube, não adianta desmentir não, que é pior. Lembra quando aquela minha ex-mulher disse que eu tinha tentado obrigar ela a abortar? Perdi tudo, e aí tu me dá uma dessas? Eu só te escolhi porque a senhora é mulher e era obediente, "tarefeira", tipo: "Vai pichar parede!..." Você ia. "Vai panfletar!" Obedecia... Eu devia estar no Irã beijando o aiatolá, se não a senhora não falava aquilo!
Outra coisa: como vocês, comunistas, são incompetentes!... Oito anos e o PAC está essa bosta, com apenas 15 % feito? Sou obrigado a inaugurar placas e aeroportos duas vezes?
Olhe-se no espelho... a senhora pensa que algum jovem vai achar que a senhora é leve e solta, descolada, legal? Tem que sorrir, juvenilmente, como eu... Vamos lá, sorria! Não é assim, não. Olha aqui; eu sou um grande ator e alquimista, ah, ah, pois eu transformo merda em ouro... A senhora não tem minhas covinhas, meu riso franco e puro... Tem de melhorar muito; a senhora tem de ficar mais "riponga", mais moderna... Muda essas roupas caretas; por que não compra aquelas batas que a Mercedes Sosa usava? Batas indianas, de batik... E quando falar para os jovens, use umas palavras mais "da hora", pode fazer uns trejeitos meio punks e falar moderninho assim: "Aí, galera jovem, vamos fazer um governo "irado", na boa, f*&..dão!" Se a senhora pudesse emagrecer... Mas, não dá mais tempo...E não ponha mais botox! Veja o que aconteceu com minha mulher...
Chama aquele babaca do seu marqueteiro pra te treinar direito... e não diz que adora música brega não - só no sertão, no Nordeste... Diga aos jovens - como é o nome? - ah... diga: "Nos anos 90, eu adorava o Clash!" Isso.
Outra coisa: não faça carinhas de cristã, entre evangélicos e católicos. Não dá uma de Madre Tereza de Calcutá que nego saca que é chinfra... Todo mundo sabe que você acha a religião "o ópio do povo", não é isso que o teu mestre falou?... E mais: se o adversário diz que vai aumentar o mínimo para R$ 600, diz que joga para mil, porra! Pode dizer que depois se vê...
Aprenda o meu truque, sua canastrona; a senhora tem de fazer uma carinha de "vítima", como eu faço, não importa por quê. O povão adora que a gente reclame "daszelites", como o Jânio fazia - "vítima" de algo... Até o Hitler fingia que era vítima do mundo todo...
Por sua causa e desses marqueteiros de araque, eu vou ter de ficar de molho uns dias, feito um tatu no Alvorada, até esquecerem o que eu disse... Aprende comigo, porra! Povão gosta de sinceridade, mesmo falsa. Mas tem de fazer direito, se não, percebem... Eles pensam que eu é que fiz o Plano Real, que eu mandei a economia mundial vir para cá, eles pensam que você é minha mulher. Deixa pensar... pode dizer que é minha mulher mesmo - (a outra até ficou com ciúme...)
E agora? Como é que a senhora ainda me deixa aparecer outra "erenicezinha", como? Quem é essa moça que você chama de "tupamara" que era sua amiga, que você contratou e que logo, logo entregou R$ 14 milhões para uma firma sem licitação? Já está aí nas revistas desses canalhas da imprensa que teimam em mostrar roubalheiras... Será que vou ter de sumir de novo, para não me confundirem com vocês? Será possível que vocês "aloprados" não podem ficar quietos nunca? Porra!
- Mas, presidente, o senhor também pisou na bola berrando demais contra a imprensa...
- Cale-se! Não fala assim comigo! Eu não erro... Eu estava me esgoelando na TV para tapar as cag**das que vocês fizeram!
Ai, que saudades da rainha Elizabeth... Beijei a mão dela, lembro do cheiro da mão... Eu até segredei para minha mulher: "Viu só, mãezinha? Êta nós aqui, hein?" Os europeus todos me puxando o saco, mas até isso acabou, porque fui obedecer vocês comunas burros e acabei beijando aquela bicha do Irã... Agora, não sou mais o cara do Obama, que nem quer ver a minha cara... Pode?
Eu estava curtindo tanto o poder. Chegava a dormir abraçado comigo mesmo, sonhando e beijando-me a mim mesmo: "Eu me amo, eu me amo..."
Agora, só tenho pesadelos - sonho que estou de volta ao ABC, num torno mecânico... Vocês cortaram minha onda!...
- Mas, e eu, presidente, eu, quem sou eu?
- Você?
- Sim, por favor; diga: quem sou eu?
- Você de antes ou de agora?
- Agora, presidente!
- Bem, você era uma soviética como esses aí... Agora, tem de começar sendo atriz...
Vamos lá... De novo: sorria mais descoladamente... Não. De novo... Mais uma vez, com sentimento, diz: "Nunca antes no Brasil..." Repete."
Outra vez com sentimento
"Muito bonito, hein, madame? A senhora me apronta uma dessas, justamente depois de tudo que eu fiz? Pusemos uma equipe de técnicos em make-over, em embelezamento, a bicha te fez um penteado de galo imperial, gastamos um granão em botox, em treinamentos de sorrisos, em ritmo de falas e a senhora me apronta uma dessas, sem ao menos me avisar de que havia o perigo na área daquela caricatura de burocrata que a senhora me empurrou na Casa Civil? A senhora não sabia que aquela família estava aparelhada lá dentro, filhinhos, genrinhos, etc.? Aí, vem aquela lambisgoia do Acre, com sua carinha de índia aculturada, e me ganha a parada, logo depois de eu ter berrado na televisão contra os ratos da imprensa, essa cambada de mentirosos que teimam em mostrar verdades num mundo como o de hoje, dominado pelas versões? E vem aquela candanga seringueira f*&der tudo, dando chance a uma nova eleição? É justo isso comigo? Eu que sou uma vitória do proletariado, eu que tenho devotos, eu que sou quase um círio de Nazaré? E os meus 80 % de Ibope, é merda, isso? Não vale nada? E a senhora levanta para ela cortar com aquele papo na TV dizendo há uns meses que é a favor do aborto? Você está pensando que fala com quem? Com aqueles babacas intelectuais que te acham uma "revolucionária"? Não. A senhora tem de falar como eu, para idiotas, para gente que acha que dossiê é um doce, para gente que me obedece, e você abre para os padres te esculacharem porque você é a favor do aborto? Tá tudo no YouTube, não adianta desmentir não, que é pior. Lembra quando aquela minha ex-mulher disse que eu tinha tentado obrigar ela a abortar? Perdi tudo, e aí tu me dá uma dessas? Eu só te escolhi porque a senhora é mulher e era obediente, "tarefeira", tipo: "Vai pichar parede!..." Você ia. "Vai panfletar!" Obedecia... Eu devia estar no Irã beijando o aiatolá, se não a senhora não falava aquilo!
