segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Orlando Zapata Tamayo

Em fevereiro do ano passado, morreu OZT, após longa greve de fome contra o regime dos Castro, que o mantinha prisioneiro há sete anos, por crimes de opinião. Não existe, em lugar nenhum, registro de outros crimes que ele teria cometido, sequer pelo regime cubano. Seu falecimento se deu um dia antes do cara chegar a Cuba, para uma visitinha aos amigos de sempre. E, como sempre, colocou a culpa no próprio OZT, chegando a compará-lo com criminosos comuns de São Paulo.

Pobres cubanos, que ainda acreditavam que o cara poderia interceder a favor deles junto aos tiranos. Pobres cubanos que acreditavam que o cara representava um partido que via, nos direitos humanos, uma bandeira a ser defendida. Por estarem em uma ilha com informações controladas, não sabiam que ele era amigo de vários tiranos mundo afora, até defendendo-os na ONU.

Um ano das declarações infelizes do cara, já esquecidas pela imprensa brasileira e não entendidas pelo povo que elegeu sua sucessora. Um ano daquela que foi apenas uma das muitas bobagens ditas pelo cara em favor de ditadores. Um ano do momento em que mostrou a verdadeira face - sua e de seu partido. Hoje, eles não mais escondem esta face, estão amontoados pelos ministérios e estatais, sugando tudo que podem para seu próprio proveito. Lutam como hienas entre si, para garantir os despojos.

Um ano e nada mudou no Brasil. O PoPa não acredita nas versões que tem circulado de que a guria pensa diferente. Ela articulava muita coisa no governo anterior. O cara está retornando ao convívio partidário e vai mostrar, novamente, suas intenções de futuro para o Brasil. Se há uma diferença tão grande, a guria deixará?

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