domingo, 10 de agosto de 2008
Sobre as universidades para o MST
terça-feira, 8 de julho de 2008
Universidade Federal de Pelotas
Este mês que passou, a decisão do tribunal federal foi, unanimemente, retirar os invasores da área e impedi-los (e à Universidade) de usar qualquer outra terra de propriedade da União para assentá-los. Não fosse o hercúleo trabalho de Cattaneo (o cidadão que lutou para que não se espoliasse o patrimônio de ensino e pesquisa da região), este contrato de comodato seria prorrogado por mais 15 anos...
Alguns, sem o conhecimento devido, poderiam dizer que a área estaria cumprindo sua função social. Nada mais equivocado! Esta área nunca serviu para produção dos "assentados", tendo sido arrendada para um produtor de arroz que, pasmem, tinha financiamento de custeio de um banco oficial para sua lavoura!
Mas o que podemos esperar de uma universidade que está fazendo um Shopping Center?
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
O orgulho de fazer a "coisa certa" II
Duro de engolir? Toma uma aguinha com açúcar...
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
MST, INCRA, UFPel
Hoje pela manhã, o PP leu no jornal local, que o MST novamente invadiu a fazenda da Palma, em Pedro Osório para fazer uma horta. Que agrônomos estão orientando estes "agricultores"? Que tipo de horta estão querendo fazer em pleno inverno, em uma área descampada? Pobre gente, que pretende sobreviver do trabalho no campo... pretendem?
O Pobre Pampa já comentou o assunto da "classe especial" da UFPel: O Orgulho de Fazer a Coisa Certa e Cotas & Cotas.
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
O orgulho de fazer a "coisa certa"
20/07/07 Conselho Universitário aprova Veterinária para assentados e agricultores familiares - O Conselho Universitário da UFPel, órgão deliberativo máximo da instituição, aprovou nesta sexta-feira(20) a instalação do curso de graduação
Chamou a atenção do PP, o fato de falarem em "agricultures familiares". Mas, procurando mais informações sobre o assunto no site do Incra, a verdade. No Manual de Operações do PRONERA (Projeto de formação profissional em nível superior para jovens e adultos em áreas de reforma agrária) explicitamente diz que são somente os oriundos dos assentamentos, devidamente autorizados pelo próprio movimento, como o amém do Incra, que poderão participar do curso.
Do site do INCRA:
O Conselho Universitário da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) aprovou, na última sexta-feira (20), a instalação do curso de graduação em Medicina Veterinária para assentados da reforma agrária e agricultores familiares. Ele será realizado em convênio com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e destinado aos filhos de assentados, aos agricultores familiares e seus dependentes. (PP: novamente citam agricultores familiares, mas o "Manual do PRONERA" explicita que somente os oriundos dos assentamentos podem participar. A quem eles querem enganar?)
A criação desse curso visa suprir a necessidade de mão-de-obra de médicos veterinários para trabalhar dentro dos assentamentos da reforma agrária, afirma o superintendente do Incra no Rio Grande do Sul, Mozar Artur Dietrich. “Nós não estamos conseguindo fazer a contratação de médicos veterinários para trabalhar dentro dos assentamentos da reforma agrária no Brasil inteiro. Conseguimos a contratação de engenheiros agrônomos e de técnicos agrícolas, mas há uma grande carência de médicos veterinários que queiram trabalhar dentro dos assentamentos. Em função disso, é que está sendo aberto esse curso”, explica Dietrich.
Convênios para infra-estrutura e educação
Para viabilizar a execução do curso foram celebrados dois convênios entre o Incra/MDA e a UFPel. O primeiro deles, assinado no ano passado, foi firmado para a criação do Centro de Capacitação e Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), que será construído dentro do Campus Universitário.
Esse convênio assegura à Universidade um recurso de R$ 3,5 milhões que será aplicado em obras de infra-estrutura. Segundo o superintendente do Incra/RS, o atual prédio é bastante precário e afastado do campus (PP: serve para os demais estudantes, mas é precário para o MST). “Com a construção do novo prédio para o curso de Medicina Veterinária a faculdade como um todo será beneficiada”, afirma.