Outra coisa: como vocês, comunistas, são incompetentes!... Oito anos e o PAC está essa bosta, com apenas 15 % feito? Sou obrigado a inaugurar placas e aeroportos duas vezes?
Olhe-se no espelho... a senhora pensa que algum jovem vai achar que a senhora é leve e solta, descolada, legal? Tem que sorrir, juvenilmente, como eu... Vamos lá, sorria! Não é assim, não. Olha aqui; eu sou um grande ator e alquimista, ah, ah, pois eu transformo merda em ouro... A senhora não tem minhas covinhas, meu riso franco e puro... Tem de melhorar muito; a senhora tem de ficar mais "riponga", mais moderna... Muda essas roupas caretas; por que não compra aquelas batas que a Mercedes Sosa usava? Batas indianas, de batik... E quando falar para os jovens, use umas palavras mais "da hora", pode fazer uns trejeitos meio punks e falar moderninho assim: "Aí, galera jovem, vamos fazer um governo "irado", na boa, f*&..dão!" Se a senhora pudesse emagrecer... Mas, não dá mais tempo...E não ponha mais botox! Veja o que aconteceu com minha mulher...
Chama aquele babaca do seu marqueteiro pra te treinar direito... e não diz que adora música brega não - só no sertão, no Nordeste... Diga aos jovens - como é o nome? - ah... diga: "Nos anos 90, eu adorava o Clash!" Isso.
Outra coisa: não faça carinhas de cristã, entre evangélicos e católicos. Não dá uma de Madre Tereza de Calcutá que nego saca que é chinfra... Todo mundo sabe que você acha a religião "o ópio do povo", não é isso que o teu mestre falou?... E mais: se o adversário diz que vai aumentar o mínimo para R$ 600, diz que joga para mil, porra! Pode dizer que depois se vê...
Aprenda o meu truque, sua canastrona; a senhora tem de fazer uma carinha de "vítima", como eu faço, não importa por quê. O povão adora que a gente reclame "daszelites", como o Jânio fazia - "vítima" de algo... Até o Hitler fingia que era vítima do mundo todo...
Por sua causa e desses marqueteiros de araque, eu vou ter de ficar de molho uns dias, feito um tatu no Alvorada, até esquecerem o que eu disse... Aprende comigo, porra! Povão gosta de sinceridade, mesmo falsa. Mas tem de fazer direito, se não, percebem... Eles pensam que eu é que fiz o Plano Real, que eu mandei a economia mundial vir para cá, eles pensam que você é minha mulher. Deixa pensar... pode dizer que é minha mulher mesmo - (a outra até ficou com ciúme...)
E agora? Como é que a senhora ainda me deixa aparecer outra "erenicezinha", como? Quem é essa moça que você chama de "tupamara" que era sua amiga, que você contratou e que logo, logo entregou R$ 14 milhões para uma firma sem licitação? Já está aí nas revistas desses canalhas da imprensa que teimam em mostrar roubalheiras... Será que vou ter de sumir de novo, para não me confundirem com vocês? Será possível que vocês "aloprados" não podem ficar quietos nunca? Porra!
- Mas, presidente, o senhor também pisou na bola berrando demais contra a imprensa...
- Cale-se! Não fala assim comigo! Eu não erro... Eu estava me esgoelando na TV para tapar as cag**das que vocês fizeram!
Ai, que saudades da rainha Elizabeth... Beijei a mão dela, lembro do cheiro da mão... Eu até segredei para minha mulher: "Viu só, mãezinha? Êta nós aqui, hein?" Os europeus todos me puxando o saco, mas até isso acabou, porque fui obedecer vocês comunas burros e acabei beijando aquela bicha do Irã... Agora, não sou mais o cara do Obama, que nem quer ver a minha cara... Pode?
Eu estava curtindo tanto o poder. Chegava a dormir abraçado comigo mesmo, sonhando e beijando-me a mim mesmo: "Eu me amo, eu me amo..."
Agora, só tenho pesadelos - sonho que estou de volta ao ABC, num torno mecânico... Vocês cortaram minha onda!...
- Mas, e eu, presidente, eu, quem sou eu?
- Você?
- Sim, por favor; diga: quem sou eu?
- Você de antes ou de agora?
- Agora, presidente!
- Bem, você era uma soviética como esses aí... Agora, tem de começar sendo atriz...
Vamos lá... De novo: sorria mais descoladamente... Não. De novo... Mais uma vez, com sentimento, diz: "Nunca antes no Brasil..." Repete."
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Debate na Band
Normalmente, não gosto de debates. Mas este, só com os dois, esteve interessante, com um pouco mais de ousadia de parte a parte. Claro que a tendência de quem quer ver o pt derrotado, é achar que a guria foi muito mal no debate. Não foi tanto. Apesar da gagueira circunstancial, do uso exagerado do "tergiversar" e da inapropriada colocação da esposa do Serra no debate, ela se saiu melhor do que o PoPa pensava. Foi bem treinada para determinadas situações e criou-as quando elas não apareceram.
Por outro lado, Serra poderia ter ido melhor. Não teve a desenvoltura dos outros debates, não se mostrou tão firme como deveria e parece que a agressão da guria deixou-o um pouco assustado. Talvez tenha assustado uma boa parte do eleitorado, também, já que aquela é a verdadeira cara da candidata. Quando acuada, parte para o ataque cegamente. É o que fará na presidência, se lá chegar. É o que fará com Lula, se ele se arriscar a querer mandar. Esperar para ver! Esperar que não vejamos!
De qualquer maneira, Serra saiu-se melhor no debate. Não gaguejou, não "tergiversou", não usou de baixarias e não usou exageradamente do ponto mais crítico, que é a mentira constante da candidata sobre a questão do aborto. Passou rapidamente sobre o assunto e ela, sabe-se lá porque, voltou nele algumas vezes. Quem a preparou, pensou que Serra iria bater mais no assunto.
Nos próximos debates, seria interessante um monitor cardíaco nos candidatos! Ver a pressão e os batimentos subirem seria ótimo!
Por outro lado, Serra poderia ter ido melhor. Não teve a desenvoltura dos outros debates, não se mostrou tão firme como deveria e parece que a agressão da guria deixou-o um pouco assustado. Talvez tenha assustado uma boa parte do eleitorado, também, já que aquela é a verdadeira cara da candidata. Quando acuada, parte para o ataque cegamente. É o que fará na presidência, se lá chegar. É o que fará com Lula, se ele se arriscar a querer mandar. Esperar para ver! Esperar que não vejamos!
De qualquer maneira, Serra saiu-se melhor no debate. Não gaguejou, não "tergiversou", não usou de baixarias e não usou exageradamente do ponto mais crítico, que é a mentira constante da candidata sobre a questão do aborto. Passou rapidamente sobre o assunto e ela, sabe-se lá porque, voltou nele algumas vezes. Quem a preparou, pensou que Serra iria bater mais no assunto.
