segunda-feira, 25 de abril de 2011

Proteção de quem, mesmo?

Que o governo é um péssimo administrador, qualquer um sabe. Economistas costumavam dizer que o melhor negócio do mundo é petróleo bem administrado e o segundo melhor negócio do mundo, é petróleo mal administrado... Por que o Brasil ainda insiste em manter monopólios em algumas áreas que já deixaram de ser estratégicas e passaram a ser essenciais para o desenvolvimento? Entre elas, correios e refino de petróleo. Monopólios estatais que estão segurando o desenvolvimento do País pela ineficiência e pela corrupção. Não faltam provas destes eventos!

Existem inumeráveis outros exemplos de monopólios inexplicáveis em nosso mercado. Por exemplo, no Brasil, não é permitido a navios de bandeiras estrangeiras, fazerem a marinha de cabotagem. Ou seja, um navio não pode pegar carga em um porto brasileiro e deixar em outro porto brasileiro... isso só é permitido para navios brasileiros! E todos sabemos que os navios brasileiros não tem condições para isso, apesar de todos pagarem uma tal "taxa da marinha mercante", equivalente a 25% de todo o frete movimentado nos portos do Sul e Sudeste. Não é pouca grana! O que é feito dela? Este não é um exemplo de monopólio estatal, mas um exemplo de monopólio nacionalista burro, estúpido e que também tranca o desenvolvimento nacional, por impedir um melhor aproveitamento dos navios que circulam em nossa costa e, por consequência, baixando custos de distribuição, baixando o tal "Custo Brasil".

Outro exemplo? Empresas aéreas precisam ser de propriedade de brasileiros. A Azul é de um americano que, por uma destas coisas da vida, nasceu no Brasil...

Legislações protecionistas podem e devem existir em qualquer país, mas devem ser inteligentes e, ao mesmo tempo que protegem empresas nacionais, permitem o desenvolvimento de seu próprio país. Nós ainda vivemos no século XIX neste quesito. As ferrovias gaúchas tem uma bitola diferente do restante do País, para evitar invasões argentinas por trem...

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