quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
E agora, cara?
Não é por acaso esta situação. A Dama de Ferro tem exatamente este perfil. Foi no gabinete dela que esta estrovenga foi parida. O cara não é idiota, mas foi parceiro de uma bobagem que nuncanantesnestepaís foi feita: querer reescrever o passado com a pena - e a borracha - de alguns, e não dos melhores, partícipes da história.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Revanchismo - piada de mau gosto
Diz o Estadão (que o PoPa copiou do "A Verdade Política"): Ao final de três dias de tensão, o presidente da República e o ministro da Defesa fizeram um acordo político: não se reescreve o texto do programa, mas as propostas de lei a enviar ao Congresso não afrontarão as Forças Armadas e, se for preciso, a base partidária governista será mobilizada para não aprovar textos de caráter revanchista.
EPA! que diabos de acordo é este? Movimentar a base governista para ir contra um projeto de lei remetido pelo executivo???? De todas as insanidades que o PoPa viu partir deste governo esta é, sem dúvida, a mais bizarra.
2010 - Um ano de esperança ou mesmice?
O PoPa não espera - com a maioria dos candidatos que até agora se apresentaram - que vá haver alguma mudança séria na economia e na política brasileira. Mas sabe que haverá esta grande mudança, se a "Dama de Ferro" for eleita. Ela fará o que o cara não fez. Já disse que quer um Estado forte, o que quer dizer uma ingerência ainda maior na vida econômica e política do brasileiro. Significa um peso maior do Estado e, consequentemente, uma maior carga tributária. Significa mais gente trabalhando para o Estado - ou seja, sem produzir - e maior responsabilidade da classe média para sustentar todo o aparelho estatal, já enorme, já paquidérmico.
Tirando este peso, podemos ter um bom 2010!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
As farcs e o Equador
E, para melhorar o dia do PoPa, a declaração do caudilho bolivariano: "La dictadura militar hondureña continúa en el poder. La reacción en todos nuestros países cuenta ahora con un modelo de golpe de Estado para el siglo XXI: golpes con fachada legal que llevan el sello "made in USA".
Se a moda hondurenha pega, a America Latina pode reverter este quadro soturno dos déspotas "democratas".
PoPa, aproveitando a madrugada, quando a Oi deixa o blogger funcionar.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Censura, negócios ou coincidência?
Estranho? Não muito, considerando o que estas teles estão acostumadas a fazer com seus clientes...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Sim, eles condenaram o assassinato do governador, mas...
...Exigimos que as farc se pronunciem deixando claro à opinião pública se foram os responsáveis por este crime, pois seria inconcebível (hã?) que depois de tantos esforços e gestões para ganhar terreno no campo humanitário com a libertação de sequestrados, se deem estes feitos atrozes...
Na verdade, caros leitores do PoPa, ela está tentando dizer que as farc não tem nada com o assassinato covarde do governador colombiano. Assassinato com requintes de crueldade, pois fala-se em degola, mas o cara foi morto com um machado!
A nota brasileira foi pior ainda, fala em "violência política". Violência é uma só! Nada de colocar sobrenome em atos covardes como este. As farc nada tem de "política". Para eles, é apenas um negócio, o narcotráfico, que o governo colombiano atrapalha e os vizinhos apoiam. Aliás, na nota brasileira, nem menção às farc.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Chávez vs Holanda
Estas coisas parecem engraçadas, mas envolvem um maluco que está logo ali, e que é um sujeito belicoso, com pretensões de ser uma espécie de governante bolivariano, de todos os países da região. Cuidado, muito cuidado, com estes loucos! Teve um, em meados do século passado, que começou assim.
Acima da lei e da ordem
Mesmo que ele siga a orientação do STF, não muda o fato de que ele demonstra estar acima da lei e da Constituição. O pior, na visão do PoPa, é que ele não é contestado por ninguém minimamente obrigado a tomar posições, como a OAB e outras entidades que deveriam ter, na democracia, sua participação.
Triste, não?
