O cara não é idiota, logo, foi o mentor, ou pelo menos padrinho, da primeira crise militar que se tem notícia depois da redemocratização brasileira. A lei da anistia foi feita para que o Brasil pudesse seguir em frente e anistiar o passado. Alguns dizem que o Brasil precisa conhecer seu passado, no que o PoPa concorda, mas conhecer por inteiro. Acontece que os registro somente existem em instituições oficiais. Como saber o que acontecia nos aparelhos comunistas que tramavam assaltos, assassinatos, terrorismo? Se ficarmos com os poucos escritos que sobraram, temos o manual da guerrilha, de Marighella e depoimentos de terroristas presos, que sempre poderão ser "contestados".
Não é por acaso esta situação. A Dama de Ferro tem exatamente este perfil. Foi no gabinete dela que esta estrovenga foi parida. O cara não é idiota, mas foi parceiro de uma bobagem que nuncanantesnestepaís foi feita: querer reescrever o passado com a pena - e a borracha - de alguns, e não dos melhores, partícipes da história.
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
domingo, 10 de agosto de 2008
Sobre publicidade...
Na Folha de hoje, Eliane Castanhêde faz sua partezinha na publicidade subliminar do governo. Em um longo artigo sobre a revisão da Lei da Anistia, ela comenta os problemas e até parece concordar que esta não é uma discussão sadia e que deveria ser sepultada. Mas, ao final do artigo, ela coloca sua verdadeira opinião: Os seus comandados reunidos no Rio pensam diferente. Para eles, o que o que saiu até agora diz e prova muita coisa contra o governo que quer reabrir a Lei da Anistia para punir militares, mas paga indenizações milionárias para os militantes de esquerda que, na versão deles, sequestraram, mataram e roubaram bancos. Alguns deles em altos postos do próprio governo. Reparem na sutileza das partes grifadas pelo PoPa. Ela, obviamente, não aceita que os esquerdistas [chamados, quase carinhosamente, de "militantes"] da época praticaram sequestros, mataram e roubaram bancos... Mude-se a história, sorrateiramente.
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