Em suas leituras matinais, o PoPa leu no Estadão, replicado no Reinaldo Azevedo, que o casal K está cercando o grupo de mídia Clarín. O Clarín é uma espécie de Rede Globo da Argentina, com uma pequena e importante diferença: eles não se curvaram ao poder do governo. Eles seguem criticando as más ações do casal K, que responde com brutais ações de retaliação. É o mesmo tipo de controle de imprensa que o pt quer instalar no Brasil, há muito tempo. E isso que aqui não existe sequer um grande jornal que seja sistematicamente de oposição ao governo. Pequenos editoriais, aqui e ali, não amenizam a subserviência generalizada de alguns e a sabujice paga de outros.
Mas o mais interessante no artigo do Estadão, é a presença de comentários que julgam estar o Clarín a tentar um golpe de estado! Pelo menos, na leitura do PoPa, o Estadão está a prestar um serviço ao público brasileiro. Mostra como seria uma imprensa que se dedicasse a ser crítica de um governo autoritário. Eleito, mas autoritário. Não dá para saber como seria no Brasil, pois a imprensa daqui não se dedica a criticar o governo. E, mesmo assim, as tentativas de criar amarras tentam prosperar, até em forma de programa de governo...
Isto está a mostrar que a subserviência também tem seu preço. E o preço poderá ser a liberdade de criticar, mesmo quando necessário. Não se reduz a liberdade de imprensa. Ela existe ou não existe. E, não existindo a liberdade de imprensa, não existe mais a liberdade.
A reportagem do Estadão, aqui.
2 comentários:
Só fontes da mais alta catigoria.
É por isso que o popa consegue criticar coisas sem ler.
É, o PoPa não deveria ler o Estadão, nem a Veja. Talvez fontes boas sejam o Granma, o Pravda, a TV Brasil...
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