quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Provas Circunstanciais

Os procuradores procuraram bastante, mas não encontraram nenhuma prova concreta. Apenas provas circunstanciais que não comprovam o envolvimento da governadora no esquema do Detran. O nome dela foi citado apenas em duas ou três conversas entre alguns elementos, sem que se chegue diretamente à ela. O PoPa conhece muitos esquemas parecidosm, com consultores inescrupulosos que dizem ter "contatos" em órgãos públicos e pedem um "por fora" para dar a funcionários. Na maior parte das vezes, este "por fora" fica no próprio bolso.

Provas concretas seriam depósitos, negócios sem origem, sinais de enriquecimento ilícito e coisas do gênero. Qualquer fiscal sabe como chegar a elas. Se nada existe, não se pode afirmar que um ente público é corrupto, baseado apenas em provas circunstanciais.

O PoPa já declarou por aqui, que não é fã do estilo de governar de Yeda, mas até o momento, nada viu que possa ser atribuído à ela, em termos de corrupção. E não custa lembrar que este esquema do Detran é do tempo do governo Rigotto. Ele sabia?

Um comentário:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Absurda e demagógica esta ação contra Yeda com base em ilações. Um quebra cabeças onde as peças não se encaixam. E se essa moda pega? Amanhã procuradores do Amapá poderão pedir o afastamento de Lula para um Juiz de Macapá. Nossa ordem constitucional não permite que um Juiz destitua um presidente ou governador, porque improbidade administrativa é também crime de responsabilidade e a competência para julgar esses casos é sempre dos tribunais superiores.