quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Rapidinho

Não demorou nem dois dias para o candidato a Fidel do Equador mostrar qual sua real intenção na expulsão da construtora Odebrecht do país. O PoPa nem pensou no assunto, pois era coisa de uma construtora enorme, praticamente uma multinacional e um país que contratou seus serviços. Que resolvam entre eles, pensou o PoPa. Aí, uma reação tímida do Itamarati, já começou a preocupar o velho PoPa.

Agora à tarde, a notícia, no Estadão: "Nós estamos pensando seriamente em não pagar o crédito do BNDES (...) que foi concedido por meio da Odebrecht para construção da hidrelétrica", declarou Correa durante uma entrevista a uma TV local. "Ainda mais um empréstimo de centenas de milhões de dólares, de mais de US$ 200 milhões, para um projeto que não presta", acrescentou. E daí? Por que os trabalhadores brasileiros teriam que pagar a conta de um projeto que não presta, mas que foi assinado entre uma empresa privada e um governo legalmente estabelecido? Sim, os trabalhadores brasileiros, pois a grana do BNDES provém do FAT - Fundo de Amparo aos Trabalhadores. É grana privada, que vai para os cofres do governo com a única e exclusiva finalidade de promover a aumento do emprego e da renda do trabalhador brasileiro.

E aí, qual vai ser a posição do governo brasileiro? Alisar o meliante e dizer que ele tem razão? Lugo, Evo e agora Correa! Todos querem tirar uma casquinha do Brasil e nossa diplomacia parece aceitar tudo!

Um comentário:

nedelande disse...

O Lula tá virando Geni para os companheiros latrino americanos.