O PoPa tem acompanhado as discussões sobre os polos rodoviários gaúchos. Um dos únicos que está federalizado é o de Pelotas e isto aconteceu no início do governo Olívio, após Britto não ter aceitado assinar o contrato com a Ecosul, em função de que eles queriam cobrar e depois fazer as benfeitorias necessárias. Bem, foi moleza para a Ecosul, que teve o contrato assinado pelo governo federal (Padilha era o ministro), após Olívio ter devolvido o Polo Pelotas.
Não só não fizeram as obras necessárias no devido tempo, como colocaram uma praça de pedágio a mais entre Camaquã e Pelotas (nas proximidades do paradouro Grill), com a alegação de que o trecho de Bagé não compensaria uma praça. Então, para ficarem com aquela estrada, foram premiados com mais uma praça onde o movimento é substancialmente maior. E, claro, a BR293 não conta com nenhuma ambulância, nenhum guincho, nenhum tipo de assistência. Se necessário, deslocam algum equipamento de Pelotas, o que pode demorar algumas horas.
Mas o que isto tem a ver com o assunto em si? O PoPa tem ouvido falar que a Ecosul quer devolver esta BR293 e mais a BR116 Pelotas/Jaguarão, pois seriam deficitárias. Vamos ver... eles cobraram durante anos para manter estas estradas, embora pouco investissem nelas. Cobraram a mais em uma praça de pedágio que está distante delas, para "compensar" o pouco movimento...
A pergunta que o PoPa gostaria de fazer às autoridades competentes: deixando a estrada de Bagé, eles vão retirar a praça de pedágio do Grill? Ou a grana da campanha foi suficiente?
2 comentários:
E eu sempre lembro do conto medieval do guerreiro que cobrava pedágio na ponte do reino...
Esses contratos de concessão do Britto não vão terminar nos próximos anos? A Yeda tentou fazer a grande asneira de prorrogar esses pedágios. Tem de fazer nova licitação e a autoridade pública tem de exigir nos editais melhorias e duplicações das rodovias.
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