quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Equador
Há que se fazer uma contabilidade real para explicar à população brasileira e equatoriana sobre este acordo e realizar os ajustes necessários. Nada a ver com a relação entre a construtora Odebrecht e o governo do Equador, pois é uma relação de prestação de serviços que foi cortada de maneira unilateral, com ameaças ao sistema bancário brasileiro. São coisas bem diferentes, pelo visto.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Rapidinho III
Continua a teoria de que o BNDES estaria financiando as empresas para fazerem obras mundo afora. E quem se responsabiliza pelo pagamento? Os governos, através de contratos chamados CCR. Mas isto não faz muito sentido para o Velho PoPa que trabalhou a vinda inteira com contratos bancários! O beneficiário final da obra é o governo do Equador e ele deve ter assinado alguma coisa... mas Dilma insiste em que o problema é da construtora e que Lpt já disse que o Banco não tem relação com o Equador. Enquanto isso, nenhum diretor do BNDES declara absolutamente nada, a não ser que os contratos estão em dia. Por que?
Calote a caminho, ou apenas até o referendo equatoriano? Só falta Lugo.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Rapidinho II
Como? A empreiteira pegou a grana no nome do governo do Equador???? Bem, é verdade que o BNDES financia empresas brasileiras para produzir algo para vender para o exterior. Mas este financiamento funciona como um capital de giro que deve ser devolvido tão logo a obra ou o equipamento estiver montado e funcionando. O financiamento que o aprendiz quer dar calote é - sem sombra de dúvidas - do governo do Equador. Agora, qual o interesse de Dilma em dar este tipo de declaração? Por que não foi um diretor do BNDES? Agora, só falta o Marco Aurélio dizer que a diplomacia exige que se respeite as decisões de outro governo, bla, bla, bla
Ora, se o financiamento está no nome da Odebrecht, até que o cara está certo em não pagar. Por que iria pagar as contas dos outros?
Como previsto, estão preparando o golpe...
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Rapidinho
Agora à tarde, a notícia, no Estadão: "Nós estamos pensando seriamente em não pagar o crédito do BNDES (...) que foi concedido por meio da Odebrecht para construção da hidrelétrica", declarou Correa durante uma entrevista a uma TV local. "Ainda mais um empréstimo de centenas de milhões de dólares, de mais de US$ 200 milhões, para um projeto que não presta", acrescentou. E daí? Por que os trabalhadores brasileiros teriam que pagar a conta de um projeto que não presta, mas que foi assinado entre uma empresa privada e um governo legalmente estabelecido? Sim, os trabalhadores brasileiros, pois a grana do BNDES provém do FAT - Fundo de Amparo aos Trabalhadores. É grana privada, que vai para os cofres do governo com a única e exclusiva finalidade de promover a aumento do emprego e da renda do trabalhador brasileiro.
E aí, qual vai ser a posição do governo brasileiro? Alisar o meliante e dizer que ele tem razão? Lugo, Evo e agora Correa! Todos querem tirar uma casquinha do Brasil e nossa diplomacia parece aceitar tudo!
domingo, 10 de agosto de 2008
Presidência TV
O texto é longo, e o PoPa resolveu colocar aqui apenas alguns trechos. Se o leitor se interessar no conteúdo integral, clica aqui.
A publicidade pode convencer-nos que precisamos coisas inservíveis. Sobretudo estes comerciais que nos colocam abestados por vários minutos. Assim, as pessoas compram desde super extratores de sucos e mágicos tira manchas, até novas religiões. Os tele pastores brasileiros do "Para de Sofrer" sabem o poder que têm estes comerciais. E, quanto mais se repete e quanto mais os vemos, mais convencidos estaremos.
O governo equatoriano também tem sabido usar magistralmente a publicidade. Com uma bem organizada e coesa estratégia de comunicação, nos vendem promessas a toda hora do dia. Todos os ministérios e instituições governamentais estão alinhadas a uma mesma linha e estratégia publicitária. Até as empresas estatais que, em teoria, são independentes, como Alegre, se unem à voz do governo. Assim, como não terminar comprando a mensagem presidencial?
... aos equatorianos já custou mais de 14 milhões de dólares as campanhas oficiais onde nos repetem que a pátria já é de todos. Mais do que qualquer um dos últimos governos gastou.
... o governo faz seis horas de publicidade ao dia.
Até que ponto a popularidade do governo se baseia em sua publicidade e até que ponto em uma real sensação de bem estar da população? Mais, até que ponto a sensação de bem estar das pessoas se deve a uma melhoria real em suas vidas ou a ter um governo que le diz, todo o dia, que a vida está melhor, que a mudança e o bem estar estão chegando?
