No site da Câmara Federal, uma notícia inquietante: os assentamentos realizados na Amazônia, seriam os responsáveis por 15% do desmatamento da floresta. Não é uma política que iniciou no atual Governo Federal, mas que continua sendo aplicada pelo Incra.
Segundo a matéria, o Deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) denuncia que "sem orientação adequada e sem assistência técnica, eles fazem queimadas para plantar verduras e legumes ou simplesmente derrubam árvores para extrair madeira". E, segundo técnicos do Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, a taxa de desmatamento nos assentamentos foi quatro vezes maior que a taxa média de desmatamento na Amazônia (leia o artigo completo, clicando neste link).
Aliás, nenhuma novidade, já que o Incra parece não ter sensibilidade para escolher áreas para assentamentos, colocando milhares de pessoas, no geral de origem urbana, em locais inadequados à agricultura familiar. E, depois de assentadas, são praticamente largadas à propria sorte, sendo mantidas com cestas básicas e vales-esmola. É assim aqui na Metade Sul, onde existem poucas áreas adequadas à agricultura intensiva e as poucas que existem são produtivas e não podem ser, portanto, desapropriadas. Então, o Incra coloca pessoas inabilitadas em áreas inadequadas. Excelente equação, não é mesmo?
3 comentários:
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Já comentamos aqui no blog isto que estás falando. Não é dificil fazer um bom projeto de reforma agrária, requer apenas competência e menos ideologia. Afinal estariamos formando proprietários rurais, empresários, ou seja, mais ou menos a antítese do que propôe a esquerda ululante.(perdoem o trocadilho não foi intencional)
Minha idéia de reforma agrária passa pelo treinamento do pessoal que está pretendendo viver como campesino. Não é uma vida fácil, com certeza! E viver meses, anos, em baixo de lona preta não qualifica ninguém para este trabalho.
Logo, seria muito mais salutar e produtivo, utilizar este pessoal acampado para trabalhos em áreas de treinamento agrícola. Lá, eles poderiam aprender muita coisa e se preparar para tocar suas propriedade, quando se tornassem agricultores de verdade.
Pensar não custa... uma reforma agrária que desse oportunidade aos filhos dos campesinos que não têm espaço nas propriedades dos pais, que valorizasse os profissionais e técnicos, que buscasse soluções reais para a emancipação dos assentamentos, que não colocasse marginais com produtores.
Como diria Millôr: Livre pensar é só pensar.
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