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terça-feira, 6 de outubro de 2009

A imbecilidade dos que se dizem sem terra



O PoPa assistiu, ontem à noite no Jornal Nacional, a uma reportagem impressionante. Marginais do tal movimento destruindo milhares de pés de laranja. Com a maior cara de pau, uma das manifestantes fala ao JN: "Não destruímos nada, retiramos os pés de laranja para garantir o plantio de feijão, que ninguém vive só de laranja".

A empresa entrou na justiça para reintegração de posse, que foi aceito. Isso, o PoPa não consegue entender. Reintegração de posse? São marginais perigosos que estão destruindo propriedade privada, onde centenas de pessoas sobrevivem trabalhando legal e honestamente.

Plantar feijão? Ora, se era esta a intenção, eles poderiam ter plantado nas entrelinhas, sem derrubar uma única árvore, mas quem acredita nisso?

Situações como esta são simplesmente caso de polícia, que cruza os braços quando os marginais pertencem a este bando, sustentado com grana pública e internacional, devidamente acobertados por políticos que impediram a instalação da cpi que poderia descobrir alguma coisa.

Agora, os marginais - que não tem personalidade jurídica - levaram o caso à instância federal. EPA! Quem fez o pedido por eles, já que eles não "existem" juridicamente??? Esta entidade que está fazendo a defesa poderia, então, ser responsabilizada pelos estragos. Ou não?

Veja o vídeo, clicando aqui.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PC vs BM

Podemos afirmar, sem grandes margens de erro, que o infeliz invasor foi morto pelo PC - politicamente correto. Quando Mendes estava à frente da Brigada Militar, era criticado pelo uso intensivo do BOE - Batalhão de Operações Especiais. Principalmente os manifestantes achavam que o BOE é muito truculento. Pois bem, o BOE é muito profissional. Poderiam restar algumas costelas quebradas, mas vítimas fatais, muito provavelmente, não. O subcomandante não quis seguir à risca as instruções do comando geral e não utilizou o BOE, que já estava de prontidão para partir para São Gabriel.

O PC fez mais uma vítima...

domingo, 23 de agosto de 2009

Brigada Militar 1 x mst 1

A se confirmar a morte do militante do mst pela BM, estaremos em um empate. O mst matou, com requintes de crueldade, o soldado Valdeci, em 1990. Agora aparece este morto que, segundo as notícias mais recentes, teria sido atingido por um tiro de escopeta da BM.

De qualquer forma, uma morte desnecessária é sempre algo a ser lamentado, pois não deveria fazer parte do cotidiano. Mas a responsabilidade não pode ser atribuída apenas à BM, que estava cumprindo uma decisão judicial. Ao reagir a esta ação judicial, os infratores colocam-se em posição de risco, assumidamente. E querer que a BM entre em um local de conflito desarmada, é dar espaço para tragédias ainda maiores.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

José Rainha é do mst?

O PoPa leu, no site do MST, uma nota de esclarecimento sobre as acusações da deputada carioca Marina Magessi. Aparentemente, a deputada associou o mst aos traficantes da Rocinha. Até aí, nenhuma grande novidade, pois é fato notório e sabido. A novidade é que esta nota divulga que José Rainha Jr. não faz parte do movimento em nenhuma instância de coordenação. PERAÍ!!!!! Instância? Coordenação? O que isto quer dizer, realmente, já que este grupelho não existe de maneira formal, apesar de vivermos em uma democracia? Para o PoPa, José Rainha Jr. é tão mst quanto Pedro Stédile ou Irma, já que não existe nenhum documento que diga quem é quem...

A nota:

1- O MST afirma que não tem qualquer espécie de envolvimento com traficantes ou com o crime organizado. A declaração da deputada federal Marina Magessi (PPS-RJ) foi irresponsável e leviana, em depoimento à CPI das Milícias da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (23/9). A parlamentar já foi informada, tanto pela imprensa como em contato com o seu gabinete, que o Movimento não tem qualquer envolvimento com traficantes da comunidade da Rocinha.

2- A deputada Magessi, ao associar a luta pela Reforma Agrária com o crime organizado, transforma uma fratura social histórica em questão de polícia e atende os interesses mais reacionários da sociedade, o latifúndio e o agronegócio. Somos um movimento social de trabalhadores rurais que luta por justiça social e pela Reforma Agrária, como determina a Constituição de 1988, defendemos os direitos humanos e reprovamos atos contrários à vida.