Serra, o candidato
O PoPa ainda está com aquela sensação de que o cara não quer que Dilma se eleja, para que ele regresse como salvador da pátria em 2014. Serra, o PoPa tem quase certeza, não terá coragem suficiente para fazer o que deveria: regular o bolsa família, fazendo uma saída para ele e exigir trabalho ou algo parecido, em troca da benesse. Nossas cidades estão sujas? Nossas escolas precisam de pintura? Por que não usar a mão de obra ociosa do povo que recebe o salário família? Fazendo um governo "politicamente correto", Serra não tem chances com a máquina de oposição do cara, nem contra seu carisma, em 2014. Por outro lado, se fizesse um governo austero e correto, provavelmente, também não teria chances... equação complicada!
Enfim, Serra não é o candidato ideal, mas o PoPa pressente o que seria um governo Dilma, que até o deixaria com saudades do cara...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Brigitte Bardot - "Moi Je Joue"
Com um comercial, dirigido por Sofia Coppola, esta música - da década de 60 - voltou aos ouvidos do público. BB é uma musa de qualquer um que tenha mais de 50 anos... As fotos mostram uma mulher de verdade, sem silicone, sem photoshop...
BB atualmente luta pelos animais, principalmente os filhotes de focas, que são mortos a pauladas para tirar sua pele.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Alba e seus ditadores
Ou seja, a tentativa de tentar colocar Zelaya como presidente de Honduras na tal reunião era real, o que o México não poderia permitir se ele fosse um asilado político. Daí a palhaçada do tal "visitante ilustre..."
A piada pronta - humor negro, segundo o PoPa - ficou por conta de Raúl Chavez:
"De um lado, há um modelo político e econômico dependente, elitista e explorador, herdeiro do colonialismo e do neocolonialismo, subordinado aos interesses do império".
"Do lado oposto, o avanço das forças políticas revolucionárias e progressistas, que representam as classes tradicionalmente despossuídas e discriminadas".
domingo, 13 de dezembro de 2009
Cadastro "positivo".
O PoPa tem acompanhado meio de longe as discussões sobre este tal "cadastro positivo" e deu-se conta da grande sacanagem que estão preparando. Ora, qualquer banco, seguradora ou financeira, conhece seu cliente. Se quisessem fazer algum agrado, fariam na forma de menos juros, obviamente. Mas isto não é verdade, pois o PoPa é cliente do Banrisul há mais de 30 anos e os juros do cheque especial continuam nas alturas, como qualquer outro banco.
Mas onde está a sacanagem do tal cadastro positivo? Simples! O cadastro negativo é parcial, momentâneo e, legalmente, não pode permanecer após o acerto de contas. Ou seja, alguém entra na SERASA ou no SPC e sai após pagar, desaparecendo do cadastro negativo. Ou alguém é apontado em um cartório e, se pagar, o cartório não pode sequer informar a ninguém que houve o apontamento (não o protesto). Com o tal cadastro positivo, quem não tiver nota boa será considerado, por consequência, um mau pagador. Ou seja, um cadastro negativo, disfarçado de positivo. Boa idéia, banqueiros e políticos amigos de banqueiros!
Alguém aí pensa que vai pagar menos juros por causa desta bobagem? Esqueçam!
Imagem: ouro nazista. Banqueiros buscam o lucro, o que não é errado, claro. Mas buscar o lucro a qualquer preço, aliando-se a ditadores, é demais! O PoPa, claro, está falando dos banqueiros suiços, que receberam este ouro de Hitler e seus asseclas.
Herança Mardita...
Tenho meu violão para me acompanhar, tenho muitos amigos, eu sou popular...
O novo impasse deu-se porque Zelaya não quer asilo em lugar nenhum. Estavam armando um circo no México para que ele se apresentasse como presidente hondurenho, coisa que ele não poderia fazer se asilado fosse. O governo mexicano deu-se conta da furada e caiu fora, suspendendo o pedido de salvo-conduto e condicionando-o ao status de asilo ou "visitante distinto", situações em que ele não poderia fazer política no território mexicano. Segundo O Globo: "O governo brasileiro sabe que até o dia 27 de janeiro estarei lutando para recuperar meu mandato. A possibilidade de permanecer na embaixada (depois da posse de Lobo) depende do tribunal internacional. Tenho aqui o meu violão, posso ficar mais dez anos - disse a uma rádio".
