Em suas leituras matinais, o PoPa leu, na ZH de papel, que o Relator do texto que previa o financiamento público de campanha e o voto em lista, o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB) afirmou que o naufrágio da reforma política foi resultado da articulação de “minorias que se apropriaram do processo de decisão” no Congresso. E concluiu: a submissão do Congresso à vontade de minorias – como evangélicos, ruralistas, bancadas regionais – tem resultado mais prejudicial do que a corrupção.
Que grande oportunidade de ficar quieto, o deputado perdeu! Se não aprendeu na sua "outra vida" como deputado, que a corrupção é a maior praga que um país pode enfrentar, não vai ser agora que vai saber disso, infelizmente. A ser verdade o que ZH noticiou, é uma grande decepção para o PoPa, que achava ser este um deputado sério!
2 comentários:
Eu tenho minhas dúvidas. Não criticaria, assim direto, o deputado.É aquela história. De repente os roubos do Maluf são só para enriquecimento pessoal. Nos prejudica, claro, mas de uma forma indireta. Já o roubo para o partido, racionalizado como os fins justificando os meios, para a formação de uma república sindicalista (ué, já não é?) ou um regime comunista, é muito mais prejudicial. Acho que é esta a teoria do Ibsen.
Um regime de cotas por exemplo, pode acabar nos prejudicando mais que um deputado construindo um castelo.
Em termos, caro Cineman. A notícia completa fala que ele queria o voto em lista e o financiamento público, como reforma política. Nem um nem outro tem o condão de melhorar a situação. Ao contrário, iria perpetuar os caciques dos partidos.
A teoria do deputado é a mesma do novo PMDB: ficar para sempre à sombra do poder, que é melhor que ser o poder...
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