O PoPa lê um bocado pela manhã. Procura saber algumas coisas antes de sair para o trabalho, já que o dia normalmente é corrido e não dá tempo para mais nada. Pois leu, no Depósito do Maia, uma notícia da ZH sobre o indiciamento da assessora de Yeda, Walna. A PF alega que a conversa que ela teve com Neide Viana Bernardes, que representa a empresa Magna Engenharia sobre bonsais, flores e jardins, seria uma conversa cifrada sobre propina.
O PoPa lembrou-se de uma história - provavelmente uma lenda pois existem várias versões da mesma situação - sobre Freud. Ao concluir uma palestra, o mestre pegou um charuto, cheirou-o, retirou a película protetora cuidadosamente, cheirou novamente, lambeu e, então, percebeu que a platéia - que ainda estava ali - olhava para ele, extasiada. O mestre então, declarou: às vezes, fumar um charuto significa, apenas, fumar um charuto... Quem sabe, falar sobre plantas não é exatamente isso? Seria interessante que a ZH tivesse colocado a transcrição da conversa para saber a realidade.
3 comentários:
Gostei da comparação com o charuto de Freud.Tarso Genro não é fácil não.Tenho pena de Yeda,e dos gaúchos.
Caro PoPa, lembras os sensores do tempo da ditadura. A gente dava risada dos critérios que eles adotavam para censurar qualquer coisa.. e deixavam passar as boas. Acho que é o mesmo pessoal que agora está do outro lado, pelo menos a criatividade é a mesma.
desculpa, censores
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