Antes, o ministro Mantega havia dito que era para compensar a falta de arrecadação em função do ajuste da tabela do IR. Vamos ver, um reajuste na tabela, abaixo da inflação, não corresponde a redução da arrecadação, mas - no máximo - mantém a arrecadação nos mesmo níveis. Sabemos, no entanto, que os gastos do governo crescem em ritmo muito maior que a inflação (a oficial, pelo menos) e que a sangria na classe média é a saída óbvia para os burocratas que não pensam em reduzir gastos desnecessários. O PoPa fica a pensar nos gastos em 37 ministérios (quase 39), nos investimentos sem retorno da Copa do Mundo, no tal "trem bala", nos cartões corporativos (que não devem pagar este imposto), na orgia gastadora do Congresso, do Executivo, do Judiciário. Gastança com dinheiro público, desviado do trabalhador. Sim, do trabalhador, pois nada gera recursos financeiros sem trabalho! E o governo não gera nada, logo não trabalha...
168% de aumento. Jornais gostam de falar em 4%, já que o reajuste vai de 2,38% para 6,38%. Quatro pontos percentuais, que representam 168% de aumento no imposto pago. Matemática simples, perfeitamente dominada pelos burocratas de plantão que viram, nesta manobra, a oportunidade de tungar o povo, novamente. Eles seguem estudando outras maneiras. Aguarde!
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