Em suas leituras matinais, o PoPa ficou preocupado com uma nova tentativa do Itamarati de desmoralizar o Brasil. O atual diretor-geral adjunto da Unesco (organismo ligado à ONU para educação, cultura, ciência e comunicação) estaria disputando o cargo de Diretor-Geral, com apoio já declarado de 20 dos 58 países e do atual detentor do cargo. Havia a tentativa de Cristovam Buarque de se candidatar pelo Brasil, também, sabe-se lá porque.
Pois bem, as notícias que correm por aí, é que o Brasil resolveu apoiar um pintor egípcio para o cargo. Não seria grande problema, já que o Itamarati teria a prerrogativa de apoiar quem quisesse, desde que fosse alguém com algum tipo de interação com as idéias brasileiras para o setor da educação, cultura, ciência e comunicação. Ocorre que o candidato brasileiro (o tal egípcio) é um antisemita assumido. Os diplomatas franceses chegaram a apoiar a tal candidatura, mas o presidente Sarkozy cortou o barato deles, exatamente pelo antisemitismo.
E o Brasil, com ações iguais à esta e com namoros explícitos com ditadores anti-semitas, declara ao mundo sua posição contra Israel. Mesmo sem considerar a burrice de ações como esta, é realmente a posição do povo brasileiro, ser antisemita?
A propósito, o brasileiro vai ser lançado como candidato por outro país, que não o Brasil. Já pensaram na vergonha do Itamarati, se ele ganhar?
O café tem sido amargo por estes dias, não Rejane? O PoPa tem buscado boas notícias matinais, mas as ruins estão suplantando-as sempre.
Um comentário:
Pragmatismo é alma do negócio, quando se trata de diplomacia. O que ganhamos com tal apoio? O que perdemos? Perguntas elementares solenemente ignoradas pelo Itamaraty em todas as suas ações. (lembrem o caso do gás boliviano, o asilo do terrorista, a questão venezuelana, o país mais democrático do continente, a simpatia para com Cuba e Irã, etc. Todas decisões tomadas considerando a ideologia antes dos interesses nacionais.)
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