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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ZH e as denúncias contra Yeda

Pois as coisas estão ficando interessantes nos últimos dias. O PoPa leu, no site do Políbio Braga (encaminhado pela Rejane [Mel], pois este não é o jornalista preferido do PoPa. Mas a matéria é boa!) que havia um golpe em andamento no Palácio Piratini, enquanto a governadora estivesse nos EUA. Coisa de capa e espada que o PoPa acredita que não daria certo. A história do Políbio está aqui. Bem, o tal vídeo que "prova" o caixa 2 de Yeda é tão estranho que a ZH retirou-o do seu acervo, mas esqueceu de tirar os links. Aqui.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Educação pública e a falta dela nas salas de aula


Em suas leituras matinais, o PoPa ficou agradavelmente surpreso com a atitude de uma professora de uma escola de Viamão. Após a comunidade ter feito um mutirão, a escola foi totalmente pintada. Um estudante de 14 anos pichou seu nome na sala de aula.

A professora, que é vicediretora do colégio, passou o feriado de sete de setembro com mais 40 pessoas da comunidade, pintando o prédio. Foram oito meses para arrecadar a grana da tinta - R$ 1,8 mil - que o Estado não deu. Aliás, o PoPa acha justo que a comunidade preocupe-se com a manutenção do que é seu e este gesto foi muito bom. Tão bom, que quando houve a pichação, a professora levou o vago de 14 anos em todas as classes para mostrar quem era o responsável pela pichação e o fez pintar novamente a sala.

E a família? "vou buscar meus dereitos", diz o pai do meliante, provavelmente orgulhoso com o que seu filhote faz nas horas de folga e já antevendo que conseguirá alguma graninha do Estado ou da professora.

E, na ZH de hoje, especialistas julgam que a professora excedeu-se na punição. Ela não bateu no vago, não puxou as orelhas nem nada. Apenas mostrou aos colegas, que ele era o responsável pela depredação de um patrimônio público. Que ele estava errado e que não era para ser considerado "cool" pelos outros adolescentes.

Maria Denise Bandeira, uma heroína gaúcha!

Está mais que na hora de professores e pais estabelecerem limites para crianças e adolescentes nas salas de aula.

domingo, 3 de maio de 2009

Três projetos para o Rio Grande


A RBS está fazendo uma campanha interessante: quer, pelo voto de seus leitores, eleger três projetos para apadrinhar. Para esta escolha, será feita uma série de reportagens sobre os "candidatos" pré-escolhidos pela empresa.

Parece meritória, a ação, pois pretende fazer com que a sociedade discuta o que mais lhe interessa e compromete-se a fazer pressão pelos três projetos escolhidos.

Mas o PoPa ficou imaginando de onde saiu a lista apresentada. Qual foi o critério utilizado para definir quais seriam os projetos a serem votados? Aparentemente, são projetos bem antigos, alguns até fazendo parte do PAC. Não há novidades e todos já foram exaustivamente discutidos pela sociedade.

O PoPa não tem condições de falar sobre todos eles, mas os que se incluem a Zona Sul do Estado são velhos conhecidos.

Começando pela duplicação da ponte do Guaíba e do trecho Porto Alegre/Rio Grande, dois dos projetos pré-elencados pela RBS:

A travessia e a BR116/392 estão, com certeza, saturados. Milhares de veículos transitam por ali todos os dias, levando produtos e pessoas. O PoPa conhece bem este trecho, pois viaja por ali, frequentemente, há quase 40 anos.

A travessia é um problema? Com certeza, mas não tanto pelo tráfego e mais pelo risco de pane no sistema elevadiço da ponte principal, que deixaria uma grande região com dificuldade de acesso à capital e vice-versa. É um projeto tão interessante, que a própria concessionária da rodovia (e da ponte atual) tem interesse em construí-la. Logo, é um projeto factível, mesmo sem a presença do governo. Mas uma grande parte do fluxo de veículos nesta travessia, dirige-se à cidade de Guaíba. A travessia com barcas é factível e dispensa grandes investimentos oficiais, pois poderia ser feita pela inicativa privada, desde que concedida com regras específicas, como foi feito com as rodovias. Interessa ao governo? Parece que não.

A duplicação da BR116 e 392 é uma necessidade? Aí, começamos a ter algumas opções interessantes, que sequer foram cogitadas pela RBS. Qual o grande problema da BR116, no trecho Guaíba/Pelotas? O grande fluxo de veículos, principalmente caminhões. Mas não é uma rodovia de grandes curvas ou desníveis, o que a torna bem mais segura que outras similares, em grande parte de sua extensão. O PoPa não acredita na necessidade de duplicação de toda a rodovia, pois são apenas alguns trechos que apresentam problemas, como a passagem pelas cidades de Camaquã e Pelotas. Duplicando-se estes trechos, a rodovia seria bem mais segura. A adição de uma terceira faixa em outros trechos, como a Esquina de Tapes, também teriam um reflexo imediato na segurança geral.

Mas, ainda falando no sistema BR116 e 392, o que mantém um grande número de caminhões nestas rodovias, é a falta de um ramal ferroviário que ligue a Estação Luz até Pelotas, fazendo com que cargas da região metropolitana não tenham condições de chegar ao Porto de Rio Grande por trem. Um investimento desta ordem, que poderia inclusive transportar pessoas, também teria um reflexo imediato no fluxo da rodovia, garantindo segurança, economia e rapidez para a produção gaúcha. Este projeto sequer é discutido no governo do Estado, por quem quer que seja, nem pela ALL, atual concessionária das ferrovias da Região Sul.

A logística do Estado está velha, arcaica e sem perspectivas de futuro, pois nem sequer uma empresa jornalística levanta este tipo de discussão, preferindo alinhar-se ao que já está aí proposto. A RBS parece mais uma subsidiária do PAC, servindo como porta-voz do governo aos "anseios" populares. Ao final, será dada uma idéia de que estes projetos são, não só de interesse do povo, mas que dele saíram.

O PoPa lembra de como era feita a consulta popular no governo Olívio. Projetos eram definidos pelo governo do Estado e lançados às comunidades que "escolheriam" os melhores. Caravanas lançavam-se na estrada, para estarem em todas as assembléias no interior, para eleger tais projetos e garantir que a escolha cairia sobre os já definidos como melhores pelo governo e seus burocratas. O PoPa foi testemunha ocular disso.

Imagem: da proposta de trens regionais do BNDES, para transporte de passageiros.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Sempre centralizando...

Pois o PoPa leu, na ZH dominical de sábado, a informação de que o PT gaúcho está à míngua, com dívidas ainda do tempo da campanha do Olívio. E que o diretório municipal de Porto Alegre está ainda pior. E isso com uma leva enorme de filiados que detém cargos no governo e que contribuiem, compulsoriamente, para o partido. Mas para onde vai esta grana toda? Para o PT nacional! Ou seja, a mesma coisa que o governo faz com os governadores, o partido do governo faz com suas regionais. Centralizando, sempre! E, pelo visto, nem tem aquela antiga preocupação do Delfim, de fazer o bolo crescer...