Ora, pensou o PoPa, se o Ita não reconhece o governo de Micheletti, que peça o salvo conduto, sob a alegação de asilo político e depois cancele o asilo assim que o meliante estiver em território brasileiro... afinal, para quem já fez o que fez, qual o problema?
Imagem: Zelaya e seu violão... para mais dez anos. O PoPa até acha um preço pequeno para manter o meliante fora do cenário internacional. Repararam nas muitas fotos onde aparece um pobre capacho segurando chapéu ou celular para o meliante? Trabalho escravo?
sábado, 12 de dezembro de 2009
Misturando alho e bugalhos - bois e desmatamento
Os filhos da Argentina e os filhos da ...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Ao pó votarás...
O PoPa complementa: cristalino e branco. Já a pureza vai depender do refino posterior...
Imagem: Angelina, degustando um morango. Se a notícia é ruim, por que a imagem tem que ser também?
domingo, 6 de dezembro de 2009
Por que agora?
DEIXO de lado os insultos e as versões fantasiosas sobre os “verdadeiros motivos” do meu artigo “Os Filhos do Brasil”. Creio, porém, que devo esclarecer uma indagação legítima: “por quê?”, ou, em forma um pouco expandida, “por que agora?”. A rigor, a resposta já está no artigo, mas de forma concisa. Eu a reitero: o motivo é o filme, o contexto que o cerca e o que ele sinaliza.
Há meses a Presidência da República acompanha e participa da produção desse filme, financiado por grandes empresas que mantém contratos com o governo federal.
Antes de finalizado, ele foi analisado por especialistas em marketing, que propuseram ajustes para torná-lo mais emotivo.
O timing do lançamento foi calculado para que ele gire pelo Brasil durante o ano eleitoral. Recursos oriundos do imposto sindical -ou seja, recolhidos por imposição do Estado- estão sendo mobilizados para comprar e distribuir gratuitamente milhares de ingressos. Reativam-se salas pelo interior do país e fala-se na montagem de cines volantes para percorrerem localidades que não têm esses espaços. O objetivo é que o filme seja visto por cerca de 5 milhões de pessoas, principalmente pobres.
Como se fosse pouco, prepara-se uma minissérie com o mesmo título para ser exibida em 2010 pela nossa maior rede de televisão que, como as demais, também recebe publicidade oficial. Desconheço que uma operação desse tipo e dessa abrangência tenha sido feita em qualquer época, em qualquer país, por qualquer governante. Ela sinaliza um salto de qualidade em um perigoso processo em curso: a concentração pessoal do poder, a calculada construção do culto à personalidade e a degradação da política em mitologia e espetáculo. Em outros contextos históricos isso deu em fascismo.
O presidente Lula sabe o que faz. Mais de uma vez declarou como ficou impressionado com o belo “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore, que narra o impacto dos primeiros filmes na mente de uma criança. “O Filho do Brasil” será a primeira -e talvez a única- oportunidade de milhões de pessoas irem a um cinema. Elas não esquecerão.
Em quase oito anos de governo, o loteamento de cargos enfraqueceu o Estado. A generalização do fisiologismo demoliu o Congresso Nacional. Não existem mais partidos. A política ficou diminuída, alienada dos grandes temas nacionais. Nesse ambiente, o presidente determinou sozinho a candidata que deverá sucedê-lo, escolhendo uma pessoa que, se eleita, será porque ele quis. Intervém na sucessão em cada Estado, indicando, abençoando e vetando. Tudo isso porque é popular. Precisa, agora, do filme.