3- O cenário de violência e caos que tomou conta da cidade do Rio de Janeiro tem como raízes a falência de uma política de segurança pública e a política econômica que impede os investimentos públicos. A sociedade brasileira exige que as autoridades e parlamentares cumpram a Constituição, promovendo o bem-estar para a população, em vez de preocupações paranóicas com especulações infundadas.

4- José Rainha Jr. e os integrantes de seu grupo não participam de nenhuma instância de coordenação nacional, estadual ou local do Movimento Sem Terra. As articulações, pronunciamentos públicos e entrevistas na mídia dos envolvidos não são da responsabilidade do MST.


As letrinhas miúdas são propositais, proporcionais.

domingo, 10 de agosto de 2008

Sobre as universidades para o MST

O PoPa já conhecia e já comentou o assunto, mas leu, no Diário Popular, uma crônica sobre isto, escrita com maestria e conhecimento. Vale a pena ler o que Marta Souza Costa escreveu sobre este assunto! Clica aqui e boa leitura!

sábado, 2 de agosto de 2008

Se o campo não planta, a cidade não janta

Esta frase, com rima perfeita que o PoPa leu hoje no "O Sul", seria ótima, não fosse estar escrita em uma faixa da invasão do mst no incra. Poderia ser reescrita assim: "se a cidade dependesse do mst para comer, estaria morta". Não rima, mas é verdade...

E, felizmente, a cidade está percebendo o quão perniciosa é esta organização criminosa.

domingo, 23 de março de 2008

Grave Ameaça

O PoPa leu no Estadão: RIO - O dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra João Pedro Stédile, afirmou nesta quarta-feira, 19, no Rio, que as medidas judiciais como as adotadas pela Vale não impedirão novas ações do grupo contra a companhia.A empresa informou que obteve da 41º Vara Cível da Justiça do Rio uma liminar que proíbe Stédile e o MST de "incitar e promover atos violentos" contra suas instalações. Stédile classificou a iniciativa como uma "idiotice" dos advogados da Vale e prometeu que o movimento continuará lutando pela reestatização da companhia.

E disse isso após proferir uma aula magna na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)!!! O que nossos universitários estão aprendendo? A não acatar a justiça? A ser conivente com a barbárie?

Vejam bem o que está acontecendo: um grupo sem personalidade jurídica, como o mst, através de um de seus "dirigentes" de plantão, ataca uma decisão judicial dada a uma empresa legalmente constituída. E não vai preso, mesmo anunciando que vai cometer um crime (a promoção de atos violentos) e que já está cometendo outro (incitar atos violentos)? Isso sem falar que ele classificou a ordem judicial de "idiotice".

Vamos ver a posição da nossa justiça nos próximos dias...

Imagem: Stédile, em foto de Wilton Junior (Estadão)

sábado, 22 de março de 2008

Abril Adiantado

Pois os marginais do mst estão mostrando a cara, novamente! Todos os anos eles fazem um tal de "abril vermelho", para mostrar ao governo federal suas intenções. Este ano, o tal abril começou em março. Falta do que fazer!

No Estadão: PONTAL DO PARANAPANEMA - Cerca de 70 sem-terra ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) invadiram hoje a Fazenda Esperança, de 470 hectares, localizada no município de Iepê, no Pontal do Paranapanema (SP). A ocupação foi pacífica, e o grupo pretende plantar feijão. "Estamos antecipando o ''abril vermelho'' e nada melhor do que uma Sexta-Feira Santa para decretar a morte do latifúndio e a libertação dos trabalhadores sem-terra", afirmou Sérgio Pantaleão, coordenador do MST. No mês que vem, outras fazendas serão invadidas em protesto contra a lentidão da reforma agrária e o decreto do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que regulariza terras devolutas. "Se querem regularizar é porque as terras são devolutas", resumiu o coordenador. As invasões de abril serão seletivas, com menos áreas ocupadas. "Não vamos trabalhar com quantidade", completou Pantaleão.

