sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Adeus, 2008

O PoPa perdeu um pouco de tempo na frente da TV, para ouvir Lula. Ficou impressionado com a capacidade midiática, quase messiânica, do ex-esquerdista (segundo ele próprio).

O discurso foi ufanista e mantém o tom de que o Brasil está crescendo "graças às escolhas do governo e do povo". Entre as coisas que ele falou: "Na saúde, no começo de dezembro, lançamos o PAC que destinaria até 2010 mais de R$24 Bilhões para o setor. Infelizmente, esse processo foi truncado com a derrubada da CPMF , responsável em boa medida pelos investimentos na área da saúde. Estou convencido de que o governo, Congresso e sociedade, juntos, encontrarão uma solução para o problema". Provavelmente, a solução que ele espera, será a ampliação da receita, via aumento de algum imposto. Não vai pensar em redução de custos, redução de ministérios furados, redução de viagens sem propósito ou de assessores. Não, apenas quer que a sociedade pague...

O PoPa ficou um pouco perdido com o discurso, pois nele, Lula do PT afirma que o Brasil vai ser um canteiro de obras, que estaremos recuperando décadas perdidas e que o crescimento em 2008 será acelerado. Com tudo isso, por que apenas a saúde vai ser punida pela falta da CPMF? Foi o único ponto em que ele reconhece que o governo invistirá menos. Aliás, apenas registra o que sempre foi mote neste e em outros governos: saúde da população não é, nem nunca foi nestepaís, prioridade de governo. Não seria Lula do PT diferente dos outros.

5 comentários:

)O(Lua Nua)O( disse...

Vim saber como anda nosso Brasil brasileiro. Espero que tenha tido um Natal legal e que tenha um 2008 genial.

Beijos

nedelande disse...

Grande título. Do jeito que está indo, adeus 2008 mesmo.

Anônimo disse...

hehe, achei que ninguém ia perceber a ironia!

Letícia Losekann Coelho disse...

rsrsrsrsrs......bom o que esperar de 2008...saúde tb...mas sem SUS rsrs!
Feliz Ano Novo

Carlos Silva disse...

Lula, em seus discursos, fala como se estivesse no primeiro ano de governo e não no quinto! Daqui a pouco, vai estar reclamando da "herança maldita" do primeiro mandato...