O Brasil está vivendo tempos estranhos, muito estranhos. Por exemplo, o orçamento federal foi feito pela equipe do governo anterior, onde Dilma tinha pleno e total controle. Um orçamento é uma coisa bem complicada mas, na essência, deve colocar a arrecadação de um lado e os gastos de outro. O equilíbrio deve ser óbvio, não devendo sobrar nem faltar. No entanto, logo no início do governo, Dilma já falou em corte de 50 bilhões! EPA! Isso significa que o orçamento foi mal feito. De propósito ou apenas por incompetência? Qualquer das respostas nos deixa à mercê de um governo relapso ou mentiroso. Que não sabe o que faz ou que faz sabendo muito bem.
No rastro deste fracassado orçamento, o ministro da fazenda está espremendo o consumo. Mas, ao mesmo tempo, quer incentivar a indústria, que está sendo sucateada pelas importações. EPA! Incentivar a indústria ao mesmo tempo em que quer sufocar o consumo? Esquisito...
Os políticos de sempre estão querendo fazer mais um plebiscito sobre o desarmamento. Mas a população já disse que não quer, por que insistir? Se tivesse sido outro o resultado, em algum tempo deixariam fazer outro? E, já que estão querendo um plebiscito, poderíamos ganhar alguma coisa com esta desnecessária despesa acrescentando mais alguma pergunta do tipo: Você quer corruptos sendo julgados em 90 dias no máximo? E que a pena inclua, obrigatoriamente, privação da liberdade?
Políticos como o senador que propôs a volta do plebiscito já feito, contam com segurança armada. Talvez até para a família... É fácil tentar ganhar projeção em cima de uma tragédia!
Cria-se um partido que já inicia dizendo que não é de direita, nem esquerda, nem centro. E que vai trabalhar para "o que for melhor para o Brasil". E algum deles diz que trabalha para piorar o Brasil? Bem, eles fazem isso diariamente, mas não dizem, claro.
O Brasil está vivendo uma época estranha, muito estranha. A ausência total de oposição é incrível. Sarney e Collor apoiando a esquerda é impressionante!
Se alguém diz que não gosta de gays já é taxado de homofóbico. Se alguém é contra as cotas raciais, é classificado como racista. Se alguém se diz de direita, é fascista!
Tempos estranhos, em que até mesmo os conceitos são considerados preconceitos. A esperança que isso seja mudado nesta geração é quase nula, já que as escolas estão ensinando tudo, menos o que interessa.
6 comentários:
Tentando entender o que quer dizer homofobia vai a pergunta. O que seria um heterofóbico?
Estas coisas são estranhas. Negros podem fazer restrições a brancos em seus clubes, podem fazer apologia ao orgulho negro, ao contrário de brancos, que serão taxados de racistas se tomarem atitudes semelhantes. Lembra da ministra de Lula que disse que isso seria correto?
Da mesma forma, um hétero pode ser atacado de várias formas, mas criticar a homossexualidade, mesmo que de maneira genérica não é permitido. É a opressão das minorias contra a maioria - e o PoPa já tem desconfianças que é a opressão da maioria contra a minoria...
Enfim, tempos estranhos mesmo!
Popa, nesses tempos estranhos vivenciamos uma crise de "conceitos e preconceitos". Culpa da ditadura do pensamento politicamente correto que engessa e manipula o bom rumo das discussões.
Sem dúvida, Maia as grandes pragas do século é a garrafa pet e o politicamente correto, não necessariamente nesta ordem.
Fala-se em nova ordem mundial, mas o que vemos no Brasil politicamente correto é uma Nova Desordem Nacional.
Meu amigo Popa, o Ferra Mula está adormecido, mas eu continuo na área.
Hoje mesmo enviei e-mail contra o desarmamento para todo o Senado inclusive pro Zé Ribamar.
Um abraço do
Airton.
Grande Airton, o PoPa também andou - e anda - um pouco paradão. Também, com este povo, dá uma desesperança muito grande, não é mesmo? Mas precisamos manter acesa a chama da rebeldia contra esta situação. Os senadores devem ter algum estagiário - os trabalhadores "oficiais" não devem trabalhar - para abrir e deletar emails. Mas um dia, um dia, isso pode fazer a diferença. Quando nosso povo começar a entender o que se passa.
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