A OEA está dizendo que não irá avaliar as eleições de Honduras, assim como Chávez e os outros bolivarianos. O Brasil também afirma que não irá reconhecer as eleições, embora elas tenham sido programadas ainda no governo anterior e sejam necessárias para acabar com a crise. A ser considerada a tese de que não podem existir eleições em governos de excessão, o Brasil está com um problema, pois a eleição de Sarney - e todas as seguintes, por consequência - não têm valor algum. Claro que isto é uma solene bobagem. Aqui e lá.
Zelaya avaliou mal a situação, achando que os gringos iriam lamber suas botas e seus representantes assinaram um acordo com tudo que ele exigiu, incluindo a decisão do congresso para seu retorno. Danou-se, porque não leu o que assinou.
Como o reconhecimento do novo governo por Obama, os países que realmente importam no mundo, irão reconhecer também. Talvez seja bom para Honduras, sair do berço protegido dos companheiros bolivarianos e tratar de produzir para sair da miséria. Viver de esmolas do resto do mundo não é uma boa estratégia de desenvolvimento...
2 comentários:
Vamos acompanhar de perto os próximos passos. Se o pessoal do Zelaya quer fazer boicote. Problema deles. Espero que o Brasil não entre nessa canoa, mas parece já entrou.
Os bolivarianos mais o Brasil, já disseram que não vão aceitar o resultado das eleições. Azar, a tal "comunidade internacional" parece que já aceitou, antes mesmo das eleições...
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