Embalado pelas pré-estreias, anunciou que “não há mais formadores de opinião no Brasil”. Compreendi que, doravante, ele reserva para si, com exclusividade, esse papel. Os generais não ambicionaram tanto poder. A acusação mais branda que tenho recebido é a de que mudei de lado. Porém os que me acusam estão preparando uma campanha milionária para o ano que vem, baseada em cabos eleitorais remunerados e financiada por grandes grupos econômicos. Em quase todos os Estados, estarão juntos com os esquemas mais retrógrados da política brasileira. E o conteúdo de sua pregação, como o filme mostra, estará centrado no endeusamento de um líder.
Não há nada de emancipatório nisso. Perpetuar-se no poder tornou-se mais importante do que construir uma nação. Quem, afinal, mudou de lado? Aos que viram no texto uma agressão, peço desculpas. Nunca tive essa intenção. Meu artigo trata, antes de tudo, de relações humanas e é, antes de tudo, uma denúncia do círculo vicioso da extrema pobreza e da violência que oprime um sem-número de filhos do Brasil. Pois o Brasil não tem só um filho.
Reitero: o que escrevi está além da política. Recuso-me a pensar o nosso país enquadrado pela lógica da disputa eleitoral entre PT e PSDB. Mas, se quiserem privilegiar uma leitura política, que também é legítima, vejam o texto como um alerta contra a banalização do culto à personalidade com os instrumentos de poder da República. O imaginário nacional não pode ser sequestrado por ninguém, muito menos por um governante.
Alguns amigos disseram-me que, com o artigo, cometi um ato de imolação. Se isso for verdadeiro, terá sido por uma boa causa.
A reação já se faz sentir em várias instâncias. Cesar é funcionário da TV Educativa do Paraná, atuando como comentarista. No Estadão, uma reportagem sobre isto: O governo do Estado [do Paraná] condenou a manifestação de Benjamin. "O governo manifesta forte indignação com o texto do funcionário da TV Educativa, considerando a publicação do artigo, ainda mais em um jornal claramente de oposição ao governo federal, uma atitude injustificada, absurda, fora de qualquer propósito, e parece que a serviço de uma determinada corrente político eleitoral", disse o secretário da Comunicação, Benedito Pires. [grifos do PoPa]
Repare que o secretário não questiona exatamente o conteúdo, mas o fato de ser funcionário da TV e publicar o artigo em jornal de oposição (a Folha???). Demonstra, claramente, como pensam os que controlam o Estado do Paraná. Outros virão, com certeza. É tarefa das mais importantes divulgar este artigo.
obs: o artigo foi copiado do site de Reinaldo Azevedo.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Religião e sociedade - a prova do Enem
Hoje foi o dia da prova do Enem - aquela coisa que o governo inventou para fazer bobagens com ar científico. Aconteceu de uma jovem não fazer a prova, pois sua religião não permite nenhuma atividade antes do por do sol de sábado. Guardar os sábados, ela disse. No entanto, andou correndo de um lado para outro, buscando uma solução. Esta correria toda não fez ela romper o que diz a religião? Ela buscar "seus direitos" e alegar "intolerância religiosa" em uma entrevista não são ações proibidas por sua religião? Afinal, ela não guardou o sábado.
Apenas para pensar: religiões deveriam promover a paz, a tolerância e, principalmente, a convivência em sociedade, atendendo as regras e leis desta mesma sociedade.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
E Zelaya tá fora!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Ignorância e Desinformação
Em declarações difundidas ontem (30/11) pela BBC, da Silva afirma que o reconhecimento do governo de Lobo Soza "está fora de cogitação".
"Não, não e não. Definitivamente não", enfatizou, diante da insistência de jornalistas que pergutavam se o Brasil reconheceria a legitimidade do novo governo, expressada de forma massiva e contundente nas urnas.
...
"Este cidadão (Lobo) tem o direito de fazer as gestões que acredite convenientes. Se houver novidade, vamos discutir o novo, mas por hora, a posição brasileira é de não aceitar o processo eleitoral em Honduras".
Suaves, os hondurenhos. Qualificam de desinformação uma atitude hostil de um governante que tripudiou a democracia deles durante tanto tempo, apoiou a tentativa de uma guerra civil e continua torcendo pelo pior. Sorte dos hondurenhos, que ele nada pode contra a vontade popular de lá.