Durante muito tempo, o PoPa definiu da Silva como um cara aproveitador, mau caráter, mas não ruim de todo. Não um demônio, afinal. Mas esta semana, as declarações dele não deixam dúvidas. É mau caráter, aproveitador e sangue ruim.
“Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos de prender as pessoas em função da legislação de Cuba, como quero que respeitem a do Brasil”. Ele quer dizer que fala no nome dos brasileiros, e provavelmente fala no nome da maioria, que não quer um Brasil melhor para o futuro, mas uma bolsinha amiga, um carguinho, essas coisas...
"Imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade”. Ele comparou dissidentes cubanos, gente que nunca pegou em armas, nunca matou ninguém, nunca roubou, à bandidos comuns! Isso passou dos limites da normalidade. Passou dos limites da decência. Da Silva mostrou-se um ser baixo, vil, incapaz de sensibilizar-se com o sofrimento de gente que quer apenas liberdade. Que sonha...
3 comentários:
Ele se apega apenas ao aspecto legal, deixando fora o aspecto moral, que deveria ser o guia da legalidade. Foi mudando a lei que, de um dia para o outro, o presidente cocaleiro da Bolívia elevou da categoria de traficantes para cidadãos de bem os companheros produtores de coca e derivados.
Eu não gosto de jogar nazistas em uma discussão, mas ele diria o mesmo do regime alemão de meados do século passado? Afinal, caçar uma minoria étnica, religiosa ou o que for já foi, em vários locais e em diferentes épocas algo "legal" e promovido pelo Estado.
Levando ao extremo, era legal ter escravos no Brasil, então ele que pare com esta de "reparação histórica" do partido dele. Também era legal o que era feito durante a "ditabranda", pois o AI5, por mais canalha que tenha sido, era um instrumento legal! Mas nunca foi legal pegar em armas, assaltar bancos, matar, como muitos integrantes do governo dele...
Postar um comentário