segunda-feira, 25 de maio de 2009

Violência no interior

Ao contabilizar 31 homicídios até este final de semana, Pelotas já ultrapassou, em muito, o número de 2008. Ano passado, a cidade conviveu com 25 homicídios, o que nos deixa com um recorde indesejável em 2009.

Por trás de praticamente todas estas mortes, a droga, principalmente o crack. A falta de punição ao usuário, dificulta o trabalho policial, mas o pior são as crianças que utilizam-no na rua, aos olhos de todos, sem que nada seja feito. Crianças sem futuro e arriscando o futuro dos outros pois roubam e matam sem remorso.

O Brasil tem o Estatuto da Criança, o Estatuto do Desarmamento, o Estatuto do Idoso, o Estatuto da Bobagem... Não estaria na hora de fazer um Estatudo da Segurança? Não faltam leis nestepaís para proteção de "minorias". Quando vamos ter uma lei para proteger a maioria da população desta violência toda? Quando usuários violentos vão ser tratados como criminosos que são, independente de sua idade, cor ou religião? Antes da sociedade pensar no bem do usuário - que precisa ser respeitado, mas não acobertado - deveria pensar na segurança de todo o restante da população. Punir o usuário, mesmo que com serviços comunitários, tem que ser feito! Transformar o "Politicamente Correto" em "Humanamente Correto"!

O crack é a pior praga que já assolou a sociedade moderna. Transforma pessoas em zumbis que fazem qualquer coisa para conseguir a droga. E não é pouca coisa, apesar de ser apregoada como uma droga "barata". São cinco reais por pedra, que dá um efeito de segundos, precisando mais e mais, a cada vez. Um usuário consome umas 30 pedras por dia, o que dá uma necessidade de grana da ordem de 150 reais, conseguidos com roubos e violência.

4 comentários:

José de Araújo Madeiro disse...

Popa,
Obrigado pela visita.
Reafirmamos, para os amigos, que estamos tentando organizar o blog que criamos, como alternativa de um campo de lutas e do bom combate.
Como dedógrafo nada sabemos e nunca estudamos sobre computação,é apenas teimosia da nossa parte. Que nos
perdõem os internautas experientes.
Vamos tentando dar a contribuião que achamos necessárias para o possível Estado de Direitos Nacional. Quantos aos anônimos, lamentamos, mas que não nos abordem, procurem outros blogs e links. Os covardes negam a si próprios e não merecem deferências.
Na questão das drogas, precisamos de leis novas, na direção de combater o lucro e às diversas vantagens financeiras, mas isto é assunto para um próximo governo.
Abçs
Madeiro

José de Araújo Madeiro disse...

Popa,

Passamos a tarde, tentando por em ordem o nosso blog. Não ficou grande coisa, mas estamos caminhando e esperamos não sair da rota.
Mas, a propósito, estamos ouvindo o pronunciamento do Senador Simon, sobre sucessão e posição do PMDB. Tudo está indicando que o PMDB ou terá um candidato ou será dividido. Nas duas hipóteses, para o Lula et Caterva, as suas pretensões estarão sacramentadas. Fizemos um grande trabalho, mas estaremos sempre com um dos olhos aberto.
Abçs
Madeiro

Marcos Pontes disse...

Minha mulher é psicanalista e trabalhou muitos anos na recuperação (ou tentativa) de adictos. Ultimamente vem escrevendo vários posts em seu blog sobre as droga, suas consequências físicas e psíquicas, tratamento... Eu, que pouco me questionava sobre o problema, tenho aprendido muito.
Por outro lado, venho acompanhando o aumento absurdo de violência, principalmente assassinatos, em minha cidade por conta do crack. A coisa tá feia e a gente vê muito pouco ser feito em relação ao combate. A ordem entre os políticos é defender a discriminalização. Agora imagine drogas como o crack e a cocaína livres para o consumo, o caos que vai ser.

PoPa disse...

Falaram hoje, para o PoPa, que no RJ a pedra não passa de um real. Aí, realmente é droga barata! Em uma reunião, há alguns meses, o PoPa ouviu, de um procurador, a informação de que até os grandes traficantes cariocas tentaram barrar a entrada do crack em seu territorio e não conseguiram. Não é bom negócio, pois vale pouco e os "clientes" piram logo, fazendo bobagem muito acima do razoável para um mercado que também tem suas regras.