Um novo evento mostra a necessidade de retirar o senado federal das instituições representativas destepaís. A esperada renúncia de Roriz traz à tona, o pior da nossa vida pública: a absolvição integral do acusado. Que, mais que nunca, mostra-se culpado. Com a renúncia, cessam todas as acusações dentro do senado e ele pode voltar tranquilamente à vida pública. Mas ele quer mais! Quer que os suplentes renunciem também, para que se faça imediatamente uma nova eleição para a vaga de senador por Brasília. E ainda dizem que é uma instituição séria...
Outro ponto importante a ser discutido, é a existência dos suplentes. Normalmente figuras sem expressão política, que podem chegar ao senado federal, sem apoio popular, pois a votação foi no titular (praticamente nenhum eleitor sabe quem é o suplente de seu candidato). O suplente deveria ser, por lógica eleitoral, o segundo colocado. Mas esta é a regra... Aliás, segundo a Folha de São Paulo, o primeiro suplente (sim! são dois!!!) Gim Argello (PTB-DF), é acusado de causar um prejuízo de R$ 1,7 milhão à Câmara Legislativa do Distrito Federal (ele foi deputado distrital, outra bobagem do sistema político brasileiro), além de responder a denúncias de que teria recebido propina. Saiba mais, lendo a Folha.
Sobre o presidente do senado federal, a Folha também tem uma matéria interessante. Ao final da mesma, há uma declaração do senador: "Dizem que os documentos de quem adquiriu o gado não estão corretos. O que eu tenho a ver com isso? Eu apresentei provas, paguei, os documentos foram autenticados e atestados de que são verdadeiros". Está entre aspas, portanto, deve ser literal. Repararam o ato falho? Ele VENDEU o gado e diz: "apresentei provas, PAGUEI..." EPA! Pagou o que???
Por tudo isso, continuamos com nossa campanha FORA senado!
Até o próximo escândalo.
Imagem: Roriz, clicado por Lula Marques/Folha Imagem, rezando na Catedral de Brasília. Pode???
Um comentário:
Pobre Pampa, acho que deves utilizar outra despedida. "Até o próximo escandalo" vai te deixar preso ao blog sem poder fazer mais nada.
Postar um comentário