Nos próximos debates, seria interessante um monitor cardíaco nos candidatos! Ver a pressão e os batimentos subirem seria ótimo!
sábado, 9 de outubro de 2010
O uso e o abuso de um professor
Este email chegou a uma amiga do PoPa, por ter seu email registrado na universidade federal de Pelotas. Este professor utilizou de um banco de dados de uma universidade, para fazer propaganda eleitoral. É ilegal? O PoPa acha que é, mas é mais que isso! É imoral! Além disso, ele reclama que sua caixa postal estava cheia de emails com "boataria internética" e resolveu contribuir, enchendo a caixa postal dos funcionários, alunos e professores de sua universidade com propaganda político-partidária. Ele poderia chamar os colegas e amigos para uma reflexão, não para a imposição de uma posição ideológica...
Não vou comentar o conteúdo. Os parcos e fiéis leitores do PoPa não precisam disso.
Boa noite amig@s e colegas,
Peço licença. Procurarei ser breve, mas queria pedir seu voto. Escrevo para pessoas que me conhecem, que conhecem meu trabalho, conhecem a dedicação que doo as coisas que faço. O meu pedido é eivado de compromisso e preocupação com o bem de nosso país.
Todos nós possuímos amigos e parentes que votam nos mais variados candidatos, nem por isso deixam ser merecedores de nossa amizade, carinho e respeito. Portanto, é plenamente possível externarmos nossas convicções sobre o que entendemos ser melhor para o Brasil, neste 3 de outubro, com respeito mútuo e sem agressão.
Partindo desta premissa, tomo a liberdade de escrever para você, pedindo o seu voto para Dilma Rousseff.
Apesar de certo desconforto em me dirigir a tantos colegas e amig@s, invadindo seu correio eletrônico, para pedir apoio político a uma candidatura, minha consciência cobra de mim este ato.
Em razão dos dados revelados pelas pesquisas eleitorais apontarem solidamente para um desfecho da eleição presidencial já no primeiro turno, nos últimos 10 dias acionaram-se neste país mecanismos os mais sórdidos para corroer pela base o apoio eleitoral dado massiçamente (sic) pela população brasileira a Dilma Rousseff. Infelizmente, este mecanismo sórdido está minando a dinâmica democrática desta eleição, em seus últimos dias, fazendo com que uma usina de famigerados boatos interfira no processo de escolha eleitoral.
A minha caixa de entrada de e-mails, assim como de milhões de brasileiros, tem sido invadida, nos últimos dias, por mensagens de baixíssimo calão, que visam a inocular na campanha de Dilma o corrosivo vírus da boataria. Acusações as mais absurdas são lançadas contra ela, com o objetivo de atingir eleitores populares, seguidores de credos religiosos e mesmo setores intelctualizados e médios. Para além de acusações sérias que merecem apuração, apela-se ao obscurantismo e ao preconceito.
Isto nos faz pensar o que está em jogo. Bem , se o país não quebrou com o PT no governo, se o empresariado nacional e estrangeiro não fugiu do país com este governo, o que está em jogo? Resposta difícil, mas diria que está em jogo o preconceito, enraizado no passado colonial e escravocrata, contra o brasileiro comum, contra o que é popular, em prol de uma sociedade elitista. Está em jogo não promover a distribuição de renda, de cultura, de educação, de oportunidades.
Sinceramente, respeito plenamente – apesar de não concordar - aquele que opte pelo candidato demotucano, por imaginar que tenha mais capacidade gerencial, ou aquele que opte pela candidata verde, por imaginar que teria mais competência que a continuidade do governo atual para o tema ambiental, e respeito vivamente aqueles que por motivos ideológicos optam pelas candidaturas do PSOL e outros partidos mais à esquerda. Nada me permite pensar que Serra, Marina, Plínio e outros não sejam candidatos sérios, representativos de setores do pensamento nacional e merecedores de respeito. O que se percebe, contudo, é que a reciprocidade não é exercitada, e Dilma é achincalhada por meio de uma famigerada boataria “internética”.
O que não pode ser admitido, porém, é que se aceite o jogo sujo que tem sido feito, nas últimas semanas, contra a candidata Dilma. Qualquer cidadão – e candidato honesto – sério precisa manifestar inconformidade contra a boataria que circula pela internet, sem dar a mínima chance à resposta e ao esclarecimento. Não podemos aceitar que a religiosidade, a sexualidade ou a biografia dos candidatos sejam manipuladas às vésperas do pleito com a meta de semear inverdades visando a alterar a vontade popular.
Bem, mas mais que isto, o que está em jogo ao apoiarmos Dilma para presidente é a convicção de assegurar a continuidade do projeto político que tem permitido colocar o Brasil no rumo de um sobejo crescimento econômico, combinado a um desenvolvimento social que começa a arrancar milhões de família da pobreza e miséria. Trata-se, portanto, mais de tudo, de optar por um projeto político para nosso país, trata-se de garantir que o país não perca a oportunidade que está dada. Cresci ouvindo falar que o Brasil era o país do futuro. E o futuro agora está aí.
Sou intensamente crítico com vários aspectos do governo atual, entendo que muita coisa precisa ser melhorada. O governo precisa aprimorar seus mecanismos de melhoria da saúde pública, da educação básica e da segurança. Mas isto é um longo caminho, e as condições estão dadas.
Corremos sério risco de perdermos a credibilidade internacional que construímos nos últimos anos no governo Lula, corremos o risco de retroagirmos naquilo em que conseguimos avançar.
Por favor, amigo e colega, leve em consideração meu pedido. Ajude a garantir a vitória de Dilma no primeiro turno.
Muito obrigado pela atenção.
Fábio Vergara Cerqueira
Pelotas, 02 de outubro de 2010
Bem, parece que não adiantou o apelo do professor... talvez ele faça uma nova tentativa para o segundo turno. O PoPa estará aqui, mostrando o que pensa este nobre professor e o que ele ensina para seus alunos.
Não vou comentar o conteúdo. Os parcos e fiéis leitores do PoPa não precisam disso.
Boa noite amig@s e colegas,
Peço licença. Procurarei ser breve, mas queria pedir seu voto. Escrevo para pessoas que me conhecem, que conhecem meu trabalho, conhecem a dedicação que doo as coisas que faço. O meu pedido é eivado de compromisso e preocupação com o bem de nosso país.
Todos nós possuímos amigos e parentes que votam nos mais variados candidatos, nem por isso deixam ser merecedores de nossa amizade, carinho e respeito. Portanto, é plenamente possível externarmos nossas convicções sobre o que entendemos ser melhor para o Brasil, neste 3 de outubro, com respeito mútuo e sem agressão.
Partindo desta premissa, tomo a liberdade de escrever para você, pedindo o seu voto para Dilma Rousseff.
Apesar de certo desconforto em me dirigir a tantos colegas e amig@s, invadindo seu correio eletrônico, para pedir apoio político a uma candidatura, minha consciência cobra de mim este ato.