O recurso disponibilizado também será utilizado na compra de equipamentos clínico-cirúrgicos novos, na construção de uma área de lazer, de uma creche para estudantes que tenham filhos e na construção de um alojamento novo (PP: não há alojamento antigo no campus) com capacidade para 100 pessoas. Esse espaço será reservado para que os assentados possam se instalar dentro do campus durante a graduação.
O segundo convênio foi firmado com o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) - desenvolvido pelo Incra - e destina R$ 150 mil para financiar o curso. O recurso será utilizado para custear a realização do vestibular (PP: pra quê?), a contratação de professores e a aquisição de material de expediente.
Seleção dos candidatos
A proposta prevê a oferta de 60 vagas para assentados credenciados pelo Incra. A previsão é que as provas sejam realizadas até setembro, em Pelotas (RS). Qualquer assentado ou filho de assentado inscrito no Incra pode se candidatar às vagas desde que tenha sido indicado pelo assentamento onde mora e obtenha, do superintendente regional do Instituto, uma carta de anuência para poder se inscrever.
O vestibular para seleção dos candidatos terá conteúdo idêntico aos demais concursos da Universidade. Haverá uma primeira prova para pré-selecionar 80 candidatos, que farão um estágio de vivência de um mês no Campus Universitário. Depois, serão submetidos a um novo exame e, a partir daí, serão identificados os 60 primeiros alunos que farão o curso.
Parece que o MEC não tem nada a dizer sobre este projeto...
terça-feira, 31 de julho de 2007
Cotas & Cotas
Gostem ou não os defensores das cotas nas universidades, o sistema abriu uma brecha perigosa. A Universidade Federal de Pelotas (UFPel), criou um sistema que é um verdadeiro ataque ao bom senso:Criação de uma classe "especial" de veterinária, onde:
Não há vestibular;
Os estudantes serão escolhidos entre os assentados da região (não vale acampados, não vale pequenos produtores ou seus filhos);
Quem vai dizer quais são os beneficiados? Os movimentos sociais (leia-se MST) e o Incra;
Quem serão os professores? Convidados pelo Incra e pelo "movimento", sem concurso público;
Quem vai coordenar o curso e dar os parâmetros pedagógicos? O Incra, o MST e a UFPel.
Em tempo: praticamente não há negros ou índios nos assentamentos...
Gostaram dessa?
Felizmente, nem tudo está perdido, pois o Procurador da República entrou com uma ação pública contra o ato da UFPel, cujo Conselho Universitário aprovou esta aberração por 36 votos favoráveis e 20 contra. O Incra irá construir um espaço especial para a turma especial, largando alguma grana para a UFPel.
Imagem:
Sd VALDECI DE ABREU LOPES, Matrícula 13757369
Nascimento: 11 Ago 62
Natural de VIAMÃO/RS
Data de inclusão na BM: 07 Abr 83
No dia 08 Ago 90, encerrava-se de forma trágica sua carreira Policial Militar, quando no atendimento de uma ocorrência envolvendo colonos integrantes do MST (Movimento dos Sem Terra) no cruzamento das Av Borges de Medeiros com Rua dos Andradas, conhecida como "Esquina Democrática". O Sd VALDECI, que estava sozinho em seu posto de serviço, foi cercado por vários integrantes do movimento e atingido por um golpe de foice desferido por um dos colonos que lhe atingiu o pescoço, tendo sido socorrido pelo Sr. DANIEL TAVARES e levado ao Hospital de Pronto Socorro, onde veio a falecer. Seus agressores buscaram refúgio no interior do prédio da Prefeitura Municipal, local onde foram presos e, após processados, foram condenados. O Sd VALDECI foi homenageado sendo destinado seu nome ao largo compreendido pelo cruzamento das Av Ipiranga com Av Silva Só, local onde foi erguido um monumento em sua memória.