Em suas leituras matinais, o PoPa leu na ZH que o Cpers e o PSOL manifestaram-se contra o pacotaço do governador gaúcho. Bem, na verdade, não contra o pacote mas apenas contra o que pisa no calo deles, que é o aumento da contribuição previdencial. O que estes calorosos amantes do funcionalismo não dizem, é que o desconto é irrisório perante os benefícios. Funcionário público aposenta-se com o valor do salário atualizado, ao contrário do trabalhador do setor privado que é arrasado quando se aposenta e, ano a ano, vai perdendo valor nesta aposentadoria.
O que estes valorosos defensores dos funcionários públicos não dizem, é que toda a sociedade paga pelo déficit deste sistema. Mas o PoPa concorda que esta não é uma coisa a ser resolvida por um projeto simples. O Estado precisa fazer um estudo autuarial sério para saber o que é preciso descontar dos funcionários para garantir a aposentadoria legal e necessária para cada um deles. E preparar recursos para resgatar o histórico déficit, pois os atuais funcionários não tem que pagar pelos erros do passado.
Uma coisa é certa. Para manter este tipo de aposentadoria privilegiada, existe um custo e este custo precisa ser suportado por um sistema transparente, que não onere a sociedade pagadora de impostos. Mas o Cpers que se cuide, pode ser e, muito provavelmente é, um custo maior que o deste pacote...
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