sábado, 6 de junho de 2009

Fugir ou não?

Políticos que só buscam o aplauso e fogem das vaias, tem a veia do autoritarismo no seu interior. Da Silva é o maior exemplo disso. Dilma e Yeda fazem parte deste rol também. O aplauso fácil, mesmo que não sincero [não são só os políticos que enganam - eleitores também tem esta tendência] é mais fácil, alimenta o ego, enquanto vaias e protestos mostram um lado que políticos não gostam. Mas as vaias e protestos são importantes! Podem dizer coisas que assessores não dizem, podem dar dicas de ações e abrem uma excelente oportunidade para mostrar a cara e dizer que está fazendo seu trabalho correta e honestamente, mesmo que este não agrade a alguns grupos.

Se Yeda tivesse cancelado sua viagem em Porto Alegre, poderia alegar qualquer coisa, mas ficar dentro do avião, enquanto se fazia um novo plano de voo, foi demais! Uma covardia que o PoPa não esperava da governadora. Ou foi mal instruída por sua assessoria, que não soube dizer que o protesto era minúsculo, contido em um canto das arquibancadas e que sua segurança estaria garantida, não só pela polícia, mas pela maioria do povo que lá se encontrava.

O minúsculo protesto ganhou a causa. A governadora perdeu uma excelente oportunidade de dar seu recado a este povo.

Imagem: "Tank Man", o solitário chinês que parou uma coluna de tanques, no chamado "Massacre da Praça Celestial", em 4 de junho de 1989. Até hoje sem uma identificação oficial, seria um estudante de 19 anos que, em um regime ultrasevero, mostrou coragem inusitada. O que leva alguém a mostrar coragem ou covardia em certos momentos da vida? No caso de Tank Man, ele sabia exatamente qual seria seu destino, mas enfrentou-o. Sozinho!

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