Reparem que o marginal coordenador assinala que não vão trabalhar com quantidade. É que invasão dá muito trabalho! E quem é Sérgio Pantaleão? Em 2003, a figura tinha prisão preventida decretada por furto qualificado, o que teria ocorrido em uma invasão. A prisão foi revogada e, na defesa, o advogado escreve: Sérgio Pantaleão é homem de boa índole e em nenhum momento coloca em risco a ordem pública. Além disso, acredita estar sofrendo constrangimento ilegal uma vez que a decisão do Tacrim estaria fundada em meras conjecturas, sem indicação de fatos aptos a ensejar sua custódia cautelar. Para a defesa, não foram demonstrados fatos concretos tendentes a oferecer risco à ordem pública. Bem, pelo visto, invasões não colocam em risco a ordem pública... O Google mostra inúmeras invasões capitaneadas por este "coordenador".

domingo, 16 de março de 2008

Superávit comercial

Sabem aquela cantoria do governo federal, de que podemos até pagar nossa dívida externa com o superávit comercial? Pois o mesmo governo que nada faz contra as invasões de terras e de empresas ligadas ao agronegócio está comemorando exatamente o que o agronegócio proporciona para o país. Segundo dados do Ministério da Agricultura: O agronegócio brasileiro respondeu por 93% do superávit (saldo positivo) comercial alcançado pelo país no ano passado, que chegou a US$ 46 bilhões. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos Guedes Pinto, anunciou que o agronegócio, sozinho, registrou saldo de US$ 42,726 bilhões, com crescimento de 13,04% sobre o superávit do agronegócio em 2005. Papel e celulose respondem por 7,8% deste total. Com os projetos em andamento na Metade Sul, poderia aumentar em uns 50% esta performance, garantindo ainda mais divisas para o Brasil e para a região, que tanto necessita boas notícias na área da economia, da geração de emprego e renda e da melhoria da qualidade de vida de nosso povo.

E tem quem seja contra o agronegócio. O governo Lula, certamente não é, embora nenhum criminoso invasor esteja preso e suas ações parecem ter amplo respaldo do Planalto. Esquisito isso, não?

segunda-feira, 10 de março de 2008

Lei de Fronteira II

André Werner fez um excelente comentário no post Lei de Fronteira. Como muitos dos poucos leitores do PoPa não se dão ao trabalho de ler os comentários, este vai aqui repetido:

Meu caro PoPa,

Parabéns pelo blog e pelas defesas em busca de um novo tempo, em que a inteligência, o dinamismo e a competência política estejam sempre a serviço do cidadão e dos seus interesses maiores - pela sobrevivência digna - e a valorização do Estado, na criação e na manutenção de leis que lhes permitam atingir os objetivos e trazer a pujança.

Esse movimento "desordeiro" chamado Via Campesina aliado aos demais membros do MST, servem para isso mesmo. Gerar conflitos, invadir propriedades alheias e desrespeitar as leis. Não trazem nada de bom para o país. A não ser, pela condescendência dos governantes, se fortalecem e como formigas, da noite para o dia, invadem e arrasa o que está em pé.

Quem tem que se manifestar sofre conflitos de toda ordem é a Justiça, sempre acionada pela parte que se diz prejudicada, e jamais por esse ou aquele movimento, através de atos violentos e/ou de depredação do patrimônio alheio.

Essas senhoras (senhoras?) já demonstraram do que são capazes. E não sei porque, ainda, a Justiça não deu um basta nisso. A propriedade deveria ser - como manda a lei - inviolável. Independente de ser de propriedade de brasileiros ou estrangeiros, desde que devidamente documentado.

Porém, ficando sempre o Estado - através da Justiça - no direito da contestação, em se falando de soberania nacional e leis pertinentes. Mas, sempre com a mediação do Judiciário e o direito da livre defesa das partes.

Esses tais movimentos - todos massa de manobras de interesses duvidosos, pois não é com violência e invasão que se chagará a um veredicto - mas com políticas competentes e políticos sérios, trabalhando em prol do melhor para o país, o que anda difícil, diga-se de passagem. Faltam estadistas para essa Nação que sangra, e não é de hoje.

A Justiça deveria se impor nesses casos. Invadiu propriedade, roubou, abateu gados, destruiu plantações o bando vai responder processo, pagar indenização e se condenado vai para a cadeia, como qualquer outro cidadão. Veja as atrocidades cometidas pelo tal de Rainha. Sua ficha é deplorável.

Mas é líder de pessoas, facções e paus mandados que os usam como massa de manobra para forçar interesses. Tem muita parasita vivendo bem do dinheiro público. Se perderem a "mão de obra" que forma o rolo compressor, morrem à míngua, pois não são de trabalhar, nem produzir.

