quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Educação pública e a falta dela nas salas de aula


Em suas leituras matinais, o PoPa ficou agradavelmente surpreso com a atitude de uma professora de uma escola de Viamão. Após a comunidade ter feito um mutirão, a escola foi totalmente pintada. Um estudante de 14 anos pichou seu nome na sala de aula.

A professora, que é vicediretora do colégio, passou o feriado de sete de setembro com mais 40 pessoas da comunidade, pintando o prédio. Foram oito meses para arrecadar a grana da tinta - R$ 1,8 mil - que o Estado não deu. Aliás, o PoPa acha justo que a comunidade preocupe-se com a manutenção do que é seu e este gesto foi muito bom. Tão bom, que quando houve a pichação, a professora levou o vago de 14 anos em todas as classes para mostrar quem era o responsável pela pichação e o fez pintar novamente a sala.

E a família? "vou buscar meus dereitos", diz o pai do meliante, provavelmente orgulhoso com o que seu filhote faz nas horas de folga e já antevendo que conseguirá alguma graninha do Estado ou da professora.

E, na ZH de hoje, especialistas julgam que a professora excedeu-se na punição. Ela não bateu no vago, não puxou as orelhas nem nada. Apenas mostrou aos colegas, que ele era o responsável pela depredação de um patrimônio público. Que ele estava errado e que não era para ser considerado "cool" pelos outros adolescentes.

Maria Denise Bandeira, uma heroína gaúcha!

Está mais que na hora de professores e pais estabelecerem limites para crianças e adolescentes nas salas de aula.

Um comentário:

charlie disse...

Precisamos de mais pessoas assim