segunda-feira, 30 de março de 2009

Estranho no Ninho

Nas suas leituras matinais, o PoPa leu, no Estadão, que Racista da Silva disse, à CNN: "Eu vivi em casas que eram inundadas, com até um metro e meio de água. De vez em quando, eu tinha de disputar espaço com ratos e baratas", afirmou Lula . "Eu sei o que o desemprego significa porque fiquei sem trabalho por um ano e meio (quando???). Eu conheço o problema que um trabalhador desempregado enfrenta. Eu conheço o mundo do trabalho mais do que qualquer um (dos líderes do G-20)."

O lance do coitadinho, parece ter colado, aqui no Brasil, mas lá fora a coisa é diferente. Os países desenvolvidos gostam dos vencedores, dos que contam como chegaram lá, não os que ficam lançando a pobreza como valor a ser cultivado! A pobreza é uma realidade em todo o mundo, não é uma virtude, também não é uma vergonha [para o pobre], mas não deve ser usada como argumento furado para justificar qualquer coisa, além do combate à mesma.

Mas tem duas coisas interessantes, apenas neste tópico da reportagem do Estadão. Ele cita, para a CNN e, portanto, para o mundo, a velha ladainha do "conheço mais do que qualquer um", mas - entre parenteses - há uma ilação do próprio Estadão (dos líderes...). O PoPa acha que ele quis dizer "de qualquer um", mesmo! Modéstia não é com Racista da Silva! Quando convém, ele sabe mais que qualquer um. Caso contrário, não sabe nada...

Mais da entrevista: "ninguém pode dizer que não há democracia na Venezuela". Bem, novamente a balela do ninguém, do conheço mais, do nuncaantes...

Um comentário:

Marcos Pontes disse...

Ele ficou desempregado por um ano e meio? Ele ficou desempregado por uma vida inteira, desde que se tornou sindicalista. Ou sindicalista trabalha?