quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Revanchismo - piada de mau gosto

O PoPa andou lendo, no Estadão, que houve uma crise séria no governo brasileiro, quando os comandantes das três forças e o Ministro da Defesa apresentaram seus pedidos de demissão. A origem da crise está em um estudo do Ministro Vanucci, chamado de terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). O revanchismo está na alegada necessidade de revogar uma lei de mais de 30 anos e que pacificou o País. Parecem não dar-se conta que a anistia aos atos terroristas realizados por tantos do atual governo também seria - deveria ser, pelo menos - revogada e ele prestariam contas dos crimes do passado, como querem contra os que torturaram.

Diz o Estadão (que o PoPa copiou do "A Verdade Política"): Ao final de três dias de tensão, o presidente da República e o ministro da Defesa fizeram um acordo político: não se reescreve o texto do programa, mas as propostas de lei a enviar ao Congresso não afrontarão as Forças Armadas e, se for preciso, a base partidária governista será mobilizada para não aprovar textos de caráter revanchista.

EPA! que diabos de acordo é este? Movimentar a base governista para ir contra um projeto de lei remetido pelo executivo???? De todas as insanidades que o PoPa viu partir deste governo esta é, sem dúvida, a mais bizarra.

3 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Tarso é a favor e Jobim contra. Se Dilma for eleita eles vão tentar de tudo para impor políticas de ressentimentos, como gostam de fazer os gramscianos, bolivarianos etc...

José de Araújo Madeiro disse...

PoPa,

É de ver mesmo se os soldados de hoje vão ficar acovardados vendo o Lula e demais da caterva a cada dia tentando desmolarizar às FFAA e a promover sorrateiramente a derrocada das nossas instituições republicanas, dentre elas as FFAA que são permanentes. O Lula é governo e é provisório. Obediência a ele está dentro da constituição. Se não a obedece, abdica tácidamente do direito de ser o chefe supremo delas.

Lula há bastante tempo que deixou de ser o comandante supremo das FFAA, conforme às disposições constitucionais. Não deve ser mais respeitado como chefe, se, ainda, estamos no Estado de Direito, conforme as regras da Carta de 1988.

Os militares, então, estão com medo do que e de quem? Será que Caxias deixou ser o patrono do Exército Brasileiro?

Eu, simplesmente e com particularidade, fiz um juramento solene, como soldado provisório cumprindo meu dever constituicional ao pavilhão nacional e assim o Brasil estará sempre acima de mim, em especial dessa canalha que hoje ocupa e depõe contra os verdadeiros valores nacionias. Estando o Brasil, com esse lastimoso poder corrupto, nessa desgraçada repúbliqueta de Brasília. Não é, portanto, mais a minha verdadeira e magna República Brasileira.

O covarde nega a si próprio e a politicalha reinante de Brasília, não faz justiça a ninguém, jamais ao soldado brasileiro.

Vamos fazer a parte que nos toca e restabelecer a normalidade constituicional da república e da democracia brasileira

Att. Madeiro

PoPa disse...

Esta lei da anistia pacificou o País. Foi ela que permitiu que eles estejam hoje no poder! Um pacto político deste peso não pode ser alterado unilateralmente! Crimes houveram de ambos os lado. Eu diria até que os crimes da esquerda são mais pesados, pois atingiam civis, roubavam e matavam por uma causa que - graças ao próprio regime que combatiam - não acabou com o Brasil!