Em declarações difundidas ontem (30/11) pela BBC, da Silva afirma que o reconhecimento do governo de Lobo Soza "está fora de cogitação".
"Não, não e não. Definitivamente não", enfatizou, diante da insistência de jornalistas que pergutavam se o Brasil reconheceria a legitimidade do novo governo, expressada de forma massiva e contundente nas urnas.
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"Este cidadão (Lobo) tem o direito de fazer as gestões que acredite convenientes. Se houver novidade, vamos discutir o novo, mas por hora, a posição brasileira é de não aceitar o processo eleitoral em Honduras".
Suaves, os hondurenhos. Qualificam de desinformação uma atitude hostil de um governante que tripudiou a democracia deles durante tanto tempo, apoiou a tentativa de uma guerra civil e continua torcendo pelo pior. Sorte dos hondurenhos, que ele nada pode contra a vontade popular de lá.
5 comentários:
Desinformação não é um privilégio do cara. Hoje pela manhã, o PoPa escutou na Band News, um comentarista bem conhecido na área política falar que Lobo estava pensando em fazer um "bolsa família" e dar um milhão de computadores aos estudantes hondurenhos. Completou dizendo que se ele cumprisse estas promessas poderia tentar a reeleição. Santa bobagem! Lá, a reeleição é proibida, como qualquer criança já deveria saber... e foi exatamente isto que derrubou Zelaya.
Popa,pode escrever, o governo brasileiro vai acabar fazendo o chamado reconhecimento gradual do problema Honduras.... Essa situação não tem volta, mais de 60% dos hondurenhos foram às urnas.
Agora a pouco, começou a seção do congresso hondurenho que irá decidir pela volta ou não de Zelaya. O próprio não tem nenhuma expectativa de retorno... havia quorum suficiente para isto na tal reunião.
O ministério público hondurenho declarou que é inadmissível o retorno de Zelaya e que o congresso não tem poderes para tal.
É isso que dá ter como líder uma criatura do calibre do Chávez.
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