João Paulo é aquele que é reu no processo dos mensaleiros. E ainda tem quem critique Tiririca na comissão de educação e cultura. O palhaço Tiririca entende muito mais de cultura que o outro palhaço entende de justiça. Ou talvez entenda tanto que ainda está por aí, mesmo sendo acusado de ser o que é.
Um comentário:
Mais coisas estranhas tem acontecido na Câmara dos Deputados. Não bastasse um mensaleiro ser alçado à conidção de Presidente da comissão mais importante da Casa, o ex-chefe de gabinete do presidente mensaleiro, na época do Marco Valério, também retomou sua função e anda mandando mais que o Rei.
José Humberto de Almeida, que foi chefe de gabinete do deputado João Paulo Cunha enquanto presidente daquela Casa legislativa, é conhecido por promover jantares e almoços e, assim, agregar o que chama de ‘minha turma’. Dizem as boas línguas que ele ‘manda mais que deputado’. Não à-toa afirma-se que todas as indicações para os cargos de direção na Câmara dos Deputados nessa nova Mesa – sim, o superservidor foi chefe de gabinete do deputado Marcos Maia, enquanto primeiro-vice Presidente da CD, e foi alçado à condição (reconduzido?) de chefe de gabinete da Presidência novamente e, parece claro, está por trás de todas as movimentações de cargo ocorridas recentemente na Câmara.
Ele é conhecido também por não ser muito dado à ‘burocracia’ quando esta ‘atrapalha’ a agilidade daquilo que lhe interessa – aliás, por conta do seu hábito de ‘colocar os processos embaixo do braço e ir ‘resolver’ ele mesmo as pendências’, provavelmente seja o motivo pelo qual os contratos com as empresas do Marco Valério (SMP & B) não tenham recebido todo o tratamento legal que deveriam (tanto é assim, que após o escândalo e os processos contra a Câmara dos Deputados, ele andou meio na geladeira).
Com a volta do ex-mensaleiro João Paulo Cunha, em grande estilo – direto para a Presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, parece que a relutância acabou e o servidor mais poderoso da Câmara dos Deputados decidiu transformar as diretorias em extensões do Partido dos Trabalhadores (dizem as mesmas boas línguas que ou são amigos do José Humberto ou são filiados de longa data no PT – ou as duas coisas). Basta investigar um pouquinho e ver-se-á que a história tem um fundo de verdade.
Dizem que ele é muito bom também em promover eventos que em nada acrescentam de bom à imagem da Câmara, como mostrar os presentes institucionais recebidos pela Câmara dos Deputados, mas que lhe trazem ganhos pessoais em termos de prestígio e bons contatos.
Usar a máquina para agradar parlamentares e autoridades também é uma de suas marcas.
No entanto, se um dia houve um pouco de discrição por parte do Sr. José Humberto, parece que agora que absolvido está seu ex-presidente, João Paulo Cunha, ele anda exagerando na mostra de poder e ganância em garantir que é ele mesmo que dá as cartas. Onde isso vai dar não se sabe, mas espera-se que o pouco de transparência que a Câmara tem demonstrado nessas últimos anos não sofra, repentinamente, um retrocesso.
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