domingo, 13 de dezembro de 2009

Tenho meu violão para me acompanhar, tenho muitos amigos, eu sou popular...

Zelaya, seu violão e o segurador oficial de chapéu e celular, na embaixada brasileira, em Tegucigalpa. Uma prisão de luxo, segundo o PoPa, onde o meliante fica por vontade própria, às custas de quem, mesmo? Se não temos mais embaixador, de onde está saindo a grana para sustentar a matilha que lá está instalada? Da Cruz Vermelha?

O novo impasse deu-se porque Zelaya não quer asilo em lugar nenhum. Estavam armando um circo no México para que ele se apresentasse como presidente hondurenho, coisa que ele não poderia fazer se asilado fosse. O governo mexicano deu-se conta da furada e caiu fora, suspendendo o pedido de salvo-conduto e condicionando-o ao status de asilo ou "visitante distinto", situações em que ele não poderia fazer política no território mexicano. Segundo O Globo: "O governo brasileiro sabe que até o dia 27 de janeiro estarei lutando para recuperar meu mandato. A possibilidade de permanecer na embaixada (depois da posse de Lobo) depende do tribunal internacional. Tenho aqui o meu violão, posso ficar mais dez anos - disse a uma rádio".

Ora, pensou o PoPa, se o Ita não reconhece o governo de Micheletti, que peça o salvo conduto, sob a alegação de asilo político e depois cancele o asilo assim que o meliante estiver em território brasileiro... afinal, para quem já fez o que fez, qual o problema?

Imagem: Zelaya e seu violão... para mais dez anos. O PoPa até acha um preço pequeno para manter o meliante fora do cenário internacional. Repararam nas muitas fotos onde aparece um pobre capacho segurando chapéu ou celular para o meliante? Trabalho escravo?

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