terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Operação transparência II

Chega ao final, a tal operação de resgate de reféns. De fato, apenas sobrou que as FARC ficaram com um espaço da selva sem presença militar colombiana e uma movimentação venezuelana sem precedentes. O que foi feito, trocado, manipulado neste período, talvez o mundo nunca fique sabendo. Mas as notas oficiais dos governos é impressionante:

Da Venezuela: "Nós sempre dissemos que essa era uma operação com muitos riscos. O processo não parou. Nós temos um canal aberto com as Farc".

Do Brasil: "O Governo brasileiro reitera sua solidariedade com as famílias das pessoas seqüestradas, assim como seu apoio aos esforços conduzidos pelo Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, e à Comissão de delegados internacionais que, em coordenação com o Presidente da República da Colômbia, Álvaro Uribe, acompanha nos últimos dias as tratativas com vistas à libertação daqueles cidadãos colombianos".

O PoPa entendeu que Chávez está em contato direto com as FARC e seguirá negociando à revelia do governo colombiano e que o Brasil apoia este tipo de situação. É isso? Será possível?

Já o presidente da Colômbia disse, em Villavicencio (a 95 km de Bogotá), "O grupo terrorista Farc não tem nenhuma desculpa. Eles enganaram a Colômbia e agora querem enganar a comunidade internacional". Pelo menos alguém cita a verdadeira natureza das FARC... E parece que não conseguiram enganar o mundo todo, somente bolivarianos e petistas.

3 comentários:

Anônimo disse...

O Uribe é um fraco. Na primeira indireta do macaco bolivariano sobre invadir o país em operações clandestinas deveria ter seguido uma declaração de que isto significaria guerra entre os dois países. O chicano consegue realmente intimidar muita gente...

Letícia Losekann Coelho disse...

Vamos falar bem sério foi um fracasso...e ver Chavez dizendo que as FARC´S são terroristas...nossa..rsrs
beijos meus

nedelande disse...

O pior é que o Brasil, através do Sargento Garcia, junto com outros governos, acabou dando um referendo para as FARC.