Com a morte da 43ª vítima, na madrugada de ontem, Pelotas já tem seu mais violento ano da década. Quatro adolescentes, portando armas de brinquedo, tentaram roubar a bicicleta motorizada de um trabalhador e o espancaram até a morte. O PoPa não sabe detalhes dos acusados mas tem absoluta certeza que esta morte - e tantas outras - acontecem porque a sociedade brasileira é condescendente com marginais e usuários de drogas, especialmente se estes marginais tiverem menos de 18 anos.
A vítima tinha dificuldades de locomoção, portanto, não deve ter reagido à ação dos vagabundos que mataram, muito provavelmente sob a ação de drogas.
A sociedade brasileira precisa, urgentemente, de repensar seus valores. Uma professora que obriga um aluno a repintar o que depredou deveria ser homenageada e não criticada. Um usuário de drogas deveria ser punido, um adolescente que mata deveria ficar na prisão. Não há como romper o círculo da violência se não tomarmos - de imediato - algumas atitudes. E estas atitudes incluem limites que a sociedade precisa definir aos seus membros desde cedo. Limites dados pela família, pela escola, pela sociedade.
Muito mais fácil é atribuir este tipo de violência à falta de condições, à infância empobrecida e outras bobageiras pseudo-científicas. A verdade é uma só! Faltam limites! Impera a impunidade!
2 comentários:
PoPa : Uma das mais maléficas contribuições dos políticos brasileiros foi o Estatuto da criança a do adolescente .Atravez desta lei ,os menores podem praticar crimes à vontade que não terão quaisquer problemas ,e a polícia não pode toca-los.
Acredito que esta lei foi feita já com esta "segunda intenção " ,por parlamentares a serviço do crime organizado.
Abraços
Não acho que tenha esta segunda intenção, Cachorro Louco, apenas o tal policitamente correto, praga do século XX que acelerou muito nesta década. Pessoas da classe média acreditam que são culpadas pela pobreza e agem para aplacar esta culpa através de ações que nada tem de lógicas. O ECA é uma destas ações. Perigosos marginais são tratados como crianças!
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