Ontem à noite, Obama anunciou ao mundo a morte de Bin Laden em uma mansão no Paquistão. Ele estaria ali há vários meses e os americanos prepararam a invasão de um pequeno grupo de comandos para exterminá-lo e a quem tivesse por perto.
Ok, o cara era um pulha e tinha que ser eliminado, mesmo. Mas as notícias são, para o velho PoPa, um pouco estranhas. O NYTimes, por exemplo, dá a notícia da morte de maneira dúbia, apenas reprisando o que Obama falou (Obama disse que Bin Laden está morto...).
Depois vieram as notícias que o corpo tinha sido despejado no oceano. EPA! Os americanos deixaram de levar o corpo para os EUA e, simplesmente, despojaram-no? Medo de retaliações, certamente não é. Um corpo despedaçado poderia ser um fator meio complicado de explicar. O corpo de um cara absolutamente debilitado e semi-morto, também. Mas, mesmo assim, é estranho.
Agora, a TV paquistanesa já afirma que a foto do corpo era falsa. Por que os gringos iriam fomentar este tipo de coisa, simplesmente se livrando do corpo?
Mais uma ação que vai dar o que falar pelas próximas décadas, como o assassinato de JFK. Conspirações, falsidades, engôdo. Tudo pronto para uma superprodução de Hollywood!
A versão reduzida do discurso de Obama, do Kibeloco, é genial:
3 comentários:
Popa:
Muito inteligente essa animação.
É o jogo do vale tudo pela reeleição.
Lições do cara daqui para o cara de lá?
Surpreso fiquei a notícia eufórica do dia de hoje: EUA localizam o terrorista Bin Laden e conseguem matá-lo. Até ai seria mesmo uma notícia mais que interessante, haja vista que desde o período da última legislatura americana da era dos Bush, todos buscam o tal terrorista. Como num piscar de olhos, eis que todos o encontram numa terra estrangeira, justo o Paquistão. Agora o que mais deixou me perplexo e com cara de otário foi o fato de uma morte sem corpo. Ou seja, um crime sem provas. Ou eu devo estar errado ou todos são realmente um besta. Desde quando, pelas tradições e padrões americanos um alto criminoso procurado e detido é morto e seu corpo lançado ao mar? Voltemos alguns momentos na hitória, lá no Panamá em 1989 quando o então ditador e ex-colaborador da CIA conhecido como Abacaxi, foi depois de longos dias capturado, mostrado a todos e levado triunfalmente aos EUA para julgamento. A única coisa incerta até hoje é seu paradeiro. Mas o restante foi visto e registrado por todos. Vamos rodar o filme mais a frente e chegar até o Iraque já na segunda invasão americana, onde Saddan Hussein foi capturado, torturado e morto após um julgamento forjado, mas apropriado para o momento. Vamos observar que também tudo foi registrado e amplamente divulgado, inclusive um vídeo por celular do enforcamento, muito embora eu até acredito que tenha sido um sósia e ele ainda esteja vivo, a considerar o mesmo ter sido um forte aliado americano nos anos 80 na guerra Irã x Iraque no governo Ronald Reagan e as suas influências geopolíticas também apropriadas à época.
E assim, mais um colaborador dos EUA chega ao seu fim misteriosamente. Perguntas sem respostas: como um país habilidoso em grandes operações militares secretas e que sempre fez questão de mostrar seus triunfos, pode simplesmente dizer: fizemos o DNA e lançamos ao mar para evitar um mausoléu futuro dos terroristas. O mais tradicional seria: matá-lo e levá-lo até um país aliado com ampla cobertura da mídia ou levá-lo aos EUA para averiguações mais detalhadas. Enfim, a minha conclusão é: ele ainda está vivo, será interrogado para obter informações úteis aos EUA e depois recolhido em algum lugar do planeta para outros interesses futuros. Caso alguém ainda tenha alguma dúvida, apenas a história futura nos revelará a verdade. Mas que a história foi muito mal contada, isto qualquer aluno secundarista já concluiu. Bem, daqui a 19 meses com certeza os frutos serão colhidos na próxima eleição americana, onde Barack Obama com certeza ganhará mais 4 anos. Se esta operação foi para garantir a eleição, como fez o Bush, então ficará mais fácil entender a morte de Bin Laden. Alguns dizem que a morte do terrorista serão prenúncios do 2012, ou seja, após a morte do mesmo é provável que os EUA agora arrumem um novo inimigo vivo: o Irã. Caso isto venha a se concretizar, os americanos serao no futuro os donatários das maiores reservas petrolíferas do planeta, com ou sem a anuência dos seus governos. Basta observar que no teatro das guerras do Oriente Médio e arredores, os EUA já são parceiros ou aliados por simpatía ou pela força: Israel, Arábia Saudita, Iraque, agora possivelmente a Líbia no norte da África. Caso o Irã venha a cair, não será a Opep a colocar preço no barril, mas os EUA. Vamos aguardar e ver o que os meses futuros, especialaemte o próximo 11 de setembro de 2011 nos revelará.
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