O PoPa não estava muito preocupado com a briga para a instalação da CPI da BR. Não estava, pois sabia que passava, apesar dos esforços do governo em detê-la. Agora, dá para ver um pouco mais clara a situação. Um senador do DEM, por Brasília, retirou sua assinatura. Seria interessante ele declarar porque fez isto. Mais dramático que não assinar, é retirar a assinatura. Significa que mudou de idéia e, como todos sabem da capacidade de pressão do governo, seria muito bom saber o motivo. Mas, afinal, por que Brasília tem senador??
O que o PoPa gostaria de ver esclarecido nesta CPI, não é a corrupção ou a sacanagem com os royalties. Isto é assunto para quem perdeu grana com isso e vai vir à tona, queira ou não o governo. O que o PoPa gostaria de saber, é a listagem da companheirada que mama nas tetas da BR, seus salários e - principalmente - o livro ponto. E para onde vai a grana arrecadada pela BR - e repassada ao governo - da CIDE. Uma montanha de dinheiro que deveria servir para a manutenção das estradas brasileiras. Nós não precisaríamos de investimentos do PAC para isto, era só usar o dinheiro "carimbado" pago por todos os brasileiros, mesmo os que não tem carro - está no diesel dos caminhões, dos ônibus, dos empresários que repassam para as mercadorias...
Imagem: do site "Monitor das Fraudes" - As Obrigações ao Portador foram instituídas pelo art. 15 da Lei n° 2.004/53, de 03 de outubro de 1953, e decorreram da contribuição compulsória anual a que estavam sujeitos os proprietários de veículos de 1954 até 1957.
Esses títulos poderiam ter sido convertidos em ações preferenciais de emissão da PETROBRAS, satisfeitos, pelos obrigacionistas, os requisitos da Lei de Sociedades Anônimas e do art. 18 da Lei n° 2.004/53.
Naquela época, já tungavam a população mas, pelo menos, davam algo em troca...
4 comentários:
Pois eu quero ver é a explicação para a manobra contábil que surrupiou mais de 4 bi da Receita Federal. E quem disse isso, não foi nenhum mau brasileiro (conforme Lulla), e sim a própria Receita.
A igualdade republicana de 3 senadores por unidade da federação gera transtornos tanto para os pequenos, geralmente super-representados num contexto de políticas públicas dependentes do governo federal e para os grandes, por sua vez sub-representados. Quanto a Adelmir Santana, é afilhado político do governador Arruda e do vice Paulo Otávio (dono do DF). Arruda sempre foi leal a Lula, mesmo sendo de oposição. Na lógica, Santana também demonstrou lealdade. Lamentável.
Este terceiro senador é uma herança do senador "biônico". Poderia ser extirpado, sem fazer nenhuma falta, juntamente com todos os suplentes. Isso, sendo condescendente e imaginando que existe ainda lugar para o senado em nossa república...
Frodo, essa história vai dar muito assunto. Esperamos que seja tudo bem transparente.
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