Em razão dos dados revelados pelas pesquisas eleitorais apontarem solidamente para um desfecho da eleição presidencial já no primeiro turno, nos últimos 10 dias acionaram-se neste país mecanismos os mais sórdidos para corroer pela base o apoio eleitoral dado massiçamente (sic) pela população brasileira a Dilma Rousseff. Infelizmente, este mecanismo sórdido está minando a dinâmica democrática desta eleição, em seus últimos dias, fazendo com que uma usina de famigerados boatos interfira no processo de escolha eleitoral.
A minha caixa de entrada de e-mails, assim como de milhões de brasileiros, tem sido invadida, nos últimos dias, por mensagens de baixíssimo calão, que visam a inocular na campanha de Dilma o corrosivo vírus da boataria. Acusações as mais absurdas são lançadas contra ela, com o objetivo de atingir eleitores populares, seguidores de credos religiosos e mesmo setores intelctualizados e médios. Para além de acusações sérias que merecem apuração, apela-se ao obscurantismo e ao preconceito.
Isto nos faz pensar o que está em jogo. Bem , se o país não quebrou com o PT no governo, se o empresariado nacional e estrangeiro não fugiu do país com este governo, o que está em jogo? Resposta difícil, mas diria que está em jogo o preconceito, enraizado no passado colonial e escravocrata, contra o brasileiro comum, contra o que é popular, em prol de uma sociedade elitista. Está em jogo não promover a distribuição de renda, de cultura, de educação, de oportunidades.
Sinceramente, respeito plenamente – apesar de não concordar - aquele que opte pelo candidato demotucano, por imaginar que tenha mais capacidade gerencial, ou aquele que opte pela candidata verde, por imaginar que teria mais competência que a continuidade do governo atual para o tema ambiental, e respeito vivamente aqueles que por motivos ideológicos optam pelas candidaturas do PSOL e outros partidos mais à esquerda. Nada me permite pensar que Serra, Marina, Plínio e outros não sejam candidatos sérios, representativos de setores do pensamento nacional e merecedores de respeito. O que se percebe, contudo, é que a reciprocidade não é exercitada, e Dilma é achincalhada por meio de uma famigerada boataria “internética”.
O que não pode ser admitido, porém, é que se aceite o jogo sujo que tem sido feito, nas últimas semanas, contra a candidata Dilma. Qualquer cidadão – e candidato honesto – sério precisa manifestar inconformidade contra a boataria que circula pela internet, sem dar a mínima chance à resposta e ao esclarecimento. Não podemos aceitar que a religiosidade, a sexualidade ou a biografia dos candidatos sejam manipuladas às vésperas do pleito com a meta de semear inverdades visando a alterar a vontade popular.
Bem, mas mais que isto, o que está em jogo ao apoiarmos Dilma para presidente é a convicção de assegurar a continuidade do projeto político que tem permitido colocar o Brasil no rumo de um sobejo crescimento econômico, combinado a um desenvolvimento social que começa a arrancar milhões de família da pobreza e miséria. Trata-se, portanto, mais de tudo, de optar por um projeto político para nosso país, trata-se de garantir que o país não perca a oportunidade que está dada. Cresci ouvindo falar que o Brasil era o país do futuro. E o futuro agora está aí.
Sou intensamente crítico com vários aspectos do governo atual, entendo que muita coisa precisa ser melhorada. O governo precisa aprimorar seus mecanismos de melhoria da saúde pública, da educação básica e da segurança. Mas isto é um longo caminho, e as condições estão dadas.
Corremos sério risco de perdermos a credibilidade internacional que construímos nos últimos anos no governo Lula, corremos o risco de retroagirmos naquilo em que conseguimos avançar.
Por favor, amigo e colega, leve em consideração meu pedido. Ajude a garantir a vitória de Dilma no primeiro turno.
Muito obrigado pela atenção.
Fábio Vergara Cerqueira
Pelotas, 02 de outubro de 2010
Bem, parece que não adiantou o apelo do professor... talvez ele faça uma nova tentativa para o segundo turno. O PoPa estará aqui, mostrando o que pensa este nobre professor e o que ele ensina para seus alunos.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Aborto e adoção
O PoPa é ateu. A sua posição, em relação ao aborto, é pela defesa da vida justamente por acreditar que ela é única e que não existe nada além dela. Um católico deveria ser até mais flexível, já que acredita em vida após a morte...
Mas o ponto é que existem milhares de abortos clandestinos no Brasil, anualmente. Milhares de pessoas envolvidas no que é um crime previsto na lei. Certo? Errado! Quantas pessoas são presas, anualmente, pela prática de aborto? Onde estão os milhares de criminosos? Na cadeia? Sendo processados? A sociedade é hipócrita pois criminaliza algo que não é punido de acordo com a própria lei.
O PoPa tem uma solução muito mais adequada. Se a mulher não quer a criança, que seja amparada pelo sistema público e por casais que queiram ter filhos e não podem. Sem contato direto, para não criar problemas posteriores, casais que querem ter filhos podem apoiar - sustentar - uma grávida que não quer o filho. E o sistema público faz a intermediação para adoção imediatamente ao nascimento. Com a possibilidade de escolher pais (ou a mãe) de características físicas similares a do próprio casal (casais negros poderiam escolher crianças negras; japoneses, crianças japonesas...). Crianças que não nasceriam, para casais que querem filhos! Simples! Afinal, por que casais que querem adotar precisam ficar anos em filas de espera?
Quase o PoPa esqueceu o ponto principal! É a idade... Dilma parece ter uma idéia definida sobre o aborto. É favorável a descriminação. Pelos motivos óbvios, e até mesmo lógicos, de defesa da mulher. É uma posição que o PoPa respeita, pois entende o problema que existe e busca uma solução, mesmo que não a mais adequada. O que o PoPa não respeita, é a troca de opinião, para consumo público, apenas porque isso parece estar tirando votos da candidata. Na real, o que está tirando votos é exatamente a falta de vergonha em utilizar um assunto como este para tentar ganhar votos religiosos. A posição que ela tinha é defensável. A que ela apresenta agora, é um desastre!
Mas o ponto é que existem milhares de abortos clandestinos no Brasil, anualmente. Milhares de pessoas envolvidas no que é um crime previsto na lei. Certo? Errado! Quantas pessoas são presas, anualmente, pela prática de aborto? Onde estão os milhares de criminosos? Na cadeia? Sendo processados? A sociedade é hipócrita pois criminaliza algo que não é punido de acordo com a própria lei.
O PoPa tem uma solução muito mais adequada. Se a mulher não quer a criança, que seja amparada pelo sistema público e por casais que queiram ter filhos e não podem. Sem contato direto, para não criar problemas posteriores, casais que querem ter filhos podem apoiar - sustentar - uma grávida que não quer o filho. E o sistema público faz a intermediação para adoção imediatamente ao nascimento. Com a possibilidade de escolher pais (ou a mãe) de características físicas similares a do próprio casal (casais negros poderiam escolher crianças negras; japoneses, crianças japonesas...). Crianças que não nasceriam, para casais que querem filhos! Simples! Afinal, por que casais que querem adotar precisam ficar anos em filas de espera?
