segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pobre Simon!

O PoPa, um pouco consternado, assistiu a um vídeo do Estadão com uma entrevista do Senador sobre a sucessão presidencial. Alega o Senador que o PMDB tem grandes nomes para disputar esta eleição. E elenca: Jobim, Temporão, Requião, Sérgio Cabral. Segundo ele, o PMDB não merece o comando partidário que tem. Mas, afinal, quem elegeu o comando partidário do PMDB? São pessoas do PT, do PDT, do PSol? Não, é a base do PMDB que elege quem lá está. E os que lá estão, estão prestando um serviço ao PMDB.

O que o senador Simon parece não ver, é que seu partido deixou de existir há muito tempo e somente ele, em sua obtusa visão, ainda acha que o PMDB é um partido com programa e com norte. Ainda chama o partido de MDB! E os que ele elenca como admiráveis nomes do partido para concorrer, estão aí, babando no governo do PT. Pode?

2 comentários:

José de Araújo Madeiro disse...

Sempre admirei o Senador Pedro Simon, por uma qualidade positiva. É um homem despojado.Mas o PMDB, que se vangloria de ter feito oposição ao governo militar, hoje transformou-se numa vergonha nacional, mesmo sendo o partido de maior peso político, não tem um nome nacional e nivela-se por baixo pelo simples fato de se compor ao governo mais corrupto da história, em troca de cargos e de beneses pessoais. Não refletem que fazem um jogo sujo em prol de um projeto ditadorial planejado no Foro de São Paulo. Do PMDB sómente um homem, Jarbas Vanconcelos de Pernambuco, teria meu voto. O PMDB já era, só tem políticos fisiológicos, que de nada servem à nação brasileira e à nossa democracia.

PoPa disse...

Simon se classifica como Franciscano e é, de fato, um homem de hábitos frugais, que não admite o desperdício de dinheiro, seja ele público ou dele mesmo. É uma qualidade positiva, sem dúvida mas ele também é responsável por manter o status quo do seu próprio partido. Discursos não adiantam mais! Falta, ao senador e a outros de seu partido, a ação contra isto tudo que está instalado no congresso. Falta ter vergonha de ser parlamentar e agir para que retorne um pouco da ética.