segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A greve dos famintos, uma história antiga

O PoPa tem uma mania antiga. Gosta de expressar suas opiniões, mesmo que não estejam de acordo com a maioria. Pode ser um erro, mas julga ser o direito dele de fazê-lo. Há muitos anos, ainda na faculdade, o PoPa votou contra uma manifestação no campus, que pretendia fazer uma greve contra o restaurante da universidade. A comida seria ruim, declaravam os descontentes. O detalhe importante, é que a comida era gratuita para quem quisesse, não apenas os mais necessitados. E não era tão ruim. Se comparada com alguns restaurantes a quilo que hoje proliferam nas cidades, era coisa muito boa, na verdade. O PoPa não sabe como é a comida - paga - atualmente, mas não deve ser melhor, com certeza.

Houve, afinal, a tal greve contra o restaurante e o PoPa levou dois colegas, durante algum tempo, para almoçar na sua casa. Comida simples, pobre, com menos opções que o restaurante oficial, mas feita com muito amor pela mãe do PoPa. E por que lembrar disso? Porque muitos dos que apoiaram a tal greve, nada fizeram pelos colegas que ficaram sem ter onde almoçar. Ser ativista de causas desnecessárias pode dar ibope. Ser humano, entender as necessidades das pessoas, é um pouco mais complicado. Quando o simples ato de pensar diferente pode decepcionar alguém, é triste....

Um comentário:

charlie foxtrot disse...

O mundo está cheio de pessoas bem intencionadas que causam mais problemas do que ajudam.

Esta luta dos bicicleteiros (porque é necessário diferenciar um ciclista convencional de um ciclista militante) contra os veículos motorizados é absolutamente ridícula e de uma ingenuidade que surpreende.

Além do discurso visivelmente inspirado no bom e velho e falecido marxismo, existe inclusive um "manifesto" facilmente encontrado na internet onde se evidencia esta bem pronunciada veia socialista.

A marcha da estupidez desconhece limites, e adentra, vigorosa, inclusive os lares onde a ignorãncia não deveria vicejar. Como diriam em outros tempos, "QUEBREM AS MÁQUINAS!".