Quase o PoPa esqueceu o ponto principal! É a idade... Dilma parece ter uma idéia definida sobre o aborto. É favorável a descriminação. Pelos motivos óbvios, e até mesmo lógicos, de defesa da mulher. É uma posição que o PoPa respeita, pois entende o problema que existe e busca uma solução, mesmo que não a mais adequada. O que o PoPa não respeita, é a troca de opinião, para consumo público, apenas porque isso parece estar tirando votos da candidata. Na real, o que está tirando votos é exatamente a falta de vergonha em utilizar um assunto como este para tentar ganhar votos religiosos. A posição que ela tinha é defensável. A que ela apresenta agora, é um desastre!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Aberrações e suas consequências
Hoje pela manhã, o PoPa acompanhou uma entrevista de Tarso à Band. Muito contido, parece que não vai repetir o governo desastrado de Olívio Dutra, que enxotou investimentos, bagunçou a segurança pública, quase liquidou a Emater e causou sérios problemas ao Banrisul, para ficar apenas nestes. Provavelmente não colocará a bandeira de Cuba na sacada do Palácio Farroupílha, nem receberá guerrilheiros das Farc...
Mas o que chamou a atenção na entrevista, foi a indignação dele da não eleição da filha, Luciana. O PoPa concorda com o governador eleito que isto é uma aberração mas, fica imaginando se oito anos de governo não teriam sido suficientes para amenizar esta e outras aberrações do sistema político brasileiro. A apregoada reforma política não saiu do papel mas poderia ter tido algumas pontuais e pequenas alterações. Como esta, que não permitiu a eleição de uma candidata extremamente bem votada, ao mesmo tempo em que coloca um mensaleiro pouco votado na esteira do voto no palhaço. Esta é uma distorção séria, realmente. Mas eles tiveram oito anos no governo e nada fizeram para melhorar. Talvez porque esta regra beneficie, mais do que prejudica, seus amigos e apoiadores...
Mas o que chamou a atenção na entrevista, foi a indignação dele da não eleição da filha, Luciana. O PoPa concorda com o governador eleito que isto é uma aberração mas, fica imaginando se oito anos de governo não teriam sido suficientes para amenizar esta e outras aberrações do sistema político brasileiro. A apregoada reforma política não saiu do papel mas poderia ter tido algumas pontuais e pequenas alterações. Como esta, que não permitiu a eleição de uma candidata extremamente bem votada, ao mesmo tempo em que coloca um mensaleiro pouco votado na esteira do voto no palhaço. Esta é uma distorção séria, realmente. Mas eles tiveram oito anos no governo e nada fizeram para melhorar. Talvez porque esta regra beneficie, mais do que prejudica, seus amigos e apoiadores...
domingo, 3 de outubro de 2010
Perdemos no RS, mas ainda temos chance no Brasil...
Bem, Tarso ganhou no primeiro turno. Merecidamente, o PoPa acredita, pois aqui, ao contrário da eleição nacional, houve méritos na campanha, sem exageros e sem muita interferência federal. Aliás, o PoPa acredita que o namoro do Fogaça com Dilma foi um dos motivos para o crescimento de Tarso. Afinal, para que votar na filial, se pode eleger a matriz? A mesma coisa vitimou Rigotto. O gaúcho não gosta de ninguém que não assuma posições definidas e ele, até o último dia, escondeu seu voto para presidente. E anunciou que votou na Marina! Em cima do muro... pagou a conta! Se ele fosse candidato a deputado federal, além de confirmado, poderia ampliar a participação do partido.
Mas são coisas passadas, já. Agora, é ver o que vai acontecer no segundo turno federal. Se Serra resolver enfrentar de verdade a máquina, poderá ter chance. Se ficar insistindo que é o pai do genérico e que pode fazer um pouco melhor que o governo Lula, está lascado. Marina não tem muita saída, a não ser se dizer neutra. Ou pender para o lado da Dilma. Afinal, ela fez parte deste governo até bem pouco tempo, não faria sentido apoiar Serra. O PoPa aposta que ela vai ficar neutra. Se cair para um ou outro lado, é que a proposta foi boa!
Mas são coisas passadas, já. Agora, é ver o que vai acontecer no segundo turno federal. Se Serra resolver enfrentar de verdade a máquina, poderá ter chance. Se ficar insistindo que é o pai do genérico e que pode fazer um pouco melhor que o governo Lula, está lascado. Marina não tem muita saída, a não ser se dizer neutra. Ou pender para o lado da Dilma. Afinal, ela fez parte deste governo até bem pouco tempo, não faria sentido apoiar Serra. O PoPa aposta que ela vai ficar neutra. Se cair para um ou outro lado, é que a proposta foi boa!
Segundo Turno
Hoje à noite, já saberemos se vai ter ou não segundo turno. Aqui no RS e no Brasil. O PoPa torce pelos dois, por acreditar que segundo turno foi feito exatamente para que a população pudesse ver mais claramente as idéias dos principais opositores.
As notícias que correm são interessantes. Lula e seu pt estão programando uma grande festa para a "comemoração" da vitória. Provavelmente, será transformada no primeiro comício do segundo turno. É legal? O PoPa não sabe, não tem idéia, mas e daí? Desde que Lula resolveu não tirar licença para fazer campanha, e fez, qual a diferença? Uma coisa é certa: o segundo turno, se houver, será uma derrota para ele. E o PoPa espera que esta derrota se concretize ao final desta eleição.
E se desse Dilma com Plínio no segundo turno? Bem, o PoPa não é tãããão maluco assim! Neste caso extremo, era capaz de votar em Dilma...
As notícias que correm são interessantes. Lula e seu pt estão programando uma grande festa para a "comemoração" da vitória. Provavelmente, será transformada no primeiro comício do segundo turno. É legal? O PoPa não sabe, não tem idéia, mas e daí? Desde que Lula resolveu não tirar licença para fazer campanha, e fez, qual a diferença? Uma coisa é certa: o segundo turno, se houver, será uma derrota para ele. E o PoPa espera que esta derrota se concretize ao final desta eleição.
E se desse Dilma com Plínio no segundo turno? Bem, o PoPa não é tãããão maluco assim! Neste caso extremo, era capaz de votar em Dilma...
sábado, 2 de outubro de 2010
Aborto e Dilma
O PoPa acha que estão superdimensionando a questão do aborto, em relação à Dilma. Ela declarou, mais de uma vez, que o aborto é um assunto de saúde pública, que o aborto deveria ser legalizado no Brasil e coisas do gênero. O PoPa tem uma posição semelhante, apesar de ser contra o aborto, em princípio, por julgar que a vida humana é sagrada e que existem métodos contraceptivos mais que conhecidos, baratos e simples. Logo, o problema básico é educação e conhecimento, mas também não podemos deixar jovens mulheres passar por situações de altíssimo risco, como são os abortos clandestinos. Não dá, simplesmente, para ignorar a realidade brasileira neste ponto.
