- Liberar os presos políticos em Cuba
- Levantar as proibições que impedem os cubanos de entrar e sair de seu país
- Levantar as proibições de acesso à internet para os cubanos.
O PoPa acompanhou as discussões nos comentários e a grande maioria não percebeu o que Yoani e Miriam disseram: não gostam de ter sua liberdade cerceada, mesmo pelos que acreditam estar trabalhando a favor dela. Analisando um pouco mais, o PoPa também pensa como elas e até acha que a tal cybermobilização possa ser coisa do regime, para poder silenciá-las mais rapidamente, pois estariam tratando de assuntos de estado em seus blogs. Com um regime daqueles, quem duvida?
Mas chamou a atenção do PoPa um dos comentários, feito por uma brasileira, em português, no site de Yoani: Olá Yoana! Já disse aqui que sou brasileira e que acompanho seu blog. Me preocupa suas afirmações em relação às restrições de liberdade em Cuba. Espero visitar seu país em breve, ainda esse ano. Para muitos de nós brasileiros ligados aos movimentos sociais, Cuba é um modelo de resistência política. Espero que a decisão de hoje da OEA venha trazer benefícios há 47 anos bloqueados aos cubanos. Saudações do Brasil!!
O PoPa foi visitar o blog da menina e viu que ela é uma das deslumbradas do socialismo, com direito a foto do Che e tudo mais. Ela preocupa-se com as restrições de liberdade? Não sabia que o regime dos Castro é cruel, desumano e ditatorial? Ela acha que Cuba resiste a que, exatamente?
Ela também confundiu o embargo norteamericano com a suspensão de Cuba na OEA. E parece não saber que os Castro não estão nem aí para a tal organização.
Claro que o PoPa não vai colocar o endereço da menina aqui. Até para não lembrar mais e não voltar por lá...
Editando e agregando: Um dos comentários mais centrados que o PoPa leu sobre este "movimento blogueiro": En resumen los cubanos tenemos que definir nuestro objetivo en forma muy concreta: queremos una democracia. No aceptamos que nos entreguen derechos aislados y limitados por un régimen que siempre será el que diga la última palabra. Esa es exactamente la estrategia que tienen escondida bajo la manga: negociar con los Estados Unidos algunas libertades a cambio de mantenerse en el poder otro medio siglo. El asunto no es de cambios, ni de derechos aislados, sino del cambio: de dictadura a democracia.
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