Alguns dos poucos leitores do PoPa indignaram-se, principalmente, com a idéia da "privatização da corrupção", aventada pelo presidente do Sindicato dos Agentes, Monitores e Auxiliares Penitenciários do Estado, Luiz Fernando Correa da Rocha. Segundo a ZH, ele teria dito: "não somos contra as PPPs, mas, no paraná, a segurança privada teve que ser revista após muitos casos de corrupção".
O PoPa entendeu, na rápida leitura de ZH, que o presidente do sindicato teria dito aquela bobagem, mas o fato é que ZH escreveu: "quem defende a primazia do Estado na vigilância prisional, acredita que trabalhadores privados estariam mais sujeitos à corrupção para favorecer detentos ou facilitar fugas pelo fato de terem menos a perder do que um servidor de carreira". E conclui com a declaração do presidente do sindicato, que não diz isso.
Bem, se a segurança paranaense teve que ser revista, é porque tomaram providências quanto aos casos de corrupção. Fecharam os presídios privados? ZH apressou-se a generalizar e o PoPa penitencia-se do fato de ter entendido errado a declaração do presidente. ZH também erra quanto a dizer que os trabalhadores privados teriam menos a perder, pois poderiam perder o emprego e a própria liberdade. Se tinha outras fontes que declararam esta barbaridade, ZH não as mostrou.
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