Dilma, portanto, não está errada em sua posição, quando defende que mulheres não sejam submetidas a métodos medievais para retirar o feto em gestação. Mas aí entra outro aspecto da personagem que o PoPa discorda e critica. Ela resolveu refazer sua posição, meramente por interesse político. Isso é grave! Mais grave que defender o aborto, é dizer que é contra, apenas para consumo público. Apenas porque a sociedade não vê esta ação com bons olhos. Diz muito da personalidade da candidata, pois como é possível acreditar em outras promessas e definições? Como acreditar na construção de dois milhões de casas, nos cursos técnicos, nas ferrovias, nas hidrovias, na saúde, na educação. Principalmente, como acreditar que não pensa no controle da imprensa?
Esta é a dúvida. Não, esta é a certeza! Dilma não é contra o aborto, não é contra o controle da imprensa e vamos ficando por aí, só nestes exemplos pontuais.
O Brasil não vai acabar com a eleição de Dilma. Vai andar mais lentamente do que poderia, como aconteceu nos últimos oito anos, mas vai sobreviver.
Bem, como dizia o impagável riograndino Apparício Torelly, (o Barão de Itararé), "De onde menos se espera, daí é que não sai nada...". Ele também dizia: . O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
Boa votação aos parcos e fiéis leitores do PoPa!
Dilma, portanto, não está errada em sua posição, quando defende que mulheres não sejam submetidas a métodos medievais para retirar o feto em gestação. Mas aí entra outro aspecto da personagem que o PoPa discorda e critica. Ela resolveu refazer sua posição, meramente por interesse político. Isso é grave! Mais grave que defender o aborto, é dizer que é contra, apenas para consumo público. Apenas porque a sociedade não vê esta ação com bons olhos. Diz muito da personalidade da candidata, pois como é possível acreditar em outras promessas e definições? Como acreditar na construção de dois milhões de casas, nos cursos técnicos, nas ferrovias, nas hidrovias, na saúde, na educação. Principalmente, como acreditar que não pensa no controle da imprensa?
Esta é a dúvida. Não, esta é a certeza! Dilma não é contra o aborto, não é contra o controle da imprensa e vamos ficando por aí, só nestes exemplos pontuais.
O Brasil não vai acabar com a eleição de Dilma. Vai andar mais lentamente do que poderia, como aconteceu nos últimos oito anos, mas vai sobreviver.
Bem, como dizia o impagável riograndino Apparício Torelly, (o Barão de Itararé), "De onde menos se espera, daí é que não sai nada...". Ele também dizia: . O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
Boa votação aos parcos e fiéis leitores do PoPa!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Democracia participativa, uma ova!
Segunda feira, o Brasil acordará diferente? Não, continuaremos com as mesmas mazelas e as mesmas dúvidas. Talvez tenhamos um segundo turno no RS e no Brasil, garantindo mais algum tempo de excelentes programas de tv e rádio e aquelas agradáveis movimentações nas esquinas, de um povo, geralmente desempregado, que está ali para ganhar algum trocado.
Depois do segundo turno, teremos a certeza de quem vai estar governando o País nos próximos quatro anos. Ganhando Dilma, teremos a certeza da continuidade do governo Lula, dos seus mensalões, das traquinagens da Casa Civil e outras coisas menos comentadas, mas não menos sérias. Ganhando Serra ou Marina, teremos um governo definitivamente estranho, encharcado de neocomunistas em sua estrutura administrativa e com uma oposição como nuncaantesnahistóriadopaís se viu. Lula, que foi um opositor de seu próprio governo, terá liberdade ainda maior para dizer as barbaridades de sempre. E terá púlpito para isso, com o apoio da tal "imprensa golpista". Afinal, o que vende jornal é um bom barraco.
Aos que acreditam piamente na tal democracia participativa, é bom lembrar que, durante a ditadura, tínhamos eleições para o congresso e este votava para presidente, de maneira indireta. Continuamos tanto tempo com os militares, pois nós, povo, votávamos nos parlamentares que apoiavam aquele modelo de governo. Logo, era a vontade do povo! Por isso, caros e parcos leitores, a tal democracia participativa é podre em sua essência. O povo não sabe das coisas, não sabe das maracutaias, não tem idéia do que se passa no âmbito do poder. E vota em um produto midiático, que é vendido a ele como a solução de todos os seus problemas.
Naquela época, na ditadura, montou-se um esquema de votação parlamentar que privilegiava as regiões mais atrasadas deste País, onde era mais fácil manipular a opinião pública e garrotear os votos dos então chamados "currais eleitorais". Isso não mudou! A constituinte manteve a desproporção parlamentar entre as regiões brasileiras, fazendo com que votos de uma região valessem menos que os votos de outra. E manteve o terceiro senador, uma distorção desnecessária nos tempos atuais, a não ser para os partidos políticos e para os governos que querem manter sua "base", com base em outra distorção representativa. Senadores são eleitos com menos votos que um vereador de São Paulo! E colocam suplentes que ninguém nunca ouviu falar e que, eventualmente, estarão ocupando um dos principais cargos políticos do Brasil, sem ter a mínima representação popular. Distorções como esta fazem com que a nossa democracia seja muito menos do que parece.
Depois do segundo turno, teremos a certeza de quem vai estar governando o País nos próximos quatro anos. Ganhando Dilma, teremos a certeza da continuidade do governo Lula, dos seus mensalões, das traquinagens da Casa Civil e outras coisas menos comentadas, mas não menos sérias. Ganhando Serra ou Marina, teremos um governo definitivamente estranho, encharcado de neocomunistas em sua estrutura administrativa e com uma oposição como nuncaantesnahistóriadopaís se viu. Lula, que foi um opositor de seu próprio governo, terá liberdade ainda maior para dizer as barbaridades de sempre. E terá púlpito para isso, com o apoio da tal "imprensa golpista". Afinal, o que vende jornal é um bom barraco.
Aos que acreditam piamente na tal democracia participativa, é bom lembrar que, durante a ditadura, tínhamos eleições para o congresso e este votava para presidente, de maneira indireta. Continuamos tanto tempo com os militares, pois nós, povo, votávamos nos parlamentares que apoiavam aquele modelo de governo. Logo, era a vontade do povo! Por isso, caros e parcos leitores, a tal democracia participativa é podre em sua essência. O povo não sabe das coisas, não sabe das maracutaias, não tem idéia do que se passa no âmbito do poder. E vota em um produto midiático, que é vendido a ele como a solução de todos os seus problemas.
Naquela época, na ditadura, montou-se um esquema de votação parlamentar que privilegiava as regiões mais atrasadas deste País, onde era mais fácil manipular a opinião pública e garrotear os votos dos então chamados "currais eleitorais". Isso não mudou! A constituinte manteve a desproporção parlamentar entre as regiões brasileiras, fazendo com que votos de uma região valessem menos que os votos de outra. E manteve o terceiro senador, uma distorção desnecessária nos tempos atuais, a não ser para os partidos políticos e para os governos que querem manter sua "base", com base em outra distorção representativa. Senadores são eleitos com menos votos que um vereador de São Paulo! E colocam suplentes que ninguém nunca ouviu falar e que, eventualmente, estarão ocupando um dos principais cargos políticos do Brasil, sem ter a mínima representação popular. Distorções como esta fazem com que a nossa democracia seja muito menos do que parece.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
E agora?