Mas, se especializaram na condução de uma tropa de comando único, que não faz pergunta, mas faz muito barulho para atordoar a sociedade, aquela que verdadeiramente paga o imposto e que a estes chega em forma de benefícios. Ou seja, eles são remunerados pelo Estado - para a sobrevivência? - e acabam dilapidando o patrimônio do cidadão de bem, o empresário que produz e gera empregos, que paga imposto e faz a pujança do país, e por aí vai.

O que essa gente da Via Campesina entende de produção e produtividade? O que eles entendem de delimitação de terras e fronteiras? O que, na prática, eles podem fazer para mudar o quadro para melhor? Nada! Só os parlamentares conscientes podem mudar através de novas leis, modernizando o que já superado está, e a Justiça para dirimir dúvidas, quando existirem conflitos.

Nesse caso específico de área de fronteira acho que os parlamentares do Estado deveriam fazer sim, um movimento, comissões específicas e mostrar ao governo federal que o Estado está sendo prejudicado, e trabalhar a tese. Mas não deixar a solta para que os oportunistas se aproveitem parta fazer baderna.

Aliás, e finalizando - e pedindo desculpas pelo alongado - o governo federal já se pronunciou na mudança da lei, não? Diminuindo de 150km para 50km que, mesmo assim, acho desnecessário. Afinal, quem desrespeitar as leis e normativas do país pagará o preço nas barras da Justiça. É a soberania do Estado sempre, porém respeitando os empreendedores e geradores do progresso. Seria o óbvio.

Portanto, se isso realmente aconteceu, na prática e imediatamente, mostra, mais uma vez, que a Via Campesina só fez baderna e estaria errada em seu conceito. Pois, o próprio governo federal reconhece o excesso da lei e fará mudanças.

E quem pagará em moeda sonante e também nas barras da Justiça os prejuízos causados? É pela impunidade desses grupos que estão cada vez mais agressivos e perigosos? O exemplo disso é o policial ferido por uma foice. Será que o agressor vai responder pelo seu ato?

Abs e boa semana

quinta-feira, 6 de março de 2008

Números...

São muitas as coisas que se podem fazer com números. Até usá-los, com má-fé, para torcer fatos e ditar regras erradas. Hoje, levado pelo Maia a ler um blog de esquerda, o PoPa constatou, mais uma vez, este tipo de uso. No blog, o autor falava das "papeleiras" e sua contribuição na campanha de Yeda. O que o blogueiro esqueceu de dizer é que estas empresas também contribuíram com a campanha de Olívio. Stora Enso, para citar um exemplo, doou 23.000 para Yeda e 24.000 para Olívio. A Aracruz também doou para os dois, sendo mais para a Yeda. E a VCP foi mais esperta e não deu nada para Olívio. Ela sabia que, eleito, Olívio as mandaria sair do Estado, como fez com a FORD. Estes dados estão à disposição de quem quiser no site do TSE. Usar de meias verdades é usar de mentira inteira!

O PoPa sabe que o plantio de eucaliptos é uma saída para a crise econômica que se arrasta na Metade Sul e sabe, também, que existe um movimento muito maior para impedir o desenvolvimento da região. O que as delinqüentes da via campesina sabem de plantação, de qualquer plantação? Limitam-se a repetir bordões manjados e atuarem como títeres nas mãos escurecidas de setores que não se mostram abertamente ao nosso povo. Escondem o rosto para que ninguém saiba quem são. Têm vergonha do que fazem? Ou isto está na cartilha da guerrilha da qual fazem parte? Infelizmente, acabamos de presenciar uma ação da justiça que cedeu às ameaças de outros marginais terroristas que trancam estradas. Para, claro, que eles continuem a fazer o que estão acostumados a fazer, menos trabalhar para produzir alguma coisa.

Felizmente, apesar do vandalismo, nosso povo não está gostando disso! A Metade Sul tem fé e força para romper com os vândalos a soldo do imperialismo socialista!

Voltando ao Pampa

O PoPa não gosta muito de falar sobre assuntos que nada tenham a ver com o Pampa. Mas os últimos dias foram de lascar...

A tal da via campesina aprontou feio na região, novamente. E, claro, estão reclamando dos "maus tratos" da Brigada Militar, que agiu para cumprir a lei. Elas não saíram de boa vontade e tiveram que ser retiradas à força. Um brigadiano foi ferido no braço por uma foice. Poderia ter sido na jugular, como o Soldado Valdeci. E o mst, para variar, resolveu bloquear uma série de rodovias, também na região. O PoPa não entende como funciona isto! Um grupelho de delinqüentes bloqueia uma rodovia e a polícia não retira-os de lá à força! Onde está o respeito à Constituição Brasileira? Ela garante o direito de ir e vir de todo cidadão de bem e, ao bloquear uma rodovia, este direito está sendo tolhido. E sem um motivo razoável!

