domingo, 12 de dezembro de 2010

Pedágios na Zona Sul do RS

O PoPa tem acompanhado as discussões sobre os polos rodoviários gaúchos. Um dos únicos que está federalizado é o de Pelotas e isto aconteceu no início do governo Olívio, após Britto não ter aceitado assinar o contrato com a Ecosul, em função de que eles queriam cobrar e depois fazer as benfeitorias necessárias. Bem, foi moleza para a Ecosul, que teve o contrato assinado pelo governo federal (Padilha era o ministro), após Olívio ter devolvido o Polo Pelotas.

Não só não fizeram as obras necessárias no devido tempo, como colocaram uma praça de pedágio a mais entre Camaquã e Pelotas (nas proximidades do paradouro Grill), com a alegação de que o trecho de Bagé não compensaria uma praça. Então, para ficarem com aquela estrada, foram premiados com mais uma praça onde o movimento é substancialmente maior. E, claro, a BR293 não conta com nenhuma ambulância, nenhum guincho, nenhum tipo de assistência. Se necessário, deslocam algum equipamento de Pelotas, o que pode demorar algumas horas.

Mas o que isto tem a ver com o assunto em si? O PoPa tem ouvido falar que a Ecosul quer devolver esta BR293 e mais a BR116 Pelotas/Jaguarão, pois seriam deficitárias. Vamos ver... eles cobraram durante anos para manter estas estradas, embora pouco investissem nelas. Cobraram a mais em uma praça de pedágio que está distante delas, para "compensar" o pouco movimento...

A pergunta que o PoPa gostaria de fazer às autoridades competentes: deixando a estrada de Bagé, eles vão retirar a praça de pedágio do Grill? Ou a grana da campanha foi suficiente?

2 comentários:

charlie disse...

E eu sempre lembro do conto medieval do guerreiro que cobrava pedágio na ponte do reino...

Carlos Eduardo da Maia disse...

Esses contratos de concessão do Britto não vão terminar nos próximos anos? A Yeda tentou fazer a grande asneira de prorrogar esses pedágios. Tem de fazer nova licitação e a autoridade pública tem de exigir nos editais melhorias e duplicações das rodovias.