Bem, na opinião do velho PoPa, não há maneira de alterar o que as pessoas já resolveram. Não há como ser diferente no domingo, o que eles já pensam hoje ou no início da semana. Logo, se grandes alterações se mostrarem nas urnas, somente pode ter uma explicação: pesquisas erradas! Erradas porque não são tão precisas e científicas (afinal, dois pontos de margem de erro é uma precisão do cão!). Ou erradas porque foram manipuladas. Simples assim.
Então, acho que vai dar o segundo turno, até porque as pesquisas também apontam para isso (dentro da tal margem de erro, claro). A questão é saber se vai ficar ali, na margem de erro, ou se Serra e Marina irão fazer muito mais votos que o esperado.
O que importa isso? Importa, e muito. Vai significar que a opinião pública foi, de alguma maneira, manipulada e os resultados poderia ser muito diferentes, caso não houvessem as pesquisas. Afinal, brasileiro gosta de "vencer"...
Também não tem nenhuma importância o que vai escrito em um blog que não passa de dez leitores diários... hehehe
Então, acho que vai dar o segundo turno, até porque as pesquisas também apontam para isso (dentro da tal margem de erro, claro). A questão é saber se vai ficar ali, na margem de erro, ou se Serra e Marina irão fazer muito mais votos que o esperado.
O que importa isso? Importa, e muito. Vai significar que a opinião pública foi, de alguma maneira, manipulada e os resultados poderia ser muito diferentes, caso não houvessem as pesquisas. Afinal, brasileiro gosta de "vencer"...
Também não tem nenhuma importância o que vai escrito em um blog que não passa de dez leitores diários... hehehe
domingo, 26 de setembro de 2010
Folha de São Paulo - Todo poder tem limite
Editorial da Folha de hoje, tenta equiparar-se ao do Estadão. Mas parece não ter encontrado o ponto exato de sua inquietação... Elogia Lula pelo que ele fez por obrigação - manter a estabilidade econômica e seguir o desenvolvimento do País. Não fala que perdemos uma onda desenvolvimentista mundial, que estamos com uma dívida pública interna imensa e que a máquina pública foi inflada a níveis estratosféricos. Não fala na corrupção que foi quase transformada em banalidade, tamanha a frequência com que tem vindo a público. Mas é uma reação. Tímida, mas mostrando que nem tudo está perfeito, como quer o presidente.
TODO PODER TEM LIMITE
Os altos índices de aprovação popular do presidente Lula não são fortuitos. Refletem o ambiente internacional favorável aos países em desenvolvimento, apesar da crise que atinge o mundo desenvolvido. Refletem,em especial, os acertos do atual chefe do Estado.
Lula teve o discernimento de manter a política econômica sensata de seu antecessor. Seu governo conduziu à retomada do crescimento e ampliou uma antes incipiente política de transferências de renda aos estratos sociais mais carentes.A desigualdade social, ainda imensa, começa a se reduzir. Ninguém lhe contesta seriamente esses méritos.
Nem por isso seu governo pode julgar-se acima de críticas.O direito de inquirir,duvidar e divergir da autoridade pública é o cerne da democracia, que não se resume apenas à preponderância da vontade da maioria.
Vai longe, aliás, o tempo em que não se respeitavam maiorias no Brasil. As eleições são livres e diretas, as apurações, confiáveis -e ninguém questiona que o vencedor toma posse e governa.
Se existe risco à vista, é de enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos que protege as liberdades públicas e o direito ao dissenso quando se formam ondas eleitorais avassaladoras, ainda que passageiras. Nesses períodos, é a imprensa independente quem emite o primeiro alarme, não sendo outro o motivo do nervosismo presidencial em relação a jornais e revistas nesta altura da campanha eleitoral.
Pois foi a imprensa quem revelou ao país que uma agência da Receita Federal plantada no berço político do PT, no ABC paulista, fora convertida em órgão de espionagem clandestina contra adversários.
Foi a imprensa quem mostrou que o principal gabinete do governo, a assessoria imediata de Lula e de sua candidata Dilma Rousseff, estava minado por espantosa infiltração de interesses particulares. É de calcular o grau de desleixo para com o dinheiro e os direitos do contribuinte ao longo da vasta extensão do Estado federal.
Esta Folha procura manter uma orientação de independência, pluralidade e apartidarismo editoriais, o que redunda em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral.
Quem acompanha a trajetória do jornal sabe o quanto essa mesma orientação foi incômoda ao governo tucano. Basta lembrar que Fernando Henrique Cardoso, na entrevista em que se despediu da Presidência, acusou a Folha de haver tentado insuflar seu impeachment.
Lula e a candidata oficial têm-se limitado até aqui a vituperar a imprensa, exercendo seu próprio direito à livre expressão, embora em termos incompatíveis com a serenidade requerida no exercício do cargo que pretendem intercambiar.
Fiquem ambos advertidos, porém, de que tais bravatas somente redobram a confiança na utilidade pública do jornalismo livre. Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas - e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo.
Lula teve o discernimento de manter a política econômica sensata de seu antecessor. Seu governo conduziu à retomada do crescimento e ampliou uma antes incipiente política de transferências de renda aos estratos sociais mais carentes.A desigualdade social, ainda imensa, começa a se reduzir. Ninguém lhe contesta seriamente esses méritos.
Nem por isso seu governo pode julgar-se acima de críticas.O direito de inquirir,duvidar e divergir da autoridade pública é o cerne da democracia, que não se resume apenas à preponderância da vontade da maioria.
Vai longe, aliás, o tempo em que não se respeitavam maiorias no Brasil. As eleições são livres e diretas, as apurações, confiáveis -e ninguém questiona que o vencedor toma posse e governa.
Se existe risco à vista, é de enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos que protege as liberdades públicas e o direito ao dissenso quando se formam ondas eleitorais avassaladoras, ainda que passageiras. Nesses períodos, é a imprensa independente quem emite o primeiro alarme, não sendo outro o motivo do nervosismo presidencial em relação a jornais e revistas nesta altura da campanha eleitoral.
Pois foi a imprensa quem revelou ao país que uma agência da Receita Federal plantada no berço político do PT, no ABC paulista, fora convertida em órgão de espionagem clandestina contra adversários.
Foi a imprensa quem mostrou que o principal gabinete do governo, a assessoria imediata de Lula e de sua candidata Dilma Rousseff, estava minado por espantosa infiltração de interesses particulares. É de calcular o grau de desleixo para com o dinheiro e os direitos do contribuinte ao longo da vasta extensão do Estado federal.
Esta Folha procura manter uma orientação de independência, pluralidade e apartidarismo editoriais, o que redunda em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral.