Os vagabundos do mst não têm nada mais para fazer, mesmo, estes atos foram de "apoio" à via campesina e para que se liberasse a chefe da gang, que havia sido presa por agredir um policial a serviço... este pessoal do mst o PoPa não chama de vagabundos morais. São vagabundos. Só.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A imparcialidade da justiça agrária

Juízes são seres humanos e, portanto, sujeitos a terem suas próprias posições, seus próprios pensamentos. O que o PoPa estranhou, foi a declaração do juiz agrário Silvio José Franco, em Santa Catarina: "Eu pedi que as partes buscassem um entendimento pacífico e digno. Eu respeito muito o MST, e é preciso entender que eles não são criminosos. Nesse momento, eles compreenderam a situação".

Este assunto está na ZH de hoje (a de sábado, não a de domingo!) e refere-se à invasão dos criminosos do MST (invasão é crime e quem invade é criminoso. Ou não?) à uma fazenda no município de Taió. O que os 50 manifestantes do MST (com muitas crianças para protegê-los, como é costume do grupo) não esperavam, é que a cidade reagiria. Cerca de 400 pessoas protestaram contra a presença dos marginais em sua cidade.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Assentamentos

Semana passada, em uma feira no interior do RS, o PoPa encontrou-se com alguns prefeitos da Metade Sul. Um deles declarou que, em seu primeiro mandato, teve duas propriedades em seu município compradas pelo INCRA para fazer reforma agrária. Até aí, nada de mais, mas este prefeito colocou uma condição para o então responsável pelo GRAC - Gabinete da Reforma Agrária e do Cooperativismo - do governo gaúcho: uma das áreas teria que ser destinada a pessoas do seu município. Frisson no governo! Não, o INCRA não aceitaria isto! Pois o prefeito insistiu e disse que sua prefeitura nada faria para auxiliar o INCRA caso esta demanda não fosse aceita. Depois de muita negociação, finalmente conseguiu o que queria.

Rara e única, esta iniciativa deu tão certo que atualmente, é um dos assentamentos de maior sucesso na região. A outra área? Bem, mais de metade dos assentados originais já "deu no pé" e, provavelmente, estão em algum acampamento em beira de estrada. As áreas foram vendidas para outros nativos e parece que começa a dar certo, também...

O PoPa tenta entender qual o real interesse de mandar pessoas de outras regiões para assentamentos na Metade Sul. Não são produtores rurais que estão trazendo novas tecnologias para cá. Não são especialistas em nenhum tipo de produção, desconhecida por aqui. São pessoas desempregadas, na maioria das vezes, alistadas nos bolsões de miséria das cidades da metade norte do Estado. Se querem reduzir a pobreza na parte rica do Estado, estão fazendo um péssimo trabalho com esta transferência.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

MST e morte

Em dezembro, foi assassinado João Calazans, 50, um líder do movimento e pessoa de projeção na comunidade. Segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), as terras do assentamento foram invadidas em 1999 e, mesmo após a criação do assentamento, em 2002, há conflitos na área por causa da demora do governo em finalizar a divisão do espaço.

Em nota lançada à época, a CPT afirmou que Calazans recebia ameaças e que sua morte era "anunciada". "Ele incomodou os latifundiários do Vale do Rio Doce e do Vale do Aço [regiões de Minas Gerais], denunciou as péssimas condições de trabalho e a exploração de trabalhadores rurais nas carvoarias da região, que sustentam as siderúrgicas."

Infelizmente (para a CPT), os assassinos foram pegos pela polícia. são dois moradores do assentamento Chico Mendes 2, cuja associação Calazans presidia. Segundo a polícia, tinham divergências com o líder pela divisão de lotes na área. Em depoimento, eles negaram envolvimento no crime.

