sábado, 19 de abril de 2008

DEFESA@NET

Editorial
O Alerta da Raposa

A questão da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol é enigmática por ser um marco na história do Brasil. Após a encenação que foi a criação da Reserva Ianomâni, a agora chamada Terra Indígena Raposa Serra do Sol retrata os compromissos de um grupo “ativista” que está ligado de inúmeras maneiras a entidades do exterior.

Este vínculo não é somente ideológico, mas também financeiro e de uma subserviência e cumprimento de ordens vindas do exterior.

As recentes palestras do General Augusto Heleno, no Programa Canal Livre da Rede Bandeirantes, na FIESP na abertura do Curso de Segurança Internacional e Defesa e no Clube Militar sempre alertando ao Brasil o que está acontecendo na Reserva Raposa Serra do Sol.

Tornou-se um assunto chave pois a questão é o nó que leva a muitos pontos. O General Santa Rosa, afastado do Ministério da Defesa, exatamente por levantar as ações das ONGs e sua perigrinação pelo Brasili levou à criação da CPI das ONGs. Ou a CPI do Google pois foi convenientemente abafada pelas ações do Ministro da Justiça Tarso Genro e a base governista.

Ora o ministro da Justiça Tarso Genro que é tão comedido com facções de irregulares mostra o punho pesado do Estado em jogar a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública em ações midiáticas na Reserva Raposa Serra do Sol. Ação que foi suspensa, por decisão do Supremo Tribunal Federal.

O mesmo governo que através de seu representante emite a seguinte declaração: “A maioria dessas técnicas que estão sendo utilizadas, principalmente com bombas caseiras e algumas ataques como o de ontem (segunda), inclusive ao posto da Polícia Federal de Pacaraima, mostra que eles estão realmente tentando alguns tipos de técnica de guerrilha, que podem ser comparadas a de alguns países sul-americanos”, declarou Fernando Segóvia, delegado da Polícia Federal. (Declaração ao Jornal Nacional em 08 Abril 2008).

Bravo General-de-Exército Augusto Heleno que está levando a bandeira inglória de ser brasileiro e defender a pátria . Será que esta é uma pecha que não poderemos mais ser?

6 comentários:

Letícia Losekann Coelho disse...

Popa,
depois de alguns dias fora, retorno!
Tu chegou a ver um documentário sobre os descendentes da tribo charrua que moram em POA? Uma tristeza meu amigo!
beijos

nedelande disse...

Procurei o site da ong indigena e tem a relação das áreas de influencia da mesma. Ela se preocupa com indigenas da America Latina, da Africa, uma do Canada (só para disfarçar) e mais nada. E os sioux, cara palida, e os comanches, e os apaches?

PoPa disse...

Não vi o documentário, Tita, mas vejo índios esmolando no centro de Porto Alegre e vejo aqueles que moram à beira da BR116, perto de Tapes. Ali não aparece a mão protetora do Estado Brasileiro, provavelmente porque eles não têm minérios ou árvores valiosas em seu território...

Ricardo Rayol disse...

Muita gente querendo mamar nessa teta.

phobus disse...

Brasiltchecoslovaquia-A historia demonstra que quando os povos eram nômades guerreavam entre si; quando tinham territórios também guerreavam para sobrevivência do grupo, aumentar seus territórios, escravizarem e se fortalecerem.As diferenças (étnicas e sociais), a ganância por riquezas e poder levaram a humanidades a vários conflitos, como atualmente. A unidade territorial da maioria dos grandes países orientais só conseguiu ser mantida através do emprego da força, da coerção e dos assassinatos em massa. Isso aconteceu no Brasil durante a colonização e acontece ainda nos países orientais e africanos. É histórico.Enquanto existir na humanidade ganância por riquezas e poder não haverá paz, independente de Paises, etnias, grupos de interesses ou bandos isolados. Nada garante que mesmo na hipótese de ser concedido a reserva a esses brasileiros(índios e quilombos), futuramente as etnias poderão ou por ganância de alguns de seus membros (diamantes e outras riquezas) entrarem em conflitos, não com flechas, mas com armas mais letais com ajuda de certas “ONGs”, contrabandistas e outros grupos de interesses, provocando fugas em massa para Manaus e região.

Anônimo disse...

Boa reflexão, Phobus! Mas a área é tão grande que não vai ter espaço nem para guerras entre eles! Só não consigo entender porque o Exército Brasileiro não pode circular livremente por estas terras. Meu receio é que isto acabe se transformando em uma nação independente, dentro do Brasil. Não dá para duvidar disso.