Quem acompanha a trajetória do jornal sabe o quanto essa mesma orientação foi incômoda ao governo tucano. Basta lembrar que Fernando Henrique Cardoso, na entrevista em que se despediu da Presidência, acusou a Folha de haver tentado insuflar seu impeachment.
Lula e a candidata oficial têm-se limitado até aqui a vituperar a imprensa, exercendo seu próprio direito à livre expressão, embora em termos incompatíveis com a serenidade requerida no exercício do cargo que pretendem intercambiar.
Fiquem ambos advertidos, porém, de que tais bravatas somente redobram a confiança na utilidade pública do jornalismo livre. Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas - e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo.
Editorial do Estadão - O mal a evitar
Ao contrário do que quer Lula, ainda temos uma imprensa opinativa, coisa que ele gostaria que não existisse. No RS, ele chegou a fazer uma espécie de "mea culpa", mas ao final deixa antever sua raiva pelos que não rezam na mesma cartilha. Um político que não aceita críticas é apenas um político de si mesmo e de seus pares. Não representa quem deveria.
No espaço dos comentários, o ódio destilado pelos Bastardos Inglórios é algo impressionante. Sem critérios e sem argumentos, apenas ódio. Mas o Estadão não censura, ao contrário de blogs governistas que aceitam apenas elogios...
Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.
Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010
No espaço dos comentários, o ódio destilado pelos Bastardos Inglórios é algo impressionante. Sem critérios e sem argumentos, apenas ódio. Mas o Estadão não censura, ao contrário de blogs governistas que aceitam apenas elogios...
Editorial: O mal a evitar
A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.
Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA II
No Reinaldo Azevedo:
Hoje, ao meio-dia, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, será lido o Manifesto em Defesa da Democracia. Ele veio a publico com 59 assinaturas iniciais, conforme vocês leram ontem à noite aqui, porque é preciso que um grupo se proponha a dar a largada, vocalizando aquela que é certamente a opinião de milhões de brasileiros. O texto está aberto a quantos queiram endossá-lo. Depois da leitura, UM SITE ABRIGARÁ O DOCUMENTO PARA A COLETA DE NOVAS ASSINATURAS. E a deste escriba estará lá, com muita honra. Tenho a certeza de que, em breve, seremos muitos milhares.
Quando este site estiver no ar, o PoPa também vai assinar, em defesa da liberdade de imprensa, da cidadania e da própria democracia.
Atualizando: o site já está no ar! Assine a petição aqui: http://manifestoemdefesadademocracia.wordpress.com/
Hoje, ao meio-dia, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, será lido o Manifesto em Defesa da Democracia. Ele veio a publico com 59 assinaturas iniciais, conforme vocês leram ontem à noite aqui, porque é preciso que um grupo se proponha a dar a largada, vocalizando aquela que é certamente a opinião de milhões de brasileiros. O texto está aberto a quantos queiram endossá-lo. Depois da leitura, UM SITE ABRIGARÁ O DOCUMENTO PARA A COLETA DE NOVAS ASSINATURAS. E a deste escriba estará lá, com muita honra. Tenho a certeza de que, em breve, seremos muitos milhares.
Quando este site estiver no ar, o PoPa também vai assinar, em defesa da liberdade de imprensa, da cidadania e da própria democracia.
Atualizando: o site já está no ar! Assine a petição aqui: http://manifestoemdefesadademocracia.wordpress.com/
terça-feira, 21 de setembro de 2010
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
domingo, 19 de setembro de 2010
Jimi Hendrix - Star Spangled Banner (Woodstock 1969)
Ontem fez 40 anos da morte de Hendrix. Esta apresentação do hino americano faz uma crítica à guerra do Vietnã, com a guitarra fazendo sons de bombas (muita gente não percebeu isso, até hoje!), com o assobio delas caindo, seguido da explosão. O cara era muito bom e esta não é a melhor apresentação dele, mas a mais emblemática, na opinião do PoPa.
GERALDO VANDRÉ - "Caminhando"
Muitos - até os da minha geração - acreditavam que esta era uma música de protesto. Não era, nunca foi, apesar de ter se transformado em uma espécie de hino. Não ganhou aquele festival e ele fala das vaias que Chico e Jobim receberam do público, que achava que "Caminhando" deveria ter ganho.
Vandré, que nunca foi preso nem perseguido, é um advogado meio recluso atualmente e declara, para quem quiser ouvir, que não é um compositor de protesto e que "Caminhando" era apenas um recado para os militares:"Caminhando não era uma canção política. Era um aviso aos militares: ‘Olha gente, desse jeito não dá mais’. Eles (militares) nunca tocaram um dedo em mim".
Mas o registro histórico ficou. O povo - na verdade, os estudantes - assumiram a canção como hino de protesto. O PoPa ainda tem guardado o compacto simples original. O mesmo que foi proibido pela censura da época. Não ouvia esta música há mais de 30 anos, mas aí está!
Vandré? O cara vive sozinho às próprias custas, como advogado. Não pediu indenização, sua tv é preto e branco e tem um fusca.
Vandré, que nunca foi preso nem perseguido, é um advogado meio recluso atualmente e declara, para quem quiser ouvir, que não é um compositor de protesto e que "Caminhando" era apenas um recado para os militares:"Caminhando não era uma canção política. Era um aviso aos militares: ‘Olha gente, desse jeito não dá mais’. Eles (militares) nunca tocaram um dedo em mim".
Mas o registro histórico ficou. O povo - na verdade, os estudantes - assumiram a canção como hino de protesto. O PoPa ainda tem guardado o compacto simples original. O mesmo que foi proibido pela censura da época. Não ouvia esta música há mais de 30 anos, mas aí está!
Vandré? O cara vive sozinho às próprias custas, como advogado. Não pediu indenização, sua tv é preto e branco e tem um fusca.
Meus filhos vão ter que viver todos às minhas custas?
A pergunta retórica da ex-ministra Erenice, parece uma brincadeira de mau gosto. Ela prefere que os filhos, maridos, irmãos, todos eles e mais alguns amigos, façam parte do serviço público, sem concurso. O fato é que todo servidor público em cargo de mando, não pode ter negócios com familiares até terceiro grau, em sua jurisdição. O PoPa lembra de ter perdido um cheque especial de um banco público, pois um cunhado (e cunhado não é parente, segundo Brizola) era diretor de uma empresa associada ao tal banco e ele, como manda a lei, informou todos os parentes que tinha e que não poderiam ter contratos (nem de um mísero cheque especial) com o bando, ops, banco.
Reinaldo Azevedo escreveu que eles não precisam viver às custas dela, mas que não podem viver às NOSSAS custas!
E, claro, ela declara-se traída e que nada sabia. O que ela deveria saber, é que esta desculpa tem dono e só funciona com ele.
Reinaldo Azevedo escreveu que eles não precisam viver às custas dela, mas que não podem viver às NOSSAS custas!
E, claro, ela declara-se traída e que nada sabia. O que ela deveria saber, é que esta desculpa tem dono e só funciona com ele.
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