A CPT, desta vez, disse que as terras do assentamento, criado em 2002, ainda são objeto de conflitos por causa da demora do governo em finalizar a divisão do espaço. Ou seja, se o culpado não é algum latifundiário, então deve ser o governo. Nem passa pela cabeça dessa gente, que a seleção de assentados pode ter sido errada, colocando marginais junto com trabalhadores...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Florestas e Pedro Osório

Amanhã, vamos ter uma audiência pública da Comissão Especial [da Assembléia Legislativa do RS] para Acompanhar os Projetos de Reflorestamento do RS. A reunião será as 16:00, no Parque do Sindicato Rural de Pedro Osório.

PAUTA:
Discutir sobre a situação atual das plantações, licenciamentos ambientais, atividades econômicas do setor florestal, número de empregos gerados e principais reivindicações do setor na Região.

O PoPa vai estar lá. Será que o MST também vai dar as caras?

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Assentamento Modelo

O PoPa tem ouvido muita coisa à respeito de um assentamento modelo aqui no RS. Trata-se da antiga Fazenda Anonni, que seria uma espécie de oásis no deserto que são todos os demais, onde produção é coisa (muito) rara. Outra coisa que o PoPa descobriu, é que é muito difícil encontrar dados de produção e produtividade de assentamentos. Não existem dados oficiais que possam clarear este tipo de dúvida. Os que se encontram são propalados por blogs e ongs nada confiáveis.

Mas, pesquisando bastante, o PoPa encontrou uma tese de mestrado do jornalista Nelson Barreto, que a defendeu perante a Universidade de Brasília (UnB), no curso de jornalismo e que trata da "reforma agrária" brasileira, mais especificamente, o MST.

Para tal trabalho, Barreto viajou mais de 20 mil km pelo Brasil, do Nordeste ao Rio Grande do Sul, visitando muitos acampamentos e assentamentos tidos como "modelos". Entre outras coisas, Barreto afirma: Por exemplo, há um assentamento "modelo" no Rio Grande do Sul, de nome Annoni (nome do antigo proprietário), que já produziu até um filme, "Terra de Rose", que ganhou prêmio da CNBB. Porém, ao conhecer a realidade, Barreto afirmou que apenas 11% das famílias ficaram com o "filé mignon", pois têm cooperativa, máquinas agrícolas modernas e até um mercado, tudo adquirido com dinheiro do INCRA. O restante dos assentados estão na miséria, vivendo na maior favela rural da América Latina. A principal fonte de renda desses miseráveis é a extração indiscriminada de madeira, promovendo uma devastação sem limites. Caminhões com toras foram vistos por Barreto, cujos colonos fugiram quando viram a máquina fotográfica. O tal supermercado, propagandeado pelo MST e pelo INCRA como uma espécie de "Pão de Açúcar" rural, com gôndolas e tudo, na verdade não passa de um armazém precário, num espaço de 6x6 metros, com os produtos expostos em precárias prateleiras...

Ironicamente, o mito da reforma agrária foi montado totalmente durante o governo FHC. Foi quando houve uma grande quantidade de assentamentos e quando os recursos abundaram, sem que a qualidade de vida dos assentados tenha melhorado na mesma proporção. Dados estatísticos inexistiram no período e inexistem agora. Ninguém quer mostrar a realidade dos fatos, e o MST usurpa-se dos dados históricos de produção das pequenas e médias propriedades rurais brasileiras, para justificar sua presença na luta por terra. Mas, se lutam por terra, o que fazem invadindo e destruindo plantações de eucaliptos? Por que mantém a idéia fixa na Coqueiros, como se fosse a terra prometida? O PoPa não se importa com a família Guerra e com os gastos que ela tem para garantir sua segurança, mas se importa - e muito - com os gastos que toda a sociedade arca para tentar impedir um ato criminoso.

A tese de Barreto está em um livro que pode ser adquirido pela internet. Talvez o PoPa se dê ao trabalho de ler o que já sabe.

Imagem: Reforma Agrária - O Mito e a Realidade. Livro de Nelson Barreto.

Morte ao desenvolvimento!

Será que os 64 cretinos que destruíram 25 hectares de eucalíptos, em Aceguá, sabem realmente o que estão fazendo? Ou serão mera massa de manobra das Irmas da vida? E os mais de 100 vagabundos que destruíram mudas em Rosário do Sul, estariam reivindicando terras para eles? Estranha maneira de querer que a sociedade apoie o movimento.

O PoPa gosta quando estes imbecis fazem este tipo de coisa. Sequer arranharão o patrimônio destas empresas e estarão cultivando a indisposição das pessoas de bem, que não querem conviver com a bagunça e a agressão. Ou eles, depois de assentados, irão acostumar-se à vida pacata? Bem, esta o PoPa pode responder, pois a grande maioria dos que fazem estas invasões são assentados, que ficam obrigados pelo "movimento" a participar destas atividades criminosas.

