quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Torturando crianças...

O Raphael, do Zéfiros Blog, chamou a atenção do PoPa para uma reportagem da Folha online. Lá, um título chama a atenção:

Polícia torturou crianças durante ação contra MST no RS, diz governo

Segundo a reportagem, identificada por meio de depoimentos colhidos [de quem?] na semana passada em São Gabriel, a citada tortura física e psicológica de crianças inclui xingamentos, uso ostensivo de cachorros e da cavalaria e ferimentos por meio de estilhaços de bombas lançadas pelos "brigadistas" (sic) --um bebê foi atingido no rosto.

O PoPa ficou em dúvida sobre a autenticidade da reportagem, pois não diz que governo ou órgão de governo fez a denúncia. Também não diz o que crianças e um bebê estavam fazendo em um ambiente de litígio. Não seria o caso de denunciar os pais por abandono de menor? Ou por expor estes menores a uma situação de risco conhecida, já que havia uma decisão judicial para a ação da Brigada Militar? Houve um erro estratégico, por parte da BM, justamente ao não utilizar o BOE - talvez com medo das reações "populares" quanto à ação, obvia e necessariamente truculenta do Batalhão.

A BM e seus Brigadianos não podem ser condenados pela ação desastrada de uma unidade ou de um policial. É preciso que se tenha em mente que este tipo de ação precisa ser mantida, já que alguém precisa cumprir o que manda a lei. E a força é necessária quando baderneiros irresponsáveis - que mantém seus próprios filhos na linha de ação - não querem atender.

QUE TIPO DE PAIS ESTÃO NO MST?

Um comentário:

charlie disse...

Os bárbaros que viviam ao norte do império romano, uns dois mil anos atrás, tinham esse hábito de levar crianças e mulheres em combate. Mas eles não faziam isso para que servissem de escudo humano (mesmo porque os romanos não eram lá muito sentimentais), mas porque seus ataques muitas vezes eram na verdade movimentos migratórios, e todos da tribo estavam envolvidos.

O que me leva a pensar que nossos bárbaros são mais bárbaros. São covardes que se escondem atrás de crianças e rezam pela tragédia.