quarta-feira, 9 de abril de 2008

De banco de dados a "bando de dados"

O bando que acionou o banco de dados do governo não é bobo. Se liberaram os computadores para análise da PF, poderá acontecer muita coisa, menos descobrir a origem da "compilação". Esta seria simples de se descobrir, analisando O banco de dados e não os computadores que a ele têm acesso.

Apagar rastros em computadores é coisa relativamente simples, para quem tem algum conhecimento do que está fazendo. Em um banco de dados corporativo é um pouco - bem mais - complicado. É lá que estão os logs de acesso, com as senhas, datas e com o que foi feito, o que foi compilado, o que foi gravado, o que foi impresso. Fora dele - do banco de dados - pouca coisa poderá ser vista, já que os aloprados não devem ter deixado gravado em suas próprias máquinas, a versão do dossiê.

Afinal, se é alguém que está preparando algo para "vazar", estaria com um pen drive, um cd, um disquete, hd externo... qualquer coisa que não registrasse ali o roubo dos dados. A não ser, claro, que estivesse cumprindo ordens. E, pelo monitor que foi mostrado em algumas reportagens, não se tratam de máquinas de última geração, daquelas que não têm disquete, cd, hd e saídas periféricas, justamente para evitar "vazamentos".

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