Imagem: Um burro - O PoPa não chama os participantes destes "movimentos sociais" de burros, pois este é um trabalhador de verdade, ao contrário dos outros, que só querem mamar nas tetas eternas do governo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Cannabicultura em assentamento


O PoPa leu no blog da Gusta (Alerta Brasil, link ao lado), que a PRF encontrou maconha em um assentamento do MST. Foi buscar mais informações sobre o feito, que poderia representar uma atividade agrícola em um assentamento!

Na Folha de São Paulo, do dia 29 de setembro, está a notícia:

Cerca de 1,7 tonelada de maconha foi apreendida em ação da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil. De acordo com a polícia, aproximadamente 1,6 tonelada da droga foi encontrada em um caminhão que havia saído do assentamento Antonio Tavarez, próximo da BR-277.

Ao ser abordado pelos policiais, por volta da 1h, o motorista diminuiu a velocidade e saltou do veículo, em movimento, correndo em direção a um matagal. O caminhão, desgovernado, quase atingiu um carro da Polícia Civil.

Durante o dia, os policiais realizaram buscas em estradas vicinais do assentamento e na mata ciliar do lago de Itaipu, que fica na região. Encontraram as tampas da carroceria do caminhão em uma moradia dentro do assentamento, além de mais 130 kg da droga escondidos na vegetação e dentro de colméias de abelha.

A droga foi encaminhada à delegacia de São Miguel do Iguaçu. A polícia vai investigar o envolvimento dos moradores do assentamento com o tráfico de drogas.

O MST, claro, já declarou que nada sabe a respeito da droga, e que deve ser coisa de contrabandista que usa o lago Itaipu para estas coisas ilegais. Enorme coincidência, ter partes do caminhão e da carga em uma casa do assentamento. No Estadão, a informação adicional de que a carga do caminhão, onde estava escondida a "erva", era de ração, igual a encontrada na tal moradia. Pela quantidade e acondicionamento, e pela característica dos produtores da região, a droga deve ser produto de contrabando e não de colheita local...

Imagem: Ilustração de Cannabis sativa, por Franz Eugen Koehler, Alemanha, 1883-1914.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Crimes anunciados

Crime 1: Papagaio no semi-aberto - quanto tempo até ele escapar de lá? Quanto tempo até ele começar a "treinar" os novos companheiros?

Crime 2: A marcha dos sem-terra, anunciando uma invasão na Fazenda Coqueiros. Hoje, na ZH, uma notícia sobre a tal marcha, onde aparece a declaração de Irma Ostroski sobre agressões sofridas pelos sem-terra. Irma? Este nome não é estranho... sim! Ela participou do bloqueio na entrada da VCP, semana passada. Também participou da destruição das plantações de eucalipto em assentamentos. Foi das que mais agitaram em Pedro Osório, naquele episódio lamentável promovido pelo INCRA. Esteve na destruição do laboratório da Aracruz, em 2006, destruindo pesquisas. Em entrevistas, passa por coordenadora estadual do MST (uma entidade sem identidade, logo, sem coordenação legal) e da via campesina. Ocupada, a senhora, não? A Prefeitura de Bagé (PT), incentivou a marcha (e o futuro crime) com a cedência de um clube para acampamento.

Estas entidades não querem saber de propriedades produtivas. Ora, se tiverem apenas pecuária de corte, não conseguem os índices de produtividade exigidos pelo INCRA. Se plantam eucalíptos, ficam produtivas e fora do alcance das hordas invasoras, logo, são contra eucaliptos...

Dia destes, o PoPa, zapeando pelos canais da NET (sim, o PoPa faz parte desta elite malvada que tem tv a cabo), parou no canal da câmara de vereadores de Pelotas. Chamou a atenção alguém falando com um boné vermelho. Esta pessoa, com um português tão falho que só poderia ser proposital ( o PoPa conhece centenas de produtores rurais e nenhum fala tão mal), dizia das vantagens dos assentamentos na região: como são sete mil famílias, a região "beneficiou-se" com a venda de sete mil fogões, sete mil colchões, panelas, roupas, material de construção, da quantidade de recursos do governo federal que chegaram à região para amparar os assentados. Não falou em produção de alimentos. Precisava?