TOQUE DE SILÊNCIO Indiscutível a existência de dois Brasis oponentes, estimulados pela cúpula governamental a assim permanecerem, alimentados pelo refrão sistemático dos inflamados e alcoólicos discursos presidenciais nos quais contrapunha as chamadas “elites” aos “pobres”, lembrados e visitados em épocas eleitorais. Arengas tão velhas, mas que satisfazem a população, mantida, ainda, pelos sagazes aproveitadores da ignorância alheia, no fosso da estupidez humana.
Esta divisão ficou comprovada ao ser anunciado o resultado da apuração eletrônica: a grande fatia da população que suga nas tetas da Caixa a sua “bolsa” graciosa, e o dos contribuintes que dá sustentação a este bizarro Brasil da contumaz preguiça fagueira e da perniciosa irresponsabilidade de viver de barganha. Somente as mesuras com o chapéu alheio respondem pela vitória da violenta candidata.
Não há lógica que explique a eleição de uma ré confessa, com seus crimes registrados em livros e em slides e que, daqui para a frente, vai ditar normas a brasileiros probos, éticos e de conduta ilibada. Não há lógica que explique como as supremas instituições se deixaram devorar, nas entranhas, pelos carunchos da corrupção, dando provas de que seus alicerces já estavam bastante apodrecidos por desejos agora satisfeitos. Não há Esopo que explique a moral das fábulas brasileiras em que o mal sempre vence o bem.
Reconhecemos que Gramsci venceu a batalha, pelo menos, nesta primeira parte do primeiro ato, em que tudo são festas e comemorações.
Pobre Brasil, que tem como óbices antagonistas seus próprios governantes e seu próprio povo, todos egoístas, todos espertos, todos inescrupulosos! Pobre Brasil, coberto por uma mídia medrosa e subserviente, escondida na dubiedade e na manipulação de suas informações, mas que vai sentir na pele, em breve, a mão de ferro que o sequestrador Franklin Martins vai baixar sobre os seus ombros, impondo-lhe a censura já apregoada na constituição petista, o PNDH-3! Pobre Brasil, cujas Forças Armadas terão que prestar homenagens a uma bastarda, lesa-pátria, em obediência às regras que ditam o ritual do cargo! Irão prestar, também, homenagens a Chávez e a Fidel que, presumivelmente, estarão a postos, ao lado da criminosa presidente, como convidados especiais?
Não disseram, um dia, que “lugar de brasileiros é no Brasil”, confundindo mercenários aqui nascidos, com os dotados da excelência da brasilidade?
Em agosto, um artigo meu perguntava se queríamos “pleito ou preito” e a resposta da votação diz que desejamos a manutenção do subdesenvolvimento, da falta de educação em todos os sentidos e níveis, do extermínio do decoro, da permanência do roubo do dinheiro público e de tudo o que o ébrio de Garanhuns ensinou a seus filhos de partido.
Pleiteamos um governo austero, mas iremos preitear anos (não sei quantos) de ausência de moralidade, com um toque de silêncio em memória do regime democrático que se esvai, apressadamente. Não é sem razão que a caixa eletrônica de votação é chamada ‘urna’, por sepultar todas as esperanças que se tinha a respeito de uma possível sensatez deste povo ignóbil e moralmente doente.
O que dizer mais, a não ser que teremos de conviver com os horrores que se prenunciam e que virão, certamente, pelas estúpidas intervenções de um fantoche tão ou mais ignorante, tão ou mais perverso do que seu idealizador?!
3 comentários:
Tudo bem com a manchete de um jornal puxa-saco, mas no caderno de cultura? pelamordedeus
TOQUE DE SILÊNCIO
Indiscutível a existência de dois Brasis oponentes, estimulados pela cúpula governamental a assim permanecerem, alimentados pelo refrão sistemático dos inflamados e alcoólicos discursos presidenciais nos quais contrapunha as chamadas “elites” aos “pobres”, lembrados e visitados em épocas eleitorais. Arengas tão velhas, mas que satisfazem a população, mantida, ainda, pelos sagazes aproveitadores da ignorância alheia, no fosso da estupidez humana.
Esta divisão ficou comprovada ao ser anunciado o resultado da apuração eletrônica: a grande fatia da população que suga nas tetas da Caixa a sua “bolsa” graciosa, e o dos contribuintes que dá sustentação a este bizarro Brasil da contumaz preguiça fagueira e da perniciosa irresponsabilidade de viver de barganha. Somente as mesuras com o chapéu alheio respondem pela vitória da violenta candidata.
Não há lógica que explique a eleição de uma ré confessa, com seus crimes registrados em livros e em slides e que, daqui para a frente, vai ditar normas a brasileiros probos, éticos e de conduta ilibada. Não há lógica que explique como as supremas instituições se deixaram devorar, nas entranhas, pelos carunchos da corrupção, dando provas de que seus alicerces já estavam bastante apodrecidos por desejos agora satisfeitos. Não há Esopo que explique a moral das fábulas brasileiras em que o mal sempre vence o bem.
Reconhecemos que Gramsci venceu a batalha, pelo menos, nesta primeira parte do primeiro ato, em que tudo são festas e comemorações.
Pobre Brasil, que tem como óbices antagonistas seus próprios governantes e seu próprio povo, todos egoístas, todos espertos, todos inescrupulosos! Pobre Brasil, coberto por uma mídia medrosa e subserviente, escondida na dubiedade e na manipulação de suas informações, mas que vai sentir na pele, em breve, a mão de ferro que o sequestrador Franklin Martins vai baixar sobre os seus ombros, impondo-lhe a censura já apregoada na constituição petista, o PNDH-3! Pobre Brasil, cujas Forças Armadas terão que prestar homenagens a uma bastarda, lesa-pátria, em obediência às regras que ditam o ritual do cargo! Irão prestar, também, homenagens a Chávez e a Fidel que, presumivelmente, estarão a postos, ao lado da criminosa presidente, como convidados especiais?
Não disseram, um dia, que “lugar de brasileiros é no Brasil”, confundindo mercenários aqui nascidos, com os dotados da excelência da brasilidade?
Em agosto, um artigo meu perguntava se queríamos “pleito ou preito” e a resposta da votação diz que desejamos a manutenção do subdesenvolvimento, da falta de educação em todos os sentidos e níveis, do extermínio do decoro, da permanência do roubo do dinheiro público e de tudo o que o ébrio de Garanhuns ensinou a seus filhos de partido.
Pleiteamos um governo austero, mas iremos preitear anos (não sei quantos) de ausência de moralidade, com um toque de silêncio em memória do regime democrático que se esvai, apressadamente. Não é sem razão que a caixa eletrônica de votação é chamada ‘urna’, por sepultar todas as esperanças que se tinha a respeito de uma possível sensatez deste povo ignóbil e moralmente doente.
O que dizer mais, a não ser que teremos de conviver com os horrores que se prenunciam e que virão, certamente, pelas estúpidas intervenções de um fantoche tão ou mais ignorante, tão ou mais perverso do que seu idealizador?!
Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira
(Membro da Academia Brasileira de Defesa)
Um homem culto ilustrando um caderno de cultura!
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