... Agora é a vez da publicidade da nova constituição. Se nos dizem todo o dia que esta é a melhor constituição da história, que o obscuro passado nacional será sepultado e que começa uma nova era, como não acreditar? Como não comprar este maravilhoso aparato que fará nossas vidas tão felizes?
...
Assim a história se passa no Equador, na Venezuela, na Bolívia e, muito provavelmente, no Paraguai de Lugo. Os argentinos não são assim tão suscetíveis à publicidade oficial, aparentemente. No Brasil, as tentativas são frequentes, mas não tão exitosas, aparentemente. Mas apenas aparentemente. Aqui, há resistência, mas o oficialismo é mais esperto, também...
domingo, 20 de julho de 2008
Jaime Bayly
Um programa diário de entrevistas, de Miami, comandado pelo peruano Jaime Bayly, oferece muitas e interessantes análises da política mundial, em especial, a latino americana. Vale a visita ao site http://www.mega.tv/bayly.shtml, para conhecer este comentarista. Há links para assistir a todos os programas. São um pouco longos, mas vale a pena assistir alguns!
No Youtube, alguns destes vídeos:
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Parabéns, América Latina! Parabéns, Colômbia! Parabéns, Uribe!

Enquanto isso, no Equador, completamente desnorteado, o ministro da Defesa do Equador, Xavier Ponce, declarou: "É uma lástima que não tenha sido iniciado um processo de paz e sim um resgate. É algo que o mundo já esperava". Ponce indicou que o resgate diminui ainda mais as possibilidades de uma saída política para a situação vivida na Colômbia e insistiu que o Equador advoga por uma "saída integral" ao problema, pela libertação dos reféns e pelo acordo de paz. Segundo ele, os reféns deveriam ser deixados de lado até uma negociação mais ampla...
O PoPa espera, ansioso, as declarações de Chávez e Marco Aurélio Garcia!
Imagem: efe/Estadão
domingo, 13 de abril de 2008
Enquanto isso, na Venezuela...
"Estávamos trabalhando na libertação de um terceiro grupo e tínhamos pedido que nossa amiga Ingrid estivesse neste grupo"
"A libertação devia acontecer no Equador, é por isso que Raúl Reyes estava lá".
Palavras do líder bolivariano. Então, ele sabia que Raúl Reyes estava no Equador e, por consequência, Correa (presidente do Equador) também sabia. Quem muito fala, fala demais.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Ministro da Defesa
domingo, 6 de abril de 2008
Mais bobagens equatorianas
Ou seja, um narcotraficante equatoriano, que participava de um grupo cujas ações contra o poder legalmente instalado na Colômbia, inclui seqüestro, assassinato, tráfico, ele acha "legal"? O que este marginal fazia era "permitido" pelo presidente do Equador?
domingo, 16 de março de 2008
Desde Equador
As três terroristas das farc que foram pegas, pobrezinhas, de pijamas, estão recebendo a melhor atenção médica possível em um hospital federal do Equador, pago com nosso dinheiro; enquanto que milhares de desabrigados na costa equatoriana sofrem com a falta de atenção do governo. Estes desabrigados, que perderam tudo, não têm nem o que comer, que dirá de atenção médica; e, no entanto, para as três terroristas, mandaram buscar até seus familiares.
El PAIS definitivamente está al revés.
quinta-feira, 6 de março de 2008
OEA
quarta-feira, 5 de março de 2008
Diplomacia peruana
Disse Garcia: “que si la incursión militar de las fuerzas colombianas a Ecuador hubiera ocurrido en Perú, diría que es inaceptable”... “ningún país puede permitir que comandos de la guerrilla y la subversión se asilen y permanezcan dentro de su territorio, para desde ahí atacar a la democracia de otro país”.
Paz, ora a paz...

Convenhamos, isso é papo de quem quer a paz? O que, ou melhor, quem ganha com isto? Qual será a posição do povo do Equador nesta história? Eles quererão a guerra com o país vizinho? Eles concordam que seu país possa se tornar um aliado de traficantes? O PoPa acredita que, com estas declarações, o Itamarati vai ter que repensar sua posição e ser um pouco mais duro nas suas declarações, para tentar contornar a cantinflada destas caras... Isso de querer condenar a Colômbia simplesmente, já não está dando certo, pois este carinha está "se achando" demais!
Imagem: Raúl. Este guerrilheiro estava meio fora de forma... muito melhor